O TRABALHO NO NOVO NORMAL

O TRABALHO NO NOVO NORMAL

A retomada das atividades pós-pandemia exige uma nova maneira de pensar e administrar seus negócios. Muitos empresários e empreendedores, que conseguiram sobreviver neste período, sofreram com demissão de pessoal ou pelo menos redução de jornada e salários, com falta de demanda, com desequilíbrio financeiro, enfim, uma imensidão de transtornos inesperados.

Para voltar às atividades vem a pergunta: como se adaptar ao “novo normal”, à nova realidade?

A engrenagem econômica começa girar timidamente e, os que não estiverem preparados, perderão ainda mais; a concorrência é implacável.

Vivi sofrimentos semelhantes em minha carreira profissional e, graças a Deus e muito esforço, consegui superar várias crises.

Preocupado com o futuro do país e com o propósito de cooperar com os geradores de empregos que geram progresso para todos, resolvi oferecer o livro O Trabalho – Mais Resultado com Menos Esforço/Custo – Passos para Produtividade – com desconto especial de 70%, ou seja, por R$30,00 mais frete.

O livro é uma agradável e instigante incursão nos negócios, destacando: o papel das lideranças na formulação de estratégias para assegurar o crescimento, a competitividade e os lucros; ética e sustentabilidade; o planejamento global e operacional; a eficácia da meritocracia em promover a competência; uma vasta gama de soluções que geram valor, reduzem custos, aumentam a produtividade e os resultado finais do negócio.

A consistência da linha temática – a valorização do ser humano e a paixão pelo trabalho produtivo, visto como o único meio de gerar riquezas para a sociedade – convence de que vontade e aptidões são condições sine qua non para o sucesso no complexo mercado mundial.

Como bônus complementar, para quem comprar 50 livros, apresentarei a palestra “Gestão de Mudança” em data e local a serem combinados.

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RETOMADA DO CRESCIMENTO PELO TRABALHO

RETOMADA DO CRECIMENTO PELO TRABALHO

Em consequência dos inúmeros likes e comentários ao artigo “Trabalho no Novo Normal” recém-publicado, reconhecendo a importância de meu propósito em cooperar com os geradores de empregos, resolvi estender a oferta de descontos para aquisição do livro “O Trabalho – Mais Resultado com Menos Esforço/Custo – Passos para Produtividade” em três condições:

  • Unitário com desconto especial de 70%, ou seja, por R$30,00 mais frete;
  • Pacotes com 20 (vinte) unidades por R$600,00 com frete incluso – uma excelente oportunidade para distribuir para suas equipes ou presentear profissionais, empresários e empreendedores amigos.
  • Pacotes com 50 (cinquenta) unidades e mais uma palestra sobre “Gestão de Mudanças”, com direitos a autógrafos, por R$1.500,00.

Trata-se de uma revigorante ação para desenvolvimento e de pessoas e empresas; um investimento de alto valor e baixo custo.

O livro de 544 páginas, considerado como “livro de mesa” de executivos e líderes, estimula a geração de riqueza explanando as virtudes do know how e do know why. Um amplo estudo de teorias e práticas abrangendo de estratégias à micro movimentos passando por planejamentos, processos, métodos, medida do trabalho  e tudo que contribui para o incremento da produtividade.

Para avaliarem o conteúdo do livro, segue uma degustação sobre Pensamento Estratégico contido na página 32:

Um senhor idoso vivia sozinho em sua pequena propriedade. Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão. O senhor então escreveu a seguinte carta ao filho:

“Querido filho, estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão. Com amor, Papai”

Poucos dias depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: ”PELO AMOR DE DEUS, PAPAI. NÃO ESCAVE O JARDIM! FOI LÁ QUE ESCONDI OS CORPOS”.

Às quatro horas da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes federais e policiais apareceu e cavou o jardim inteiro, sem encontrar corpo algum.

Confuso, o velho escreveu uma carta ao filho contando o que acontecera.

Em resposta, escreveu-lhe o filho:

“Pode plantar seu jardim agora, papai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento”.

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HOME OFFICE

HOME OFFICE

Ou “Escritório em Casa”, é uma modalidade de trabalho já praticada em grandes empresas há décadas. Os empregados fazem suas atividades a partir de suas casas, sem terem que ir ao escritório da empresa. Existem horários fixos para reuniões semanais, na maioria das vezes por “conference call” e periodicamente um encontro de toda a equipe na empresa ou centro de convenções, para avaliação dos resultados, etc. Conversas individuais com seu líder para prestação de contas e orientações mantém o profissional engajado e motivado. O líder, por sua vez, tem que se adaptar a liderar equipes remotas.

O esquema é bastante racional. Não faz sentido deslocar-se para um escritório e, de lá, sair para uma visita ou contato telefônico a clientes e fornecedores; isso pode ser feito de sua própria casa. Só a economia em deslocamento já é um grande aumento em produtividade. Para ir a seu “escritório em casa” o deslocamento é de alguns metros enquanto que para atravessar a cidade é de quilômetros. Só a economia de tempo no trânsito vale muito a pena.

Entretanto, isto não significa o tradicional “levar serviço para casa” para completar o que não foi feito durante o expediente. Trata-se de outra rotina. No começo é uma beleza para as crianças que podem ter pai ou mãe para brincar e fazer lições o tempo todo. Precisa-se ter o cuidado de não mudar seu nome para “Jaques” – “já que ce taqui”, vai à padaria, “já que ce taqui”, vai buscar… Também não funciona usar a mesa da cozinha ou da sala para esparramar seus papeis e recolhe-los toda hora para ceder lugar aos propósitos do móvel. Não se pode misturar as coisas.

Muita organização, disciplina e autocontrole são necessários para ser um profissional trabalhando em casa. Ter um local separado para uma “estação de trabalho” é o primeiro passo; se não tem um cômodo livre, arranje um locar em que possa posicionar seu computador, sua impressora, seus livros e papéis, carregador de celular, etc. Esse local deve ser claramente demarcado para se ir e voltar dele durante a jornada. Fazer a barba ou maquiagem, vestir roupa adequada e deslocar-se para lá como se fosse sair ou receber um cliente. Esse local não deve ser ambiente para brincar com as crianças nem ser interrompido para outros assuntos e tarefas.

Use a distribuição lógica das 24 horas que todos dispõem: 8 horas para sono, 8 horas para o trabalho, 8 para todas as demais coisas. Faça um planejamento de seu trabalho e uma agenda com horário de início, intervalos e fim; seja disciplinado! Lembre-se que, neste local e momento, você é um profissional que vai ganhar seu pão para viver. Nas horas previstas para café, almoço, pausas, saia deste ambiente e vá para outros locais. Não leve comida para mastigar enquanto está trabalhando, nem trabalho para fazer enquanto almoça ou convive com a família; seja focado. Seu trabalho renderá mais, sua qualidade de vida muito melhor e sua felicidade mais ampla.

Neste momento caótico, aqueles que podem ter seu “Home Office” devem ter uma enorme gratidão por terem casa, atividade e vida. Devem começar seu dia com orações por seu trabalho, por sua saúde e de sua família, pela recuperação de todos os infectados e pela retomada do trabalho de toda a sociedade.

A vida continua! Já superamos muitas epidemias e pandemias, muitas pragas até o bug do milênio, e desta vez, com uma sociedade mais consciente valorizando os humanos, seremos vencedores. Basta lembrar João 16:33:

“Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Jesus.

claudiney@fullmann.com.br

 

E AGORA

E AGORA?

 Passou a Páscoa, terminou a quaresma e vai terminar a quarentena. Nada será como antes! Temos que encarar a realidade como ela é, não como foi ou gostaríamos que fosse. As consequências do Codiv-19 e a aproximação da Ind. 4.0 mudarão completamente os cenários empresariais e profissionais.

Prevê-se que sofrerão impactos negativos no curto prazo as atividades de Turismo e Lazer, Aviação e Navegação, Automóveis, Construções e Transações Imobiliárias, Manufatura de bens não essenciais, Seguradoras, Serviços financeiros, Educação nos moldes tradicionais, Petróleo e Gás.

Por outro lado, sofrerão impactos positivos as atividades de Agricultura, E-commerce, Logística, Tecnologias de Informação e Comunicação, Cuidados pessoais e de saúde, Processamento e distribuição de alimentos, Suprimento e serviços médicos, além de energia.

Vieram para ficar: Inteligência artificial, veículos elétricos e autônomos, impressão 3D, energia eólica e solar, dessalinização das águas, escaneamento de biomarcadores por celular e cirurgias remotas, robôs agrícolas, proteína de insetos… Ficção científica do passado tornou-se a realidade atual e que impacta as atividades humanas.

Algumas profissões deixarão de existir: Agente de viagem, Assistente jurídico, Atendente de bancos e seguradoras, Caixa de lojas e supermercados, Comissário de bordo, Contador e Auditor, Corretor de Imóveis, Secretárias, Repórter de jornal impresso e todas aquelas atividades que podem ser feitas remotamente pelos usuários, independente de contato pessoal – tudo virtual.

Em compensação outras profissões terão destaque: Atendente de Idosos, Designer, Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Energia, Gestor de Qualidade de Vida, Psicólogo, Professor, Segurança da Informação, Terapeuta de Final de Vida, web marketing e tudo o que possa ser feito pelo iPhone.

Agora é o momento de empresas e profissionais se reinventarem. Empresários e empreendedores podem contar comigo para um “Check-up Empresarial” e uma consultoria para delinear novos rumos para o sucesso. Profissionais podem receber minha mentoria para uma avaliação completa das insatisfações e frustrações de sua situação e ter uma orientação para retomada de seu  crescimento. Fiquem à vontade para me contatar.

Sempre oriento: Aceite o que não pode mudar, mude o que não pode aceitar e peça a Deus discernimento na decisão.

Exemplo de uma coisa que não posso mudar é a chuva, mas ela não me paralisa; posso usar um guarda-chuva, uma capa, uma galocha e o que for necessário para enfrenta-la ou esperá-la passar. Mas, quando algo ferir meus princípios morais e éticos, meus brios ou minha integridade, não aceitarei – lutarei com todos meus recursos para mudar a situação.

claudiney@fullmann.com.br

Liderança na Ind. 4.0

LIDERANÇA na Ind. 4.0

Líderes enfrentarão desafios maiores com a quarta revolução industrial, Ind. 4.0 como é hoje designada, ao comandarem humanos e robôs simultaneamente. Lidar com a inteligência humana e com a inteligência artificial ao mesmo tempo requer uma revisão completa dos conceitos e atitudes estudados até agora.

As novas gerações z e alfa demandam estilos de liderança diferentes dos das gerações anteriores que ainda estão no mercado.

Uma nova maneira de pensar as emoções e o pensamento surgiu quando os psicólogos articularam definições mais amplas de inteligência e também novas perspectivas sobre a relação entre sentimento e pensamento, mas não consideravam a inteligência artificial

A designação de inteligência emocional mais antiga remonta a Charles Darwin, que em sua obra referiu a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação. Embora as definições tradicionais de inteligência enfatizem os aspectos cognitivos, como memória e resolução de problemas, vários pesquisadores de renome no campo da inteligência estão a reconhecer a importância de aspectos não cognitivos.

Na década de 1920, o psicometrista Robert L. Thorndike, na Universidade de Columbia, mencionou a possibilidade de que as pessoas pudessem ter inteligência social – a habilidade de perceber estados internos, motivação e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção.

Na década de 1940, David Wechsler, descreveu a influência dos fatores não intelectuais sobre o comportamento inteligente, e defendeu ainda que os nossos modelos de inteligência não estariam completos até que esses fatores não pudessem ser adequadamente descritos.

Em 1983, o professor Howard Gardner da Universidade de Harvard, em sua teoria das inteligências múltiplas, introduziu a ideia de incluir tanto os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações) quanto de inteligência interpessoal (capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos outros). Para Gardner, indicadores de inteligência como o QI não explicam completamente a capacidade cognitiva. Assim, embora os nomes dados ao conceito tenham variado, há uma crença comum de que as definições tradicionais de inteligência não dão uma explicação completa sobre as suas características.

O primeiro uso do termo “inteligência emocional” é geralmente atribuído a Wayne Payne, citado em sua tese de doutoramento, em 1985. O termo, entretanto, havia aparecido anteriormente em textos de Hanskare Leuner (1966). Stanley Greenspan também apresentou em 1989 um modelo de inteligência emocional, seguido por Peter Salovey e John D. Mayer (1990), e Goleman (1995).

Na década de 1990, a expressão “inteligência emocional”, tornou-se tema de vários livros (e até best-sellers) e de uma infinidade de discussões em programas de televisão, em escolas e mesmo em empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman, redator de Ciência do The New York Times, em 1995. No mesmo ano, na capa da edição de Outubro, a revista Time perguntava ao leitor – “Qual é o seu QE?” – apresentando um importante artigo assinado por Nancy Gibbs sobre o livro de Goleman e despertando o interesse da mídia sobre o tema. A partir de então, os artigos sobre inteligência emocional começaram a aparecer com frequência cada vez maior por meio de uma ampla gama de entidades acadêmicas e de periódicos populares.

A publicação de “The Bell Curve” (1994) pelo psicólogo e professor da Universidade de Harvard Richard Hermstein e pelo cientista político Charles Murray lançou controvérsias em torno do QI. Segundo os autores, a tendência era que a sociedade moderna se estratificasse pela definição de inteligência, não pelo poder aquisitivo ou por classes. O que causou maior polêmica e indignação por parte de inúmeros setores da sociedade foi a afirmação dos autores de que, no que diz respeito à inteligência haveria diferenças entre as etnias.

Salovey e Mayer (2000) definiram inteligência emocional como: “…a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.”

Dividiram-na em quatro domínios:

Percepção das emoções – inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.

Uso das emoções – implica a capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.

Entender emoções – é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;

Controle (e transformação) da emoção – constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.

Assim, definem a inteligência emocional dentro desses quatro domínios pensando em promover não só a inteligência emocional, como também um crescimento intelectual, assim, “Inteligência emocional envolve a habilidade de perceber com precisão, avaliar, e expressar emoções; a habilidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a habilidade de entender emoções e conhecimento emocional; e a habilidade de regular emoções para promover inteligência emocional e crescimento intelectual”.

Para esses autores os indivíduos que possuem uma inteligência emocional elevada são capazes de gerenciar as suas emoções com precisão, conseguem lidar melhor com questões sociais e não se envolvem em comportamentos problemáticos e vícios, como elucidam os autores:

“O indivíduo de IE elevada, mais centralmente, pode perceber melhor as emoções, usá-las no pensamento, entender seus significados e gerenciar emoções, do que outras. Resolver problemas emocionais provavelmente requer menos esforço cognitivo para esse indivíduo. A pessoa também tende a ser um pouco mais elevada nas inteligências verbais, sociais e outras, particularmente se o indivíduo tiver uma pontuação mais alta na porção de emoções compreensivas da IE. O indivíduo tende a ser mais aberto e agradável que os outros. A pessoa de alta IE é atraída para ocupações que envolvem interações sociais como ensino e aconselhamento mais do que para ocupações envolvendo tarefas administrativas ou administrativas. O indivíduo de IE elevada, em relação a outros, é menos apto a se envolver em comportamentos problemáticos e evita comportamentos autodestrutivos, comportamentos negativos, como fumar, beber em excesso, abuso de drogas ou episódios violentos com outras pessoas”.

Daniel Goleman (1998) definiu inteligência emocional como: “…capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”

Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso.

Segundo ele, a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:

 

Autoconhecimento emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;

Controle emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;

Automotivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;

Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; e

Habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.

As três primeiras são habilidades intrapessoais e as duas últimas interpessoais.

 

Tanto quanto as primeiras são essenciais ao autoconhecimento, estas últimas são importantes em:

 

Organização de grupos – habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea.

Negociação de soluções – característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.

Empatia – é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum.

Sensibilidade social – é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.

 

Metainteligência Emocional

É um conceito de Inteligência Emocional que vai além… Além de apenas descrever ou reconhecer os próprios sentimentos, os dos outros e lidar com eles.

O prefixo “Meta” nos remete a um posicionamento futuro, um estado desejado que se faz ao mesmo tempo de parâmetro e estímulo. A escritora Ella Wheeler disse o seguinte: “Um barco sai para o leste, outro para o oeste, levados pelo mesmo vento que sopra. É a posição das velas, e não o sopro do vento, que determina o caminho que eles seguem. Assim também são os nossos caminhos na vida, é a posição da nossa alma que determina a meta, e não os acontecimentos do mundo.”

Metainteligência Emocional é a metodologia de Autoconhecimento com bases em Psicologia, PNL, Filosofia, Coach e Neurociência que tem como objetivo ajudar as pessoas a ajustarem o direcionamento das suas vidas, não somente pela meta que querem atingir ou pelo sonho que querem realizar, mas pelo redescobrimento da sua essência.

Qual seu próximo passo?

Um líder de alta performance, para ter um pleno sucesso, deve fazer uma reflexão sobre os diversos pontos explanados e seus domínios, pontuar aqueles em que vê potenciais de melhorias, selecionar os mais críticos, priorizar um ou dois e trabalhar em cima deles para uma melhoria contínua. Nesta etapa um bom mentor pode auxiliar no estabelecimento de um plano de ação.

Podem contar comigo para essa evolução.

claudiney@fullmann.com.br

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MENOS RADICAL 1

MENOS RADICAL

 Não se mata pernilongo com tiro de canhão! O estrago é maior que o objetivo.

Escrevi sobre a Quarentena – sou a favor principalmente para proteger o grupo de risco; idosos, pacientes crônicos e deficientes imunológicos; Escrevi sobre Home Office – sou a favor de uma modalidade que já existia e que se intensificará para quem tem atividade administrativa ou vendas e pode explorar a tecnologia para se comunicar remotamente; Escrevi sobre a Volta ao Trabalho – preocupo-me com os autônomos e informais que devem estar na linha de frente para proteger suas famílias com provisão diária e que não têm reserva financeira para o amanhã. São totalmente dependentes do trabalho diário para não sofrerem penúrias e sobreviverem.

Nada disso é contraditório. Sem radicalismo precisamos de equilíbrio. Entendo que o propósito dos responsáveis pela saúde é óbvio: salvar vidas! Mas, e a consequente situação econômica? Ah, isso é com o Paulo Guedes…

Calma lá! Precisamos ser utilitaristas. Governantes e Líderes com caneta na mão devem decidir o agora, o hoje, mas não podem deixar de olhar o amanhã. Tive uma dolorosa experiência quando fui obrigado a demitir um terço de meus empregados de uma só vez: 600 pessoas, impactando mais de 2.000 de seus dependentes; mas salvei 1.200 empregos e retomei as atividades contratando deficientes físicos – surdo-mudo, cego e paraplégico – que tinham menos oportunidades. Foi um decisão sofrida para escolher o menos pior! Como um médico amputa o pé de um paciente para salvar sua perna e o seu corpo.

As decisões governamentais baseiam-se em dados estatísticos. Porém estatística é igual biquíni: mostra tudo, mas esconde o essencial.

Vejamos os fatos: em 30/03/2020 o Ministério da Saúde divulgou 4.579 casos com 159 mortes desde o dia 17/03 quando houve o primeiro óbito de um homem de 62 anos, diabético e hipertenso.

Não se mostrou a faixa etária dos 159 mortos e a preexistência de doenças graves.  Tampouco se mostrou o número de pessoas recuperadas e imunizadas dos 4.579 casos registrados. Para quem gosta de percentagem, a quantidade de mortos no Brasil pelo corona vírus é 0,00000076.

Não se mostrou também a quantidade de mortes no mesmo período causadas por: dengue, caxumba, câncer, acidentes de trânsito, homicídios, infarto, etc. Quantos morrem na fila do SUS a espera de consultas, exames, cirurgias por vários meses?

Temos uma população economicamente ativa de cerca de 130 milhões que não pode, nem deve ficar ociosa. Estamos num país tropical e esse vírus gosta do inverno. Quantos casos de contaminação foram registrados no carnaval? Havia muitos estrangeiros no meio da multidão, prováveis vetores?

Lembremo-nos da Palavra em 2 Timóteo 1.7: “Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.

claudiney@fullmann.com.br

NOVO NORMAL

NOVO NORMAL 

Nada mais será como já foi antes do Codiv-19!

A quarentena forçada nos fez por em prática o que sempre chamo de ALO – Arrumação, Limpeza e Ordem; quem tem casa e trabalho administrativo e relacional pode fazer o Home Office; quem não pode ir às escolas vivenciou o EAD – Educação A Distância; quem não pode abrir as portas de seu comércio adotou a prática das pizzarias – Delivery. Enfim, comprovou-se a tese de que a crise desenvolve a criatividade. Quando a água chega ao umbigo, qualquer um aprende a nadar.

Essas práticas evidenciaram outras vantagens: menos trânsito, menos poluição, menos gastos com supérfluos; mais solidariedade – moradores de condomínios que mal se conheciam passaram a trocar favores e se unirem para ajudar os mais necessitados; mais contatos, mesmo que virtuais, com familiares e amigos; mais tempo para dormir e inventar brincadeiras em casa com filhos menores etc. etc.

Empresas que adotaram Home Office com seus parceiros reduziram seus custos com uso de espaço, consumo de energia, cafezinhos e tudo mais, perceberam ainda que a produtividade aumentou com menos esforços de seu pessoal. Só o tempo ganho em não ter deslocamentos nem trânsito já compensou a ausência dos escritórios. Esta prática passará a ser o novo normal. Por que voltar ao que era antes? Graças à tecnologia, as comunicações ficaram mais fáceis. Chamadas com vídeo quase substituem o presencial. Porém, como já comentei em artigo anterior sobre Home Office, é necessário ter muita disciplina para não misturar a vida profissional com a pessoal e familiar. Organizar o local e seguir uma agenda rigidamente é um ponto de partida. Cuidado ainda com o excesso de mensagens das redes sociais e dos lives que recebemos – devemos ser seletivos.

Clientes também estão se adaptando ao novo normal. Os encontros presenciais com gerentes de bancos, médicos, compradores e fornecedores passam também a ser virtuais. No começo se estranha e depois se acostuma. Nos meus cursos, palestras ou mentoria, falo muito em “mude antes que seja obrigado a mudar”; agora precisamos mudar mais depressa ainda e muitos precisam de aconselhamento para a nova realidade.

Em vez de ir à escola, assistir aulas em casa é outra decisão sábia. A EAD também não foi novidade, mas passou a ser bem assimilada. O tempo economizado em deslocamento proporciona mais tempo para dedicação aos estudos. Acompanhar seus professores ao vivo, palestrantes por meio de lives no Instagram ou Youtube, reunir-se e trocar ideias com amigos pelo zoom ou outros aplicativos, visitar museus, ler e-books, é uma maravilha! E pensar que ”no meu tempo” era necessário ir a uma biblioteca… Agora será, ou já é, outro novo normal.

Com o “delivery” passou-se a explorar mais o comercio local. Maior comodidade a preços justos e benefício também para outras pessoas. O setor logístico tem de se desenvolver rapidamente para este novo normal onde velocidade é o diferencial. Recentemente tive uma experiência interessante: moro a menos de quinhentos metros de um restaurante excelente, mas não estava a fim de sair de casa e pedi uma refeição para ser entregue em minha casa. Quando chegou o entregador e fui buscar a encomenda na portaria comentei “é tão perto para você se deslocar que não vale a pena” e o rapaz me disse: “eu que lhe agradeço, pois só assim posso ganhar um dinheirinho”. Atualmente é normal eu pedir pelo aplicativo, pois estou ajudando mais alguém. Claro que também é agradável ir até o restaurante e ser atendido por um simpático garçom.

Na economia, o novo normal será um Estado reduzido! Termos o mínimo necessário e suficiente de “representantes do povo” com seus gabinetes e assessores. Teremos ainda uma nova sistemática política, mas isto é assunto para outras reflexões de gente do bem.

Lembremo-nos da Palavra em Gálatas 6:9 “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”.

claudiney@fullmann.com.br

O Poder do Obvio

A Mudança é Necessária – Óbvio!

Claudiney Fullmann

É óbvio que o crescimento é um processo de sucessivas mudanças; mas não é fácil lidar com isso, sempre há resistências. Embora seja uma das verdades da vida, a outra é a morte, quando chega o momento, todos sofrem por trazer incertezas e medo do desconhecido. Identifica-se procrastinação, mesmo naquelas pessoas conscientes, de que para melhorar é preciso mudar. Não se consegue atingir resultados diferentes fazendo as mesmas coisas, também óbvio! Muitos se acomodam e convivem com uma rotina improdutiva, reclamando às vezes, mas sem procurar alternativas, sem encarar a realidade como ela é, não como ela foi ou gostaria que fosse. O Poder do Óbvio é superior ao Poder do Hábito.

Para alguém admitir que precisa mudar, não é fácil. Um ponto de partida para a identificação do óbvio é a insatisfação.

No mundo empresarial, pratica-se a Gestão da Mudança, considerando transformações e evoluções e estabelecendo-se um plano que contempla fases de implantação para uma situação complexa. Recomenda-se para os Gestores: Mude antes que seja obrigado a mudar! – lidere a mudança!

Existem basicamente quatro tipos de mudanças:

Estratégica à quando se muda a missão da organização ou orientação de seus negócios.

Estrutural à quando se reformula a estrutura da organização. Por exemplo, a mudança de vendas de uma loja para o comércio eletrônico. Apenas um mostruário ou catálogo são disponibilizados aos clientes que selecionam o desejado, encomendam em um site e recebem o produto em casa. A estrutura comercial e de logística são obviamente mudadas.

Focada em Processos à quando são introduzidas novas tecnologias ou adotados novos métodos e técnicas, como automação da produção, impressão 3D, etc.

Focada em Pessoas à voltadas ao desenvolvimento de comportamentos, conhecimentos, atitudes, habilidades e desempenho dos empregados.

Focada em Resultados à objetivando aumento da lucratividade, recuperação de fatias de mercado, incremento de produtividade, melhoria da qualidade etc.

É obvio que para se promover e gerir uma mudança parte-se dos efeitos indesejáveis, e deles derivam-se as causas e definem-se os objetivos da mudança.

Vejamos um exemplo de mudança focada em processos em uma indústria. Uma empresa tem falta de pontualidade no atendimento a clientes. Para uma mudança dessa realidade é necessário determinar um Objetivo óbvio de garantir a pontualidade de todos os prazos combinados com os clientes.

Líderes que envolvem e motivam suas equipes se valem de questionamentos pertinentes de: Onde estou? Onde quero estar? Como chegar?

Na etapa Onde Estou busca-se identificar “O quê mudar?”. Muitas pessoas apontam inúmeras razões para mudar, a lista é imensa; reclamar todo mundo sabe, é fácil levantar a “problemática”.

Na etapa Onde Quero estar procura-se “Para o quê mudar?”. Retomando-se o sonho de um empreendedor e o propósito da constituição do negócio de querer ser lucrativo e obter retorno sobre o investimento, um menor número de pessoas consegue projetar uma proposta viável de mudança, uma “solucionática”.

Na etapa Como chegar consegue-se abrir caminho para a mudança, para o melhor, para o racional e produtivo. Menos pessoas ainda conseguem visualizar o “como”. Transformar hábitos arraigados para uma situação obviamente melhor não é uma tarefa simples. Exige muito pensamento, ação e avaliação das consequências. Neste momento, a atuação da liderança ou de um consultor usando técnicas como “Árvores da Realidade” ou “Work out” dentre outras, pode orientar as pessoas envolvidas a serem criativas, inovadoras e visualizar um futuro próspero.

Para garantir que esse objetivo seja alcançado, precisam ainda ser considerados outros aspectos como: Habilidades, Motivações e Recursos, e então estabelecer um plano de mudança. Vale lembrar que, se faltar o Objetivo, tem-se uma confusão; se faltarem Habilidades, tem-se a ansiedade; se faltarem Motivações, tem-se uma mudança parcial; se faltarem Recursos, tem-se frustração e, finalmente, se faltar Plano, tem-se uma falsa partida – nada acontecerá – óbvio.

Nessa Gestão da Mudança a comunicação tem imensa importância: O óbvio não precisa ser explicado; por outro lado, nem todos processam telepatia – não conseguem captar o que o outro pensa. Nem todos estão na mesma frequência de pensamento. Quando se quer atribuir tarefas para pessoas, um processo deve ser detalhadamente esmiuçado para que haja padronização. O poder do óbvio acontece quando há uma boa comunicação verbal ou escrita. Não se pode supor que outros entenderão suas intenções sem que a comunicação seja objetiva e clara. Certamente o óbvio precisa ser dito, não interpretado. Nunca pensar que outros entenderão seu pensamento silencioso, por mais que se diga que para bom entendedor meia palavra basta.

É óbvio que as Habilidades precisam ser desenvolvidas ou atualizadas. Rever a maneira de negociação da área comercial para vender a capacidade instalada, não além dela; treinar novos métodos mais produtivos e seguir a programação de pedidos. Peter Drucker afirma: “coisas tão óbvias não são feitas e, muitas vezes, ocorrem conflitos entre gestores e subordinados por tarefas não realizadas por falta de comunicação eficaz”. Para incremento da produtividade, busca-se simplificar e racionalizar situações complexas com a óbvia intenção de tornar as coisas mais rápidas e menos fatigantes – um trabalho com mais resultado e menos esforço/custo. Sempre podemos melhorar!

 

A Motivação move as pessoas envolvidas no processo de mudança para identificarem os benefícios e continuarem seguindo o plano. No exemplo acima, é pertinente uma avaliação de prêmios vinculados ao cumprimento dos prazos. Cada sucesso parcial deve ser celebrado. É um incentivo, que não necessariamente precisa ser financeiro. Um evento festivo motiva as pessoas. Lembro-me sempre de uma experiência na GE: Cada vez que alguém vendia uma locomotiva, batia um sino com tantas badaladas quanto ao número de unidades. Imaginem o que aconteceu quando foram vendidas 700 locomotivas para a China! A comunicação dos resultados é um feedback importante no aspecto motivacional.

Os Recursos, materiais e humanos, consolidam o plano, sabendo o que a organização pode ou não fazer. São coisas ou ativos que podem ser contratados, comprados, alugados, vendidos, depreciados ou melhorados. Tais recursos incluem pessoas, equipamentos, tecnologias, marcas, patentes, informações, dinheiro e relações com fornecedores, distribuidores e clientes. São variáveis e flexíveis. Em muitas situações, encontram-se equipamentos obsoletos e pessoas desatualizadas que tiram uma empresa do mercado. Uma análise na produtividade, muitas vezes sugere uma mudança profunda na estrutura e nas políticas da organização. É óbvio que entramos na hipermodernidade com a transformação para a digitalização. O avanço tecnológico tende a substituir muitas das atividades tradicionais. O software vai dominar o hardware, romper com o passado e promover o futuro. O que foi ficção científica é hoje realidade; como por exemplo, o carro elétrico e autônomo e a impressão 3D até na construção civil e na mecanização da agricultura. Vivemos a criatividade na transformação de processos do analógico para o eletrônico, para o digital e para o virtual. Uma vertiginosa mudança na forma de pensar que, obviamente exigirá modernização dos recursos, reeducação e reciclagem profissional.

Albert Einstein vaticinou: “Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade.” Mais do que nunca as pessoas precisam se atualizar em informática para manterem-se competitivas.

Muitos questionamentos sobre “pra que” e “porque” serão feitos. Quem não se atualizar vai ser preterido, óbvio! Inovar é ir além do óbvio; enxergar além do que os outros veem. Muitas profissões tradicionais deixarão de existir e novas oportunidades surgirão, mas, a dedicação para uma nova realidade terá de ser imensa.

Empresas e pessoas precisam se dedicar com urgência à Inteligência Artificial e Industria 4.0 em busca da inovação, da inspiração que tem tudo a ver com uma nova aprendizagem e antecipação das mudanças. É óbvio que a comunicação e as relações pessoais devem buscar novos significados para vida, gerar experiências e novos conteúdos.

O Plano deve seguir um roteiro pré-definido: O óbvio requer concentração, foco, objetividade e disciplina. Mais do que bom senso, é um senso comum. É preciso pensar, e pensar dói quando se percebe que um mau hábito impacta sua própria vida e de outras pessoas. Mudanças orientadas para resultados devem ser graduais e focadas com as vantagens de serem mensuradas, testadas, rápidas e visíveis para motivar as pessoas. É obvio que só as mudanças de aspectos positivos devem ser implantadas no início do processo.

Para se gerir a mudança na organização é indispensável mitigar os impactos negativos e potencializar os positivos. Um bom planejamento e gerenciamento do processo de mudanças podem ser divididos em 4 estágios:

  1. Identificação da Mudança – Reconhecer as necessidades e Identificar sua natureza.
  2. Diagnóstico da situação – Definição do Objetivo e Estratégias – Seleção de métodos e técnicas.
  3. Implantação – Preparação – Mudança – Consolidação.
  4. Monitoramento e Avaliação – coleta de dados – avaliação dos dados.

É óbvio que sempre existe uma jornada emocional da mudança que, por sua vez, exige uma ação dedicada de um líder:

O papel do líder gestor da mudança é o de conscientizar e despertar o desejo de mudar e participar da mudança, ou seja, criar a necessidade da mudança. No estágio de transição, quando normalmente surgem temores e resistências, deve garantir o conhecimento e desenvolver habilidades de aplicar as competências e comportamentos necessários. Olhar para frente por meio de investigação, experimentação e descoberta para revisar e finalizar o plano de mudança. No estágio futuro deve-se contemplar aprendizagem, aceitação e comprometimento, tendo o líder a incumbência de estabilizar e promover reforço para preservar a mudança.

Na ausência de Consciência e Desejo, é obvio que pode ocorrer:

  • Maior resistência dos envolvidos;
  • Repetição das mesmas perguntas de entendimento em todas as oportunidades;
  • Menor produtividade;
  • Maior rotatividade de pessoas;
  • Segregação de recursos e informações e
  • Atrasos na implantação.

Na ausência de conhecimento e habilidade, é óbvio que normalmente ocorre:

  • Baixa utilização ou uso incorretos de novos processos, sistemas e ferramentas;
  • Pessoas preocupadas se estarão preparadas para ter sucesso depois da implantação da mudança;
  • Maior impacto nos clientes e parceiros e
  • Substancial redução da produtividade.

Na ausência de reforço, é óbvio que normalmente ocorre:

  • Pessoal retorna à antiga forma de trabalho e
  • A organização cria uma história de gestão fracassada de mudança.

É óbvio que todas essas transformações estratégicas e ações planejadas não substituem a essência da célula produtiva – o ser humano. De maneira abrangente, tais estratégias podem ser ilustradas na figura abaixo.

Todas essas mudanças estratégicas impactarão, direta ou indiretamente, a indústria e a prestação de serviço, bem como toda a cadeia produtiva. É óbvio que as empresas que não perceberam as mudanças, às vezes sutis no mercado, precisam reconhecer que a arena competitiva tem agora:

  • Maior diversidade de produtos e serviços,
  • Competição intensa,
  • Lançamento de novos produtos em ciclos cada vez menores,
  • Ciclos de vida de produtos mais acelerados,
  • Reestruturações e fusões organizacionais,
  • Avanços tecnológicos e
  • Novos hábitos e comportamentos de compras dos clientes.

Isto obriga a deslocar o foco da visão de satisfação das políticas internas para:

  1. Atender às necessidades e desejos dos consumidores e
  2. Entregar valor superior a seus clientes.

Além dessas determinações estratégicas, na rotina diária devem-se priorizar tarefas recorrendo ao quadrilátero óbvio da importância versus urgência:

1 – Se é importante e urgente à Faça agora.

2 – Se é importante, mas não é urgente à Programe

3 – Se é urgente, mas não é importante à Delegue

4 – Se não é importante e não é urgente à Elimine

Na atualidade, entendamos que o mundo se caracteriza pelo que se chama de VUCA – Volatility – Uncertainty – Complexity – Ambiguity onde é óbvio que a mudança é difícil e nem sempre acertada; necessária e nem sempre indolor.

Entretanto, se quisermos continuar crescendo como pessoas e como empresas, devemos lembrar que a mudança faz parte de nossas vidas e precisamos usá-la como aliada sabendo que o passado só se pode recordar. Devemos viver intensamente o momento presente e planejar o futuro com saúde, amor e alegria – o óbvio para ser feliz!

É óbvio ser necessário mudar para continuar existindo. A existência requer compreenção, adaptações e transfromações.  Comece agora!

PAUSA

QUARENTENA

 Não foi escolha. Foi imposição do Corona Vírus ou Codiv-19 que gerou decretos e conscientizações: Ficar em casa!

Não é fácil aceitar. Para mim, que vivi a maior parte da minha vida para o trabalho e para o ensino do trabalho, foi uma decisão complexa. Durante anos trabalhei por 16 horas por dia e fui professor, consultor e palestrante sobre processos, métodos, tempos, racionalização, produtividade, desenvolvimento de lideres, formação de equipes, retomada do crescimento e gestão para resultados. Como assim? Parar tudo? Não ter contato, não abraçar, não dar as mãos, mudar o estilo de vida? Parece impossível!

Entretanto, precisamos encarar a realidade como ela é, não como foi ou gostaríamos que fosse. Ficar em casa não significa ser inútil, há muita coisa a ser feita neste período de pausa até que voltemos à normalidade.

Podemos entender essa pausa observando o que acontece na música: pausas são intervalos de tempo onde deve haver silêncio absoluto. É certa “parte” na música em que nenhuma nota deve ser tocada. Pausa na música, silêncio na psicanálise, sempre com a função de destacar algo e preparar para o que virá.  Sem som não há silêncio, e sem o silêncio não seria possível conceber a sonoridade. Tudo a ver com a música de nossas vidas. Como compositores sabemos que a pausa não significa que a melodia terminou.  Uma pausa na vida é importante para recomeçar, para refletir, para planejar e buscar harmonia.

Como tirar proveito desta pausa, deste silêncio e continuar a amar e ser feliz?

Em recolhimento, algumas coisas podemos e devemos fazer:

Orar para que Deus nos ampare como a toda nossa família, amigos e conhecidos. Uma oração para que todas as pragas sejam dominadas e extintas, para que as pessoas voltem a se relacionar de maneira mais pura, com menos egoísmo e ganância;

Dormir e descansar da insana corrida contra o tempo e frustração por nunca ter linha de chegada. Uma pausa, um repouso para recarregar as energias físicas e mentais. Voltar a ter sonhos de um futuro melhor, a despeito dos pesadelos que as notícias nos trazem;

Meditar sobre nossa existência. Em silêncio refletirmos: Para quê e por que existimos? Avaliar o que fizemos até aqui com nossos dons e experiências e o que faremos de diferente após a crise, que não será para sempre;

Evitar histerias e propagar situações alarmistas e pânicos. Ter serenidade ao analisar os fatos e tomar decisões sensatas. Ser líder de si mesmo e dos que amam e se sinta responsável por seus destinos. Compatibilizar a emoção com a razão;

Não ficar de pijama o dia inteiro. Fazer a barba ou maquiagem e olhar-se no espelho com orgulho e satisfação por ser quem você é. Não fique parado. Deve haver muitas coisas que deixamos de fazer por falta de tempo e que agora temos oportunidade de colocar em dia. Podemos usar o ensinamento do ALO – Arrumação, Limpeza e Ordem. Quanto papel e objetos desnecessários são acumulados nos diversos cantos; quanto mais espaço temos, mais espalhamos inutilidades. O que não se usou durante o último ano ou que não tem certeza de usar nos próximos seis meses, doe ou jogue fora. Pratiquemos o ALO!;

Eliminemos todo desperdício, conter os gastos e despesas supérfluas. Podemos entender a situação como um momento de guerra. Sermos minimalistas;

Ocuparmos nosso tempo livre para ler, ampliar conhecimentos, planejar e preparar para o que fazer quando a normalidade voltar. É como ensaiar ou treinar para quando voltarmos a atividade. Podemos também aliviar nosso estresse ouvindo boas músicas. Ouvirmos música barroca no movimento adágio enquanto lemos potencializa o uso dos dois hemisférios cerebrais.

Neste período devemos ser realistas observando o que aconteceu em outros países, entender que a situação é grave, sermos proativos e um pouco otimistas confiando nas bênçãos do Senhor.

QUARENTENA

QUARENTENA

 Não foi escolha. Foi imposição do Corona Vírus ou Codiv-19 que gerou decretos e conscientizações: Ficar em casa!

Não é fácil aceitar. Para mim, que vivi a maior parte da minha vida para o trabalho e para o ensino do trabalho, foi uma decisão complexa. Durante anos trabalhei por 16 horas por dia e fui professor, consultor e palestrante sobre processos, métodos, tempos, racionalização, produtividade, desenvolvimento de lideres, formação de equipes, retomada do crescimento e gestão para resultados. Como assim? Parar tudo? Não ter contato, não abraçar, não dar as mãos, mudar o estilo de vida? Parece impossível!

Entretanto, precisamos encarar a realidade como ela é, não como foi ou gostaríamos que fosse. Ficar em casa não significa ser inútil, há muita coisa a ser feita neste período de pausa até que voltemos à normalidade.

Podemos entender essa pausa observando o que acontece na música: pausas são intervalos de tempo onde deve haver silêncio absoluto. É certa “parte” na música em que nenhuma nota deve ser tocada. Pausa na música, silêncio na psicanálise, sempre com a função de destacar algo e preparar para o que virá.  Sem som não há silêncio, e sem o silêncio não seria possível conceber a sonoridade. Tudo a ver com a música de nossas vidas. Como compositores sabemos que a pausa não significa que a melodia terminou. Uma pausa na vida é importante para recomeçar, para refletir, para planejar e buscar harmonia.

Como tirar proveito desta pausa, deste silêncio e continuar a amar e ser feliz?

Em recolhimento, algumas coisas podemos e devemos fazer:

Orar para que Deus nos ampare como a toda nossa família, amigos e conhecidos. Uma oração para que todas as pragas sejam dominadas e extintas, para que as pessoas voltem a se relacionar de maneira mais pura, com menos egoísmo e ganância;

Dormir e descansar da insana corrida contra o tempo e frustração por nunca ter linha de chegada. Uma pausa, um repouso para recarregar as energias físicas e mentais. Voltar a ter sonhos de um futuro melhor, a despeito dos pesadelos que as notícias nos trazem;

Meditar sobre nossa existência. Em silêncio refletirmos: Para quê e por que existimos? Avaliar o que fizemos até aqui com nossos dons e experiências e o que faremos de diferente após a crise, que não será para sempre;

Evitarmos histerias e propagar situações alarmistas e pânicos. Termos serenidade ao analisar os fatos e tomar decisões sensatas. Sermos líderes de nos mesmos e dos que amamos e nos sentimos responsáveis por seus destinos. Compatibilizar a emoção com a razão;

Não ficar de pijama o dia inteiro. Fazer a barba ou maquiagem e olhar-se no espelho com orgulho e satisfação por ser quem você é. Não fique parado. Deve haver muitas coisas que deixamos de fazer por falta de tempo e que agora temos oportunidade de colocá-las em dia. Podemos usar o ensinamento do ALO – Arrumação, Limpeza e Ordem. Quanto papel e objetos desnecessários são acumulados nos diversos cantos; quanto mais espaço temos, mais espalhamos inutilidades. O que não se usou durante o último ano ou que não tem certeza de usar nos próximos seis meses, doe ou jogue fora. Pratiquemos o ALO!

Eliminemos todo desperdício, contermos gastos e despesas supérfluas. Podemos entender a situação como um momento de guerra. Sermos minimalistas;

Ocuparmos nosso tempo livre para ler, ampliar conhecimentos, planejar e preparar para o que fazer quando a normalidade voltar. É como ensaiar ou treinar para quando voltarmos a atividade. Universidades de prestígio estão disponibilizando cursos on-line gratuitos com certificação; excelente oportunidade para estudar sem sair de casa. O “homeoffice” será uma modalidade que se expandirá e virá para ficar;

Podemos também aliviar nosso estresse ouvindo boas músicas. Ouvirmos música barroca no movimento adágio enquanto lemos potencializa o uso dos dois hemisférios cerebrais.

Neste período devemos ser realistas observando o que aconteceu em outros países, entender que a situação é grave, sermos proativos e um pouco otimistas confiando nas bênçãos do Senhor.

claudiney@fullmann.com.br