Inteligência Espiritual de Jesus na Liderança


Um dos principais atributos do líder é a inteligência. Ele é valorizado por sua competência em ter ideias inovadoras, em estabelecer uma visão para seus negócios, em consolidar valores, em elaborar estratégias vencedoras, em aprimorar produtos e ampliar mercados.
Nos últimos tempos o QI (Quociente de Inteligência) das pessoas, em particular dos líderes, tem ampliado o conjunto de habilidades mentais, verbais e matemáticas que são relevantes para o contexto das sociedades globalizadas. Outras inteligências foram avaliadas, estando a “Inteligência Artificial” já comum em nosso dia a dia, nas relações sociais e comerciais. Os robôs assumindo as tarefas de rotina dos humanos.
A inteligência espiritual pode ser entendida para além do mental, ou seja, envolve nossos valores, virtudes, propósito diante do reino. Além disso, podemos compreender que a inteligência espiritual é a capacidade do ser humano equilibrar sua razão ou raciocínio (Quociente de Inteligência) e sua emoção, sentimentos ou moral (Quociente Emocional) como mundo exterior com base em suas crenças, valores e ações corretas/funcionais. Saberemos ponderar a impulsividade, carregada de sentimentos (emoção) com uma melhor análise das consequências (razão).

Segundo os autores Danah Zohar e Ian Marshall, o Quociente Espiritual está ligado à necessidade humana de ter propósito e objetivo na vida. Ele é o responsável pelo significado de nossa existência, pelo desenvolvimento dos valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações no dia a dia. Conhecer o potencial do nosso QE e desenvolvê-lo nos permitirá alcançar metas com mais eficiência.
O psicólogo americano Robert Emmons definiu: “a inteligência espiritual é a capacidade de entender que existe algo maior do que nós mesmos e de encontrar um propósito e significado em nossas vidas”.
Daniel Goleman definiu: “a inteligência espiritual é uma habilidade importante para lidar com emoções relacionadas à espiritualidade, permitindo que as pessoas sejam mais resistentes e se recuperem mais rapidamente de eventos estressantes”.
“O Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”(Romanos 8:16).
Em um mundo onde as pessoas são constantemente desafiadas a lidar com o estresse e a incerteza; a lidar melhor com as dificuldades da vida; é fundamental encontrar um propósito maior para nossa existência. A espiritualidade pode nos ajudar.
Nossa saúde se define como um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental e espiritual.
Steve Jobs, um dos líderes mais inovadores que a humanidade já conheceu, tornou-se obcecado pela busca da espiritualidade. Entende-se que religião e espiritualidade são coisas distintas.
Obviamente essa conclusão não é inédita nem exclusiva. Ao longo da história da humanidade, a maioria das culturas, ocidentais ou orientais, descobriu que certos usos deliberados da atenção poderiam transformar a percepção que se tem do mundo, seja através de oração ou meditação.
Entre as características de um líder inteligente espiritualmente, destaca-se uma maior capacidade empática e desejo de servir, como Jesus nos ensinou.
Isso se traduz em uma preocupação sincera em relação a fatores humanos, sociais e ambientais. Um estilo de liderança capaz de trazer visões e valores mais elevados ao time, potencializando talentos e inspirando liderados.
Quando falamos sobre Inteligência Espiritual ou Espiritualidade, não nos referimos à religião, mas à capacidade de transcender tempo e espaço, da consciência de que nossas atitudes vão muito além deste momento e deste lugar.
É como disse Teilhard de Chardin, “não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais tendo uma experiência humana”, ou seja, o ser humano é na verdade um ser essencialmente espiritual.
Quando transcendemos tempo e espaço, percebemos que fazemos parte de algo muito maior e, naturalmente, desenvolvemos nossa Inteligência Espiritual, que na sua essência é o amor, que na prática se revela através da solidariedade e do altruísmo.

Uma pessoa espiritualmente inteligente não se vê separada da comunidade ou do universo. Esta é a Regra de Ouro ou Ética da Reciprocidade: “trate as pessoas do modo que você mesmo gostaria de ser tratado/a. Não faça ao/a outro/a aquilo que você não quer que façam a você”.
Liderar é cuidar do presente enquanto cria o futuro, e isso é essencialmente espiritual.
Nosso mundo passa por uma crise de sustentabilidade e um dos principais motivos é justamente a ausência de líderes que pensem e ajam com base em princípios e valores que rompam os limites do aqui e agora.
Necessitamos de Líderes que elevem seu olhar para além de interesses pessoais, que apenas solucionem o imediato e o individual, porque são estes interesses que têm levado às práticas e iniciativas que estão devastando o meio ambiente, consumindo recursos finitos, criando desigualdades, conduzindo a uma enorme crise de liderança nas organizações e acabando com a saúde e o moral das pessoas.
Inteligência Espiritual é a capacidade de pensar, sentir e agir crendo que existe algo ou alguém além do tangível ou material, que traz consciência, significado e equilíbrio para o papel das pessoas nas organizações, na família, na sociedade e no mundo.
Uma organização espiritualizada prioriza o compartilhamento em vez da competição, para evitar que apenas poucos vençam, levando assim todas as pessoas juntas ao primeiro lugar do pódio.
Uma organização espiritualmente inteligente age com ética e não tem apenas metas a cumprir, mas causas a desenvolver. Seu grande propósito é ajudar as pessoas a se desenvolverem para que se tornem melhores seres humanos, pais, filhos/as, cônjuges, profissionais, alinhando suas necessidades e valores aos da organização.
Uma liderança espiritualmente inteligente age com ética, está sempre pronta a ajudar o time, prefere servir a ser servida e não se envergonha de dizer que depende da equipe para crescer.
Além disso, está disposta a pagar o preço por agir com os princípios e valores que acredita, mesmo quando isso possa lhe trazer prejuízos pessoais, políticos ou econômicos, porque sua estrutura de valores está acima de qualquer possibilidade de vantagem pessoal ou corporativa.
A liderança espiritualmente inteligente sabe que amar não é apenas um sentimento, mas uma atitude, tratando as pessoas com decência e respeito e levando toda a equipe a agir da mesma maneira. Não compactua com resultados e desempenhos ruins, mas obtém o máximo da equipe por meio de inspiração e motivação.
E mais, ela jamais diminui as pessoas a quem serve, e busca incessantemente compreender como suas atitudes podem beneficiar essas pessoas, a organização e o mundo. É por isso que a Inteligência Espiritual é a essência da Liderança: porque transforma pessoas comuns em líderes extraordinários, que realmente se importam com o ser humano, com a vida e com o futuro.

Ter a Inteligência Espiritual não exige sacrifício nosso, pelo contrário é um prazer para nós, pois isto se adquire tendo intimidade com o Senhor, e esta intimidade (que nos faz desenvolver a mente de Cristo) vem através de três fatores: Renovação de nossa mente, Pensar nas coisas que são do céu, e da Mediação constante na Sua Palavra, a Bíblia. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…”. Rm. 12:2
Foi o próprio Senhor Jesus que nos ensinou e abriu esta “porta” do entendimento, despertando-nos para grandes mudanças interiores que produzem sabedoria, paz, equilíbrio e um ambiente propício para o aperfeiçoamento e descoberta de novos valores e propósitos de vida.
Observe que Paulo fez uma afirmação ousada: “nós temos a mente de Cristo”, isto é, a Inteligência Espiritual; por essa razão, o homem espiritual não vê as coisas da perspectiva do mundo, mas do ponto de vista do seu Salvador.
Jesus Cristo liderou e ainda lidera pelo Amor e pela Emoção; pelo Exemplo e pela Orientação Continuada
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.
Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
Direitos Autorais
O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.
Responsabilidades Autorais
Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)
-Caráter
-Gestão de Pessoas
-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Ponto de vista educativo de Jesus para a lideranca


Ponto de vista educativo de Jesus para a liderança

A palavra de Deus define ensinar e aprender com um propósito: FORMAR UMA VIDA.
Trata-se de ensinar a viver com um ponto de vista educativo, formar um estilo de vida, edificar um caráter, que vai produzir algo útil, que vai ser próspero, abençoar a outros eglorificar a Deus.
Educar é toda a série de instruções e disciplinas com o objetivo de:
1. Iluminar o entendimento;
2. Corrigir o temperamento;
3. Formar as maneiras e hábitos da juventude;
4. Prepará-los para serem úteis no futuro, cumprindo o seu chamado.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida(Jo14:6), anunciara Jesus Cristo; bastando estas palavras para mostrar que o Cristianismo trouxe consigo um ideal educativo de raízes e de sentido diversos dos da educação grega e romana.
Os principais ensinamentos de Jesus foram pela prática, incluindo milagres, assistidos por seus discípulos.
O ministério de Jesus começa quando Jesus regressa à Galileia vindo do deserto da Judeia, depois de rejeitar a tentação de Satanás. Jesus prega na Galileia, e encontra-se com os seus primeiros discípulos, que passam a acompanhá-lo. (Mt 4:18-20). Este período inclui o Sermão da Montanha, um dos principais discursos de Jesus, a calma da tempestade, a caminhada sobre as águas, a multiplicação dos pães e peixes e diversos milagres e parábolas.
Os ensinamentos de Jesus são muitas vezes analisados em termos de palavras e obras. As palavras incluem uma série de sermões, assim como parábolas que aparecem ao longo de toda anarrativa dos evangelhos.
Nos textos dos evangelhos, Jesus dedica grande parte do seu ministério à realização de milagres, cerca de 35. Os episódios que contemplam descrições dos milagres de Jesus muitas vezes também incluem ensinamentos, enquanto os próprios milagres envolvem determinado elemento de ensino.
Jesus ensinou seus discípulos através do exemplo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”(Jo 13.15). Isso o distanciou dos escribas e fariseus que ensinavam, mas não praticavam o que ensinavam (Mt 23.3). As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes práticas. De nada adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações. O povo se convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve. Liderar élidar com emoções!
No mundo empresarial, para a edificação de líderes em todos os níveis da organização, precisamos identificar as pessoas que tem um “ponto de vista educativo”. A questão chave é: Você tem uma visão pessoal, educativa, sobre liderança, crescimento do negócio e mudanças?
Não se espera que líderes sejam milagrosos, mas que assimilem os ensinamentos que Jesus deu aos seus discípulos e criem ambientes para difundir liderança em todos os níveis das organizações.
Jesus sabia que tinha que levar o seu ensino para todos quantos pudesse alcançar, mas que era humanamente impossível fazê-lo sozinho; então, Ele começou a doutrinar os seus discípulos na arte da oratória e da comunicação e de como transmitir seus princípios com amor. Nos dias de hoje, com tantos recursos à nossa disposição, é possível, usarmos a comunicação adequadamente para o desenvolvimento de líderes com base nos valores, visão e missão ajustados para a nova realidade.
Jesus queria treiná-los a falar de maneira vibrante. Queria educá-los para falar ao coração das pessoas, pois seu projeto era regado a afeto. Um ponto de vista educativo que fica impregnado nos novos líderes para o futuro.
E você? No seu desenvolvimento como líder é capaz de ser um aprendiz aberto a novas ideias e a “feedback”, e um ”coach” que sabe admitir erros?
A pedagogia de Jesus é centrada na pessoa, o bem maior que Ele sempre enfatizava em seus ensinamentos, buscando a valorização, a autoestima e a compaixão de cada um.
O ensino de Jesus se estabelece a partir do diálogo. Este envolve palavras, que por sua vez provoca ação, para não se transformar em discurso vazio. A palavra no diálogo compromete quem fala e a quem se fala. O diálogo estimula a consciência; através dele ocorre a reflexão/ação para a mudança. Ele enriquece o conhecimento e valoriza a relação você/eu. Um diálogo frequente e franco entre líder e liderado, mantém o ponto de vista educativo em qualquer momento, lugar ou dificuldade, sempre com muito amor, como fez Jesus.
Em sua jornada de aprimoramento de seu papel de líder, questione-se ainda se consegue criar um programa de aprendizagem com projetos reais de negócios. Lembre-se que você precisa pôr as pessoas em situação de risco, trabalhando em projetos de importância. Combinar aspectos “soft” e“hard” lidando simultaneamente com pessoas e com questões objetivas de negócios.
Você consegue energizar as pessoas enquanto elas aprendem? É preciso criar um processo emocional envolvente, que encoraje os participantes a correrem riscos e aprender com suas experiências.
Assim como na escolha e no ensinamento dos primeiros discípulos por Jesus, devemos orientar a edificação de nossos líderes com os objetivos específicos a serem atingidos em cada tópico com metas compartilhadas.
Ao desenvolver seu “Ponto de Vista Educativo”, estabeleças Ideias e Valores. Comece desenvolvendo novas ideias que estabeleçam uma diretriz para todos, que tratam de estratégias, estruturas e implantação.
Estabeleça valores fortes que definem os comportamentos desejados e dão suporte aos principais objetivos da organização.
 Líderes vencedores vivenciam os valores em sua vida particular e em público.
 Líderes vencedores mostram o futuro como uma história que está acontecendo
      o Eles contam histórias que envolvem ouvintes emocional e racionalmente
      o As histórias mesclam ideias, valores e modos de comportamento.
 As histórias dos vencedores criam cenários do sucesso
     o Elas mostram os empregados como protagonistas que fazem as mudanças acontecerem
     o Elas ajudam os participantes a identificarem seus próprios papeis
Líderes, sejam exemplos de vencedores por onde passarem. Sejam imitadores de Cristo e continuem abençoados
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.
Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
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-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Ética de Jesus na liderança.


Ética de Jesus na liderança.

Os termos ‘ética’ e ‘moral’ não aparecem na Bíblia, até porque ética é próprio à filosofia, ciência que estuda a moral e a conduta humana em sociedade, tendo por base “princípios morais” vigentes na sociedade em análise.
Na Bíblia, as questões comportamentais do cristão são abordadas através do termo ‘consciência’:
“Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.”(Hebreus 13.18).
A perspectiva bíblica está além das questões éticas e morais; a “boa consciência” apresentada nas Escrituras surge da submissão a Deus.
“E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.”(Atos 24.16).
O idioma grego antigo possuía duas palavras de grafias e significados similares: éthos, que significa hábito ou costume, e êthos, que significa caráter, disposição individual e inclinação.
A palavra “mores”, de origem latina, era apenas uma tradução para as palavras derivadas de ethos, significando também hábito ou costume.
A ética de Cristo é uma ordem:“…fazer para os outros somente aquilo que gostaríamos que fizessem para nós.”(Mateus 7.12) e até mesmo “deixar de fazer qualquer coisa que possa aborrecer nosso próximo.”(Romanos 14.21).
Ética é, na prática, a conduta ideal e reta esperada de cada indivíduo.
A moral de Jesus baseia-se na Liberdade Responsável. A graça de Deus nos capacita a entender o que é melhor para nossas vidas e escolher o bem. Somos livres para decidir, mas obrigados a assumir as consequências de nossas escolhas.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm; todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”(I Coríntios 6.12). “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.”(I Coríntios 10.23).
Nos últimos tempos a sociedade relativizou os conceitos de certo e errado. Muita coisa abominável, do ponto de vista cristão, tornou-se aceita; desde a educação infantil no seio das famílias, que cabe aos bons líderes e progenitores, até a formação da juventude sem ideais.
Mas isso pode ser mudado. Jesus expressou e praticou princípios e valores com seus discípulos, que são totalmente válidos para os líderes atuais, para que edifiquem seus liderados:
•Façam o contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber; porque, fazendo isto, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem.”(Romanos 12.20,2)
•Jesus fez uma releitura da lei ensinando que não basta apenas não matar, não adulterar, não mentir, mas é preciso amar todas as pessoas e não querer fazer o mal para elas (Mateus 5.21-37).
•O senso de justiça é imprescindível para que as pessoas vivam relações mais equilibradas e corretas umas com as outras. Deus é justo “O Senhor é Justo e ama a justiça, os retos verão a sua face.”(Salmos 11:7).Por isso, nas escolhas do que é bom (legal) e justo, os líderes devem discernir entre o que é certo e o que é errado; e entender as consequências dos seus atos.
•A verdade, infelizmente, é um princípio pouco valorizado nos nossos dias. No entanto, sem ela viveremos em meio a um turbilhão de mentiras e falsidade. Líder, podemos profetizar: Seja um exemplo prático de alguém verdadeiro e de confiança (Provérbios 12:19). Jesus era verdadeiro e sincero com as pessoas, em todas as situações. Isso agrada a Deus (1 Coríntios 13:6). As famílias e as demais áreas da nossa vida serão beneficiadas se ensinarmos a verdade e transparência aos nossos filhos.
•Obedecer não é uma tarefa fácil. As pessoas nascem inclinadas a desobedecer e transgredir. Trata-se do tal “defeito”, comum a todos nós e iniciado lá em Adão e Eva: o pecado. Por isso, a maioria de nós tem dificuldades em respeitar às autoridades e obedecer às regras e leis. A obediência é importante e agrada ao Senhor. Há sempre boas recompensas para aqueles que obedecem ao que é certo. Obedecer a Deus está diretamente relacionado com o amor que temos por Ele. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.” (João 14:15).
•Líderes revelam sua lealdade na maneira como lidam com as outras pessoas, em como cumprem seus compromissos e em como são fiéis aos seus princípios.
•A lealdade revela um caráter firmado em valores de Deus. Essa virtude está aliada a outras qualidades como: a fidelidade, honestidade e bom caráter. “Deus se agrada dos que são honestos e leais”(Jeremias 9:24).
•Agradeça por tudo que recebe. Sua gratidão fará com que você seja agradável perante as pessoas e principalmente para com Deus.“Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”(1 Tessalonicenses 5:18).
•Jesus Cristo estabeleceu um padrão, no que diz respeito ao servir o próximo. Ele, de fato, cumpriu o mandamento de amar o próximo, dando sua vida por eles.Os líderes devem ter um papel de serventia junto aos seus liderados, como Jesus fez com seus discípulos. Não precisamos “lavar seus pés”, mas estarmos disponíveis para ajudá-los a superar dificuldades e a crescerem.
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens,”(Colossenses 3:23).
•A humildade é outra característica que podemos aprender de Jesus, e que é muito valorizada. Ser humilde é ser diferente do mundo, egoísta e orgulhoso, mas é seguir o caminho do Senhor. Jesus nos ensina muito sobre humildade; ele próprio abandonou a forma de Deus e veio ao mundo como homem; fez-se sacrifício por amor à nós e nos manda amar o próximo como devemos amar a nós mesmos.
Os líderes que adotarem os valores e princípios praticados por Jesus Cristo serão amplamente considerados éticos e de moral elevada, tanto pessoal quanto profissionalmente. Sempre abençoados, serão reconhecidos por onde passarem. Procurarão ser imitados por seus liderados e deixarão um legado inesquecível
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
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JESUS – O MELHOR LIDER


Jesus
O Melhor Líder

Ao ser escolhido para ocupar a cadeira 12 da Academia Paulista Evangélica de Letras,
incumbi-me de escrever 12 artigos sobre liderança, assunto que vivenciei por mais de sessenta
anos e vinculá-lo com os exemplos das escrituras.

Jesus Cristo, conhecido e admirado por quase todos os seres humanos, em praticamente
todos os cantos do mundo, há séculos, é o exemplo a ser seguido por todos aqueles que têm o
papel de educar, orientar, desenvolver, treinar, supervisionar, chefiar, gerenciar, enfim, liderar
pessoas.

A Bíblia menciona muitas pessoas que foram importantes na história da humanidade. Aqui
estão alguns dos mais proeminentes:

Moisés – um grande líder e empreendedor, tendo liderado a saída do povo hebreu;
escravizado no Egito; para a Terra Prometida. Ele foi também um legislador influente, tendo escrito
os 10 Mandamentos recebidos do Senhor.

José – um empreendedor talentoso, que se tornou o gestor do Egito, graças à sua
sabedoria e capacidade de resolver problemas.

Rei Davi – um líder guerreiro bem-sucedido e também um poeta talentoso. Ele foi o
segundo rei de Israel e é amplamente conhecido por sua vitória sobre Golias.

Rei Salomão – o terceiro rei de Israel, amplamente conhecido por sua sabedoria e riqueza.

Jesus O Deus que se fez homem para viver entre nós, conhecer nossas falhas, nossos
pecados, nossas tentações e sentir nossos desafios; deu sua vida por nós para nos guiar para a
vida eterna. A Palavra de Deus foi praticada por Jesus em todos os momentos de sua curta vida
de orientador – apenas três anos – embora tenha se manifestado um prodígio desde a infância.
Considerado o Rei dos reis, continua sendo o melhor líder.

Muito já foi escrito e falado sobre os feitos milagrosos e ensinamentos de Jesus Cristo;
não serei mais um pregador, mas, como professor em administração, buscarei apresentar
exemplos e testemunhos gerenciais, com base nos conceitos evangélicos, que mudaram e mudam
a vida de líderes.

Líderes podem manifestar seu caráter desde pequenos. Pais, parentes, amigos,
professores, e outros líderes, exercem significativa influência na vida de pessoas; homens e
mulheres que também contribuem com os destinos de outras pessoas. A obediência aos
mandamentos de Jesus nos assegura a prática das palavras em ações. Liderar pelo exemplo! Os
liderados honram seus líderes, de maneira pessoal e profissional, procurando imitá-los.

A Bíblia nos alerta, em Mateus 20:25-28, que Jesus chamando todos os doze discípulos,
disse-lhes: “Bem sabeis que os príncipes dos Gentios têm domínio e exercem autoridade sobre
eles com uma grandeza mundana, que é o oposto da grandeza espiritual que deveis aspirar”;
“quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; como o Filho do Homem, que
não veio para ser servido, mas para servir aos outros, pelo menos no que diz respeito às escrituras,
e dar a sua vida em resgate por muitos, o que Ele fez na Cruz”. Na prática, um líder deve ser
servidor de seus liderados.

Sigamos a orientação de Hebreus 13:7: “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram
a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado do estilo de vida que tiveram e imitem a
sua fé”.

No exercício de sua liderança, siga o que nos é mostrado em 2 Timóteo 2:15: ”Procure
apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja
corretamente a palavra da verdade.” Não apenas na fé, mas em todos os ensinamentos que
fizerem aos seus liderados.

As melhores organizações edificam líderes em todos os níveis e áreas; assim como Jesus
preparou seus apóstolos, dando-lhes poder e discernimento para continuarem sua obra, as
organizações devem desenvolver seus líderes para que difundam seus valores e compromissos
com suas metas. Essa é a principal manifestação conhecida da eficácia da delegação.

A Bíblia nos mostra em Êxodo 18:24-26, 1491 a.C., essa mesma edificação de líderes;
quando Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido. Escolheu homens
capazes de todo o Israel e colocou-os como líderes do povo: chefes de mil, de cem, de cinquenta
e de dez. Estes ficaram como juízes permanentes do povo. As questões difíceis levavam a Moisés;
as mais simples, porém, eles mesmos resolviam.

Lembrando Deuteronômio 1:13: “Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de
cada uma de suas tribos, e eu os colocarei como chefes de vocês.”

Nas empresas, os responsáveis pelos resultados finais semeiam conceitos de liderança
por todos os cantos. Preparam o solo da cultura organizacional para uma boa fertilização,
valorizando o caráter de cada liderado, inseminando os valores da organização, disseminando
conhecimentos, estabelecendo metas e monitorando resultados.

Como nos lembra 2 Crônicas 15:7: “Mas, sejam fortes e não desanimem, pois, o trabalho
de vocês será recompensado”. Esta mesma admoestação do Espírito Santo 955 anos a.C. é válida
até agora. Esforçai-vos!

Líderes sempre foram escolhidos para formar nações e organizações, como se pode ver
na Bíblia (Números 34.16; 1452 a.C.). Príncipes e celebridades de 12 tribos de Israel.

Pode ser que hoje tenhamos líderes natos, mas a maioria é edificada, formada,
desenvolvida, promovida, ou seja, escolhida por algum critério de seleção.

Encontram-se ainda “chefes” que foram colocados na posição de comando por tempo de
casa e fidelidade, que usam estilos autocráticos e intimidativos, incompatíveis com as
características de bons líderes.

Noel Tichy e Eli Cohen, em seu livro O Motor da Liderança, detalham porque líderes são
importantes:

– Líderes Assumem o Leme em Tempos de Mudança

– Eles determinam direções

– Mudam as organizações de onde estão para onde precisam estar

– Líderes Fazem as Coisas Acontecerem

– Eles moldam a cultura

– Usam as ferramentas de gestão

– Líderes são Revolucionários

– Eles enfrentam a realidade e mobilizam as ações apropriadas

– Encorajam os outros a fazer o mesmo

Essas constatações certamente são inspiradas nas condutas de Jesus Cristo e serão
esmiuçadas nos artigos seguintes.

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto

como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente – O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

fullmann@aeducator.com.br

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O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais
são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação
de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.

Responsabilidades Autorais

Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
programática da SBTD Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– Chefe

– Gestão de Pessoas

– Líder / Liderança

– Mudança

– Transformação

Edição: 16
.03.2023

Caráter de Cristo na liderança


Caráter de Cristo na Liderança

Caráter é definido como o conjunto de atitudes inerentes a uma pessoa que formulam a sua moralidade. É a composição mental que esta pessoa tem e reage a determinados eventos, mostrando como atuará sobre eles. Trata-se de um complexo sistema composto por nossas virtudes a respeito do que é certo ou errado.

O caráter de Cristo é o exemplo perfeito. Paulo aconselhou os filipenses dizendo que “haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”(Filipenses 2:5). O próprio Cristo declarou: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15).

Todo líder deve imitá-lo, seguir seus passos, de modo que nossas vidas reflitam o caráter de Cristo, revelando as virtudes do fruto produzido pelo Espírito em nós (Gálatas 5:22).

Em Jesus, encontramos o modelo supremo de como devemos ser justos, misericordiosos, amorosos, bondosos, pacificadores, longânimes, mansos, abnegados e dispostos a servir, assim como Ele serviu aos piores pecadores.

Integridade é um valor que se expressa através da verdade, fidelidade e honestidade. É também a qualidade de caráter daquele que é “inteiro” e sincero em todos os âmbitos de sua vida. A integridade é um atributo de Deus: Ele é íntegro, justo, correto e perfeito (Deuteronômio 32:4). Ele criou o homem à sua imagem e semelhança, por isso compartilha conosco essa virtude e deseja que a integridade seja também uma de nossas qualidades. Falo deste tema com naturalidade, pois Fullmann quer dizer homem íntegro em alemão. A Bíblia menciona vários personagens que foram íntegros: Abel, Noé, Hananias, Jó, José e outros, mas o maior exemplo de integridade na Bíblia é o Senhor Jesus Cristo. Ele foi pleno, justo e autêntico em todo o seu viver(Lucas 23:47). Assim, todos que buscam honrar a Deus, vivendo à semelhança de Cristo, deverão desenvolver essa virtude em sua vida prática.

Todo o líder que é íntegro no seu caminho diz não ao pecado da corrupção, do suborno, da mentira, da falsidade, da desonestidade, da infidelidade e da injustiça. Para isso, é preciso permanecer ligado a Cristo, andando conforme a sua Palavra e desenvolvendo os frutos do Espírito Santo.

A Bíblia é eloquente em seus ensinamentos aos líderes:
“Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto” -Provérbios 10:9
“Melhor é o pobre que vive com integridade do que o tolo que fala perversamente” -Provérbios 19:1

“Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifícios” -Provérbios 21:3“

Pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens” -2 Coríntios 8:21

“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós” -Tito 2:7-8“
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” -Filipenses 4:8
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” -1 João 2.6
No exercício da liderança, procuremos nos espelhar em algumas características de Cristo, a personalidade mais importante que já pisou nesta terra, descritas no Sermão do Monte, onde aprendemos não somente a ética e a moral do Reino dos céus, mas a essência do caráter de Cristo.
1. Humildade.
A única coisa que Jesus pessoalmente disse a respeito de si mesmo foi: ”sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29); Ele demonstrou sua humildade ao “aniquilar-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6,7);A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os líderes. Não é com soberba que se conquista seguidores.
2. Mansidão.
É uma virtude que se opõe à rudez. “Nosso Senhor Jesus Cristo sempre foi manso e benigno de coração, com base no amor” (2 Co 10.1).Em algumas circunstâncias líderes perdem as estribeiras e vociferam com seus liderados porque erraram, descuidaram-se, provocaram prejuízos. Podem ter tido razão mas exageraramna reação. “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Reforça Paulo em (Efésios 4:26). Dê murro na mesa, grite alto em um lugar isolado, faça uma catarse… peça perdão e volte ao normal de um líder seguidor de Cristo.
3. Fome e sede de justiça.
“O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que priorizassem, acima de todas as coisas, o Reino de Deus e a sua justiça -(Mt 6.33)”. Em um mundo perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas (2 Tm 3.2) do que socorrer ao aflito e necessitado, o verdadeiro líder deve refletir o caráter de Cristo através de uma vida de santidade e retidão (Mt 6. 25,31,34).

4. Misericórdia.

É a compaixão pela necessidade alheia. Jesus foi misericordioso com os homens em suas fraquezas e privações. Lembremos, pois, que a misericórdia é um mandamento divino, e que a Bíblia condena a indiferença para com os pobres. Sejamos misericordiosos assim como Jesus nos ensinou na Parábola do Samaritano (Lc 10.37).Líderes precisam reconhecer que, em alguns momentos, seus liderados podem necessitar de atenção especial devido a problemas pessoais e particulares. Estejam atentos para perceber alterações de comportamento.

5. Coração puro.
Nas Escrituras, o coração representa a personalidade, o centro das emoções humanas: “Examine-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e reconhece os meus pensamentos” –(Sl139-23);“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” –(Sl 51.10; Mc 7.21-23). Por isso, a Bíblia afirma que o Senhor perscruta os corações e conhece o interior de cada pessoa. O Senhor, que conhece os nossos pensamentos e as motivações de nossas ações cotidianas, manifestará em seu santo e justo julgamento cada uma de nossas ações. Líder é líder em todos os momentos de sua vida.

6. Pacificador.
Fomos conclamados a seguir a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens:
“Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens -(Rm 12.18;“Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a” (1 Pe 3.11).
Sempre recomendo: Selecione seus liderados pelo caráter, não pela capacitação. Sempre podemos desenvolver competências e treinar pessoas em novas tecnologias; enquanto que o caráter, que é um estilo de vida, é mais difícil mudar.
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
Direitos Autorais
O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.
Responsabilidades Autorais
Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)
-Caráter
-Gestão de Pessoas
-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Liderando Mudanças

“O ambiente e a realidade mudaram, mas muitos ainda não perceberam esse fato”

Qualquer situação, boa ou ruim, sempre muda!

Sempre que perguntado “como vai?” um amigo respondia: “podia ser melhor, podia ser pior.”

A realidade brasileira dos últimos trinta anos nos deixou uma crise econômica com alto desemprego, fechamento de muitas empresas e retração de investimentos, além da crise moral e política mergulhada na corrupção. Felizmente, um sopro de novos rumos começa mostrar efeitos, embora a oposição contra o Brasil crie muita resistência. Entretanto, pode-se Liderar a Produtividade atuando em paralelo com as ações de governo.

Absorvida a crise, retidos os talentos, encarada a realidade, é o momento de voltar a gerar riqueza, afastar-se de vez da sedução dos grandes ganhos virtuais acenados pela ciranda financeira, que podem até favorecer alguns, mas resultam em enormes perdas para muitos, como visto recentemente.

Essa geração de riqueza só pode ser obtida com produção de bens e serviços que satisfaçam simultaneamente os stakeholders – acionistas, empregados, clientes, fornecedores, sociedade, meio ambiente e governo. Um capitalismo social que é fruto de um trabalho produtivo.

Os líderes, além de servirem de bússola para as equipes, passam a serem solicitados como gestores de negócios, responsáveis pelos objetivos permanentes das organizações: produtividade e ganhos sustentáveis.

Extraio do livro O Trabalho – Mais Resultado com Menos Esforço/Custo – ensinamentos para o líder de alto desempenho, que comanda os passos para produtividade.

Desde a análise da relação entre educação e trabalho até a aceleração vertiginosa e sem precedentes no avanço da ciência e tecnologia, que mudou a face do mundo, essa obra evidencia o ponto de vista educativo do líder e sua inserção na Sociedade do Conhecimento. Líderes de todos os níveis passam a exercer papéis de maior alcance futuro, preocupados com a atualização profissional própria e de seus liderados, compatíveis com a evolução tecnológica e a flexibilização das carreiras valorizadas pelo mérito. Um guia para permanente aprendizagem, com embasamento técnico e prático, do entendimento do “saber como” e do “saber por que” além do “saber ser”. A consciência de que o trabalho é essencial à vida e à dignidade humana.

Seu fundamento está na produtividade total e consequente competitividade global. Enfatizam-se os métodos de trabalho mais adequados, que reduzem os tempos, a fadiga e os custos, enquanto aumentam a quantidade e a qualidade.

Três variáveis notáveis devem ser consideradas: capacidade instalada, produção horária com base na tecnologia adotada e demanda de mercado. A partir delas, os líderes de negócios devem formular estratégias empresariais que englobam pensamento estratégico, planejamentos estratégico, tático e operacional. Ao confrontar-se a real capacidade nominal e a verdadeira fatia de mercado que se pode atender, surge a realidade a ser encarada e as decisões da liderança. Se a participação porcentual de mercado for menor do que um dígito e a produção estiver ociosa, o problema está em vendas. Se o mercado estiver saturado com aquele produto, a empresa precisa inovar, lançar novo produto, reajustar sua capacidade nominal, mesmo com eventual fechamento ou conversão de algumas de suas linhas de produção, e voltar a crescer.

Como todo ser vivo, uma empresa nasce, cresce, amadurece, dá frutos, envelhece e morre. Sob a batuta de excelentes líderes, organizações de sucesso permanecem mais tempo em crescimento. Para fazer parte desse seleto grupo de empresas, a DPS – Dynamic Production Strategy, é uma poderosa ferramenta de reavaliação da forma como se conduzem os negócios, particularmente no que se refere à cadeia produtiva, dentro de um processo de melhoria contínua.

A DPS aponta caminhos para a inserção das empresas brasileiras no padrão de classe mundial, cujos objetivos fundamentais são:

  • Determinar prazo confiável
  • Reduzir lead-time
  • Reduzir despesas operacionais
  • Aumentar pontualidade de entrega

O início do processo produtivo da DPS ocorre com uma visão de market-in pela área comercial, com a elaboração da previsão de vendas – base para os planejamentos – e confirmação dos pedidos em carteira, essenciais para o plano de produção.

Em seguida, a conduta dos gestores de negócio passa a ser o PLOCA– Planejamento, Liderança, Organização, Controle e Ativação da cadeia produtiva. Essa gestão por processo requer uma orquestração majestosa, harmonizando e equilibrando as variáveis de um mercado dinâmico.

Planejamento – A intuição dos líderes é fundamental nessa fase de previsão de atividades, do relacionamento entre elas e os respectivos sequenciamentos. Sua força está em analisar, sintetizar, prever, determinar objetivos, estabelecer metas, prioridades, processos e procedimentos.

Liderança – Com os sistemas estabelecidos, os gestores apontam as direções, aceleram os movimentos, equalizam os ritmos, ficam atentos a quaisquer desvios, regem as simultaneidades e realçam os talentos individuais.

Organização – A fluidez dos processos depende do arranjo dos recursos, dos investimentos em tecnologia e do treinamento das pessoas no processo. Os métodos de trabalho e os consequentes tempos de realização permitem dimensionar equipamentos e força de trabalho.

Controle – Por melhor que sejam estabelecidas as etapas anteriores, os gestores precisam medir os desempenhos, confrontá-los com os objetivos, estar atentos aos eventuais desvios e corrigi-los. Lembro que controle não é fiscalização policial do líder, é cautela, monitoramento. É como um leme que serve para ajustar o rumo ao longo do percurso e não apenas no final das atividades; tem caráter permanente.

Ativação – Para incremento da produtividade, os líderes devem ativar – agregar o componente comportamental ao técnico – estimular sua gente a desempenhar suas atividades de maneira produtiva. É disparar o desempenho excelente.

Nesta fase é imprescindível aplicar a equação da capacitação:

informar – treinar – motivar – delegar

  • Informar é comunicar. Significa gerar compreensão entre pessoas, de modo que elas possam agir com mais eficácia.
  • Treinar é desenvolver competência. Começa com a seleção de talentos que compartilhem dos mesmos valores para ocupar funções da organização. Conhecimento, Habilidades e Atitudes – o famoso CHA – é aprimorado pela mais elogiável das condutas – a vontade.
  • Motivar é retirar barreiras. Criar um ambiente estimulante, em que as pessoas se sintam valorizadas, confiantes e propensas à inovação, a melhorias contínuas e mais resultado. O produto autoconfiança x auto direção x auto compromisso equivale a resultado sem limites.
  • Delegar é dar autonomia. Uma pessoa informada, treinada e motivada quer mais responsabilidade e autoridade. Deixar um indivíduo ser dono ou gestor de seu próprio desempenho – organizacional, gerencial, individual – é a essência do empowerment.

Tudo isso não diminui a autoridade nem isenta a responsabilidade dos líderes.

Com esses passos, lidera-se a produtividade, só alcançada pelo trabalho gerador de riqueza, socialmente responsável, zeloso pelo meio ambiente e, acima de tudo, promotor de uma nação pujante e progressista, em que capital e trabalho imbricam-se de modo seguro e feliz.

Se quiser saber mais como fazer isso, visite meu site www.fullmann.com.br e entre em contato comigo pelo e-mail claudiney@fullmann.com.br

AUTOMOTIVAÇÃO

AUTOMOTIVAÇÃO

Claudiney Fullmann

Ninguém motiva ou desmotiva ninguém. As próprias pessoas, com seu domínio próprio se movem em direção aos seus propósitos.

Podemos sim ser influenciados positiva ou negativamente pelo meio em que vivemos, pelas amizades que temos, pelas pessoas que admiramos, pela orientação que tivemos desde o berço e por nossas crenças.

Nossos brios comandam nossa mente e o nosso coração. Diante de qualquer situação ou desafio, nosso pensamento determina o rumo que podemos e devemos tomar e isto nos motiva. Pode haver dúvidas ou incertezas que um bom mentor ajuda a esmiuçar e chamar aos brios para uma decisão ou posição firmes.

Paulo Vanzolini em 1963 foi muito feliz quando escreveu a música: “Reconhece a queda e não desanima; levanta, sacode a poeira e dá volta por cima”. É ou não um hino à motivação? É um estímulo preparatório para lidar com adversidade, vencer as dificuldades com grandeza.

Esse comportamento pode ter origem na educação. Participei de um grupo de trabalho com jovens que voltaram a serem crianças quando começaram engatinhar. O estudo foi extenso, com aspectos marcantes: os desenvolvimentos das atividades motoras com os desenvolvimentos mentais não ocorreram simultaneamente quando os pais colocaram as crianças em andadores em vez de deixa-las engatinhar, tentar ficar em pé, se apoiando em qualquer coisa, cair e tentar de novo. O fato de se deslocarem apenas balançando as perninhas não lhes deu o equilíbrio suficiente. Algumas crianças aprenderam a andar na ponta dos pés sem a planta do pé no chão.

Não me esqueço de que uma vez acompanhamos as atividades de crianças em uma sala sem adultos para pajeá-los. Em uma situação vimos mais crianças brincando com as embalagens do que com os brinquedos propriamente ditos. A maior atração eram as caixas grande onde podiam entrar e se aconchegar. Algumas eram mais sociáveis outras mais independentes. Em outra situação vimos um menino bater com a cabeça no anto de uma mesa, Caiu, fez beicinho, olhou para os lados, não tinha nenhuma mãe ou avó, não chorou e voltou a correr. Sua motivação era latente. Se alguém batesse na mesa dizendo: “mesa feia, bateu no nenê” estaria instalada a mania de transferir a culpa, não assumir o erro.

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LÍDER: GESTOR OU AMIGO

LÍDER: GESTOR OU AMIGO

Quando uma pessoa é levada à condição de líder, várias circunstâncias podem impactar seu desempenho e o de sua equipe. A empresa espera que o novo ocupante da posição seja responsável por obter resultados e compartilhe os valores da empresa. A autoridade a ele atribuída é compatível com a responsabilidade cobrada.

Após essa promoção, começa um novo ciclo histórico no ambiente de trabalho: novo chefe; novas características e rotinas; novas metas, desafios e expectativas, tanto da empresa quanto do ocupante da vaga e das equipes de parceiros e liderados. Mesmo os já conhecidos de casa passam a usar um novo chapéu. São cobrados e cobradores simultaneamente.

Quando há uma promoção interna e um colega passa a ser chefe de um amigo, antes colegas que compartilhavam dos mesmos problemas e birras com o chefe comum, há impacto na amizade. De repente, mudam as regras – de pedra vira vidraça. Para não haver conflito entre subordinação e amizade, novas regras de relacionamento devem existir. A autoridade deve ser respeitada e até valorizada pelo amigo perante os demais colegas.

Nessas circunstâncias devem se adequadas atitudes e habilidades: Objetividade em alcançar resultados e Sensibilidade para lidar com gente – Como gestor, o líder tem de manter o equilíbrio entre os resultados globais da empresa e harmonia da equipe. É essencial mantê-la motivada, desafiada e orientada. Ser amigo e conselheiro ajuda os membros a se desempenharem melhor, mas não se deve criar “amiguinhos do chefe”.

Para não confundir gestão com amizade, um líder deve conhecer bem cada um de seus membros e treiná-los. Um bom líder precisa ter um ponto de vista educativo para extrair lições dos sucessos e dos fracassos. Um líder sempre preocupado com a evolução de seu pessoal é mais que um amigo. Ele deve compartilhar constantemente as alegrias e os méritos das vitórias.

Um bom mentor ajuda a refinar o equilíbrio de suas atitudes. Conte comigo:

claudiney@fullmann.com.br

UM BOM LÍDER NÃO FAZ NADA, MAS NÃO DEIXA NADA SEM SER FEITO

UM BOM LÍDER NÃO FAZ NADA, MAS NÃO DEIXA NADA SEM SER FEITO

Claudiney Fullmann

Veja um maestro. Enquanto rege não toca nenhum instrumento, exceção feita a Johann Strauss e André Rieu que regeu e rege solando seus violinos. O instrumento permite manter a visão da orquestra e o arco substitui a batuta. Difícil imaginar alguém regendo e tocando tuba.

Um líder deve ser com um maestro.

O maestro, regente ou condutor de um grupo musical, a frente de uma orquestra sinfônica com diversos instrumentos executados por especialistas, chegando a ter 150 hábeis e heterogêneos músicos, assegura harmonia, cadência, marcação do tempo, para um andamento justo. Possui domínio da partitura, percepção sonora apurada, conhecimento e compreensão do estilo, comunicação gestual e às vezes facial.

Com sua mão direita segura a batuta para mostrar o compasso e a velocidade da execução de uma obra. Com a mão esquerda indica a amplitude que a obra deve exprimir – mais suaves ou mais fortes. Sua expressão facial também pode envolver os músicos. Um ícone da maestria foi o alemão Herbert von Karajan que tocava piano desde seus quatro anos de idade, chegava a fechar os olhos para reger expressando o sentimento que o autor queria envolver. Conhecia a partitura de cor e obtinha homogeneidade com um grupo distinto.

Para “fazer acontecer” um maestro escolhe o repertório, estuda e analisa as partituras, ensaia os músicos e prepara os concertos.

O que há de diferente nos líderes?

A música é outra e o que conta são os resultados. O líder rege um grupo de profissionais competentes que escolheu, define suas metas e assegura a harmonia da equipe. Sempre atento aos desempenhos de cada membro, os ensaia, treina, corrige, estimula e elogia com simples gestos. O sucesso depende da atividade de cada um e do conjunto. Mesmo que tenha sido especialista em algum assunto, para extrair o máximo do grupo ele deixa de ser especialista para ser o líder, o condutor, o maestro.

É clássico o erro em se transformar o melhor especialista em chefe, só porque ele conhece melhor o trabalho. Perde-se um bom especialista e se ganha um mau chefe. Ele não foi treinado para ser líder, e algumas vezes só aceita o novo cargo de gestor para ganhar mais, não porque gosta ou quer assumir as responsabilidades de um líder. Nunca me esqueço do caso de um excepcional engenheiro de minha equipe que eu queria promove-lo para supervisão do grupo em que trabalhava, por necessidade de ampliar o quadro devido a aumento de demanda. De jeito nenhum, respondeu-me ele: “Prefiro continuar fazendo os cálculos complexos de um novo motor de tração do que ficar controlando trabalho dos outros, justificar faltas, ouvir insatisfações e reclamações de salário.” Reconhecida sua honestidade foi quando criada a Carreira Y para que um especialista ganhasse tanto quanto um gerente.

Pode ser que existam alguns líderes natos, mas podemos desenvolver pessoas que possuam caráter e comportamento adequados para lidar com pessoas. Existem inúmeras qualificações de liderança, mas para se ter um ser humano especial, capaz de levar multidões a novos rumos é preciso desenvolvimento e dedicação para ser um líder global que tenha sensibilidade para lidar com gente e objetividade para obter resultados.

Um bom líder, admirado e atuante, deve estar disponível para orientar e ouvir até problemas pessoais de seus liderados. Seu tempo deve ser dedicado à supervisão como de um maestro, não para estar sempre ocupado com afazeres que não delega e até leva para casa.

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Liderando a Produtividade

Liderando a Produtividade

Absorvida a crise, retidos os talentos, encarada a realidade, é o momento de voltar a gerar riqueza, afastar-se de vez da sedução dos grandes ganhos virtuais acenados pela ciranda financeira, que podem até favorecer alguns, mas resultam em enormes perdas para muitos, como visto recentemente.

Essa geração de riqueza só pode ser obtida com produção de bens e serviços que satisfaçam simultaneamente os stakeholders – acionistas, empregados, clientes, fornecedores, sociedade, meio ambiente e governo. Ela é fruto de um trabalho produtivo.

Os líderes, além de servirem de bússola para as equipes, passam a serem solicitados como gestores de negócios, responsáveis pelos objetivos permanentes das organizações: produtividade e ganhos sustentáveis.

Extraio do livro O Trabalho – Mais Resultado com Menos Esforço/Custo – ensinamentos para o líder de alto desempenho, que comanda os passos para produtividade.

Desde a análise da relação entre educação e trabalho até a aceleração vertiginosa e sem precedentes no avanço da ciência e tecnologia, que mudou a face do mundo, essa obra evidencia o ponto de vista educativo do líder e sua inserção na Sociedade do Conhecimento. Líderes de todos os níveis passam a exercer papéis de maior alcance futuro, preocupados com a atualização profissional própria e de seus liderados, compatíveis com a evolução tecnológica e a flexibilização das carreiras valorizadas pelo mérito. Um guia para permanente aprendizagem, com embasamento técnico e prático, do entendimento do “saber como” e do “saber por que” além do “saber ser”. A consciência de que o trabalho é essencial à vida e à dignidade humana.

Seu fundamento está na produtividade total e consequente competitividade global. Enfatizam-se os métodos de trabalho mais adequados, que reduzem os tempos, a fadiga e os custos, enquanto aumentam a quantidade e a qualidade.

Três variáveis notáveis devem ser consideradas: capacidade instalada, produção horária com base na tecnologia adotada e demanda de mercado. A partir delas, os líderes de negócios devem formular estratégias empresariais que englobam pensamento estratégico, planejamentos estratégico, tático e operacional.

Ao confrontar-se a real capacidade nominal e a verdadeira fatia de mercado que se pode atender, surge a realidade a ser encarada e as decisões da liderança. Se a participação porcentual de mercado for menor do que um dígito e a produção estiver ociosa, o problema está em vendas. Se o mercado estiver saturado com aquele produto, a empresa precisa inovar, lançar novo produto, reajustar sua capacidade nominal, mesmo com eventual fechamento ou conversão de algumas de suas linhas de produção, e voltar a crescer.

Como todo ser vivo, uma empresa nasce, cresce, amadurece, dá frutos, envelhece e morre. Sob a batuta de excelentes líderes, organizações de sucesso permanecem mais tempo em crescimento. Para fazer parte desse seleto grupo de empresas, a DPS – Dynamic Production Strategy, é uma poderosa ferramenta de reavaliação da forma como se conduzem os negócios, particularmente no que se refere à cadeia produtiva, dentro de um processo de melhoria contínua.

A DPS aponta caminhos para a inserção das empresas brasileiras no padrão de classe mundial, cujos objetivos fundamentais são:

  • Determinar prazo confiável
  • Reduzir lead-time
  • Reduzir despesas operacionais
  • Aumentar pontualidade de entrega

O início do processo produtivo da DPS ocorre com uma visão de market-in pela área comercial, com a elaboração da previsão de vendas – base para os planejamentos – e confirmação dos pedidos em carteira, essenciais para o plano de produção.

Em seguida, a conduta dos gestores de negócio passa a ser o PLOCAPlanejamento, Liderança, Organização, Controle e Ativação da cadeia produtiva. Essa gestão por processo requer uma orquestração majestosa, harmonizando e equilibrando as variáveis de um mercado dinâmico.

Planejamento – A intuição dos líderes é fundamental nessa fase de previsão de atividades, do relacionamento entre elas e os respectivos sequenciamentos. Sua força está em analisar, sintetizar, prever, determinar objetivos, estabelecer metas, prioridades, processos e procedimentos.

Liderança – Com os sistemas estabelecidos, os gestores apontam as direções, aceleram os movimentos, equalizam os ritmos, ficam atentos a quaisquer desvios, regem as simultaneidades e realçam os talentos individuais.

Organização – A fluidez dos processos depende do arranjo dos recursos, dos investimentos em tecnologia e do treinamento das pessoas no processo. Os métodos de trabalho e os consequentes tempos de realização permitem dimensionar equipamentos e força de trabalho.

Controle – Por melhor que sejam estabelecidas as etapas anteriores, os gestores precisam medir os desempenhos, confrontá-los com os objetivos, estar atentos aos eventuais desvios e corrigi-los. Lembro que controle não é fiscalização policial do líder, é cautela, monitoramento. É como um leme que serve para ajustar o rumo ao longo do percurso e não apenas no final das atividades; tem caráter permanente.

Ativação – Para incremento da produtividade, os líderes devem ativar – agregar o componente comportamental ao técnico – estimular sua gente a desempenhar suas atividades de maneira produtiva. É disparar o desempenho excelente.

Nesta fase é imprescindível aplicar a equação da capacitação:

informar – treinar – motivar – delegar

  • Informar é comunicar. Significa gerar compreensão entre pessoas, de modo que elas possam agir com mais eficácia.
  • Treinar  é desenvolver competência. Começa com a seleção de talentos que compartilhem dos mesmos valores para ocupar funções da organização. Conhecimento, Habilidades e Atitudes – o famoso CHA – é aprimorado pela mais elogiável das condutas – a vontade.
  • Motivar é retirar barreiras. Criar um ambiente estimulante, em que as pessoas se sintam valorizadas, confiantes e propensas à inovação, a melhorias contínuas e mais resultado. O produto autoconfiança x auto direção x auto compromisso equivale a resultado sem limites.
  • Delegar é dar autonomia. Uma pessoa informada, treinada e motivada quer mais responsabilidade e autoridade. Deixar um indivíduo ser dono ou gestor de seu próprio desempenho – organizacional, gerencial, individual – é a essência do empowerment.

Tudo isso não diminui a autoridade nem isenta a responsabilidade dos líderes.

Com esses passos, lidera-se a produtividade, só alcançada pelo trabalho gerador de riqueza, socialmente responsável, zeloso pelo meio ambiente e, acima de tudo, promotor de uma nação pujante e progressista, em que capital e trabalho imbricam-se de modo seguro e feliz.