SUPERAÇÃO I

SUPERAÇÃO I

“Para ser superado não é preciso parar; basta permanecer com a mesma velocidade, atitude ou forma de pensar. Assim, entenderemos o sortilégio da inércia gerencial.”

Claudiney Fullmann

Sempre insisto com meus mentorandos a necessidade de atualização constante. Mesmo os maiores gênios da matemática, cujas criações são utilizadas até hoje em diversas aplicações, tiveram suas criações aperfeiçoadas ao longo do tempo. Lembremo-nos de:

EUCLIDES – O grego que fundamentou a geometria no século III a.C.

ARQUIMEDES – O grego que aplicou a geometria na prática no século III a.C.

Considerado pai da mecânica por estudar forças, alavancas e densidade de materiais. Foi o primeiro a notar a relação constante entre o comprimento de qualquer circunferência e seu diâmetro: o número π (pi).

RENÉ DESCARTES – O francês que criou a geometria analítica no século XVII ao representar os números no gráfico com eixos x e y, batizado de cartesiano.

ISAAC NEWTON – O inglês que criou o cálculo no século XVII. Responsável por avanços científicos que mudaram a humanidade, como a lei da gravitação universal. Sem seus cálculos seria impossível medir precisamente o volume de objetos curvos ou calcular a velocidade de objetos em aceleração.

LEONHARD EULER – O suíço que revolucionou quase toda a matemática no século XVIII, como topologia, e revolucionou quase todos os que já estavam em voga, como cálculo e funções. Fundou a teoria dos grafos.

ÉVARISTE GALOIS – O francês que criou as estruturas algébricas no século XIX. Seus polinômios e estruturas algébricas, o que o levou a solucionar problemas matemáticos em aberto desde a Antiguidade.

CARL GAUSS – O alemão que considerado o mais completo matemático da primeira metade do século XIX, contribuindo em áreas como estatística, análise, geometria diferencial e geodésia, para citar poucas. Uma de suas “invenções” foi a curva de Gauss, que sempre aparece em gráficos estatísticos.

 

Mesmos que seus feitos sejam válidos para sempre, outros estudiosos reviram ou aprimoraram seus conceitos no processo evolutivo da civilização.

 

Nas empresas, muitos gestores que fizeram sucesso nas circunstâncias da época, ficaram acomodados nos louros da vitória, não perceberam a evolução do mercado nem a introdução de novas tecnologias. A velocidade das mudanças atuais é infinitamente maior que nos séculos passados. Perspectivas para o futuro mostram aceleração ainda maior no mundo virtual.

Albert Einstein disse brilhantemente: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. A inercia gerencial e profissional dá espaço para outros que o superam.

Lembrem: “você é bom enquanto for bom e melhor que outros”.

SUPERAÇÃO II

­­SUPERAÇÃO II

“O progresso não para, e aquele que não antecipa suas próprias mudanças está condenado a ser um perdedor.”

Claudiney Fullmann

A velocidade das mudanças atuais e a aceleração para o mundo virtual são irreversíveis e determinam o progresso futuro. Se você pretende manter-se na competição e ter uma posição de destaque, prepare-se com um plano antecipado, não cópia dos outros, mas fiel aos seus propósitos originais e deve seguir um roteiro pré-definido: requer concentração, foco, objetividade e disciplina. Mais do que bom senso, é um senso comum. É preciso pensar, e pensar dói quando se percebe que um mau hábito impacta sua própria vida e de outras pessoas. Mudanças orientadas para resultados devem ser graduais e focadas com as vantagens de serem mensuradas, testadas, rápidas e visíveis para motivar as pessoas. Recomenda-se que só as mudanças de aspectos positivos devem ser implantadas no início do processo.

Para se gerir a mudança na organização é indispensável mitigar os impactos negativos e potencializar os positivos. Um bom planejamento e gerenciamento do processo de mudanças podem ser divididos em 4 estágios:

  1. Identificação da Mudança – Reconhecer as necessidades e Identificar sua natureza.
  2. Diagnóstico da situação – Definição do Objetivo e Estratégias – Seleção de métodos e técnicas.
  3. Implantação – Preparação – Mudança – Consolidação.
  4. Monitoramento e Avaliação – coleta de dados – avaliação dos dados.

Sempre existe uma jornada emocional da mudança que, por sua vez, exige uma ação dedicada de um líder:

No estágio inicial de conforto e controle avaliando o passado, o papel do líder gestor da mudança é o de conscientização e despertar o desejo de mudar e participar da mudança, ou seja, criar a necessidade da mudança. No estágio de transição, quando normalmente surgem temores e resistências, deve garantir o conhecimento e desenvolver habilidades de aplicar as competências e comportamentos necessários. Olhar para frente por meio de investigação, experimentação e descoberta para revisar e finalizar o plano de mudança. No estágio futuro deve-se contemplar aprendizagem, aceitação e comprometimento, tendo o líder a incumbência de estabilizar e promover reforço para preservar a mudança.

 

Lembrem: “mude antes que seja obrigado a mudar”.