ESCOLHA DE UM MENTOR

ESCOLHA DE UM MENTOR

Claudiney Fullmann

Toda mudança cria necessidades. O exemplo mais corriqueiro acontece com um jovem casal que mora em um pequeno apartamento: Anuncia-se o nascimento de um bebê. Com alegria vêm as providências de fraldas, roupas, berço – epa!, onde vamos colocá-lo, se tudo aqui é pequeno? Pronto: nasceu a necessidade de mudar para um local maior.

Na vida profissional é semelhante. Uma escolha de carreira, um novo emprego ou uma promoção para cargo maior, não deixam de ser uma mudança e, com ela, novos desafios, novos rumos, novas decisões, novas necessidades…

Alguns sonham com um novo empreendimento, visualizam resultados fascinantes, ficam empolgados com a ideia, mas podem pecar nos detalhes da implantação. No momento da dúvida pensam: “Se alguém com mais experiência pudesse me ajudar, eu evitaria tropeços do caminho”. Empreendedores têm persistência, entretanto, algumas quedas poderiam ser prevenidas com alertas pertinentes.

Algumas mudanças são planejadas outras repentinas. Deixe-me pensar!

Neste instante, há um turbilhão de pensamentos, certezas e dúvidas: “como seria bom ter mais uma cabeça para pensar comigo – quase um ‘alter ego’ – outro eu – um grande amigo em quem eu possa confiar tanto quanto confio em mim mesmo. Alguém com quem tenha muito a aprender e que se preocupe com meu sucesso. Não tenha inveja velada, não seja negativo, mas abra a mente para possibilidades, oportunidades e riscos.” Esse alguém é um mentor.

Definindo a necessidade, vem a questão, quem escolher? Nem sempre os “mais chegados” preenchem os requisitos de um bom mentor:

Ter experiência profissional e vivência pessoal inspiradoras. Ter senioridade é essencial.

Ter habilidade em dialogar, questionar, fazer pensar e provocar raciocínios conflitantes para colimar em decisões de melhor resultado. Aumentar a autoconfiança.

Em um primeiro contato poderemos verificar a empatia e o sentimento de confiança na relação preceptor – discípulo, mais forte que a relação médico – paciente. Você pode contar comigo e marcar um encontro. Será um privilégio.

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MENTOR SOCRÁTICO

MENTOR SOCRÁTICO

Claudiney Fullmann

Alguns tutores usam o método aristotélico, o mesmo usado pela maioria de nossos professores nos bancos escolares. Consiste basicamente em mostrar a fórmula ou soluções para problemas e orientar seus alunos a copiarem os ensinamentos. Aprendemos como dar respostas para uma situação conhecida.

Alguns mentores, como eu, usam o método socrático que não dá resposta, mas faz perguntas que façam os discípulos pensarem e inventarem soluções e, assim, sentirem-se donos da criação. Trata-se de uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo, que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores aprendendo a pensar por si mesmo. Caracterizado pela maiêutica que busca levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida.

Conta-se que um dia Sócrates foi levado junto à sua mãe para ajudar em um parto complicado. Vendo sua mãe realizar o trabalho, Sócrates logo “filosofou”: Minha mãe não irá criar o bebê, apenas ajudá-lo-á a nascer e tentará diminuir a dor do parto. Ao mesmo tempo, se ela não tirar o bebê, logo ele irá morrer, e igualmente a mãe morrerá!

Sócrates concluiu então que, de certa forma, ele também era um parteiro. O conhecimento está dentro das pessoas (que são capazes de aprender por si mesmas). Porém, eu posso ajudar no nascimento deste conhecimento. Concluiu ele. Por isso, até hoje os ensinamentos de Sócrates são conhecidos por maiêutica (que significa parteira em grego).

Aprendi em meu trabalho de mentoria que meus mentoreados, quando me procuram, têm alguma ideia de decisão tomar, mas se sentem inseguros. Sabem que, por mais transparentes que sejam com seus liderados, se demonstrar dúvidas serão vistos como indecisos e pode desmotivá-los. Sentem que não podem compartilhar sua insegurança com seus pares, pois, no fundo, são seus concorrentes para ocupar uma posição superior e não aceitariam sua liderança. Às vezes não pode compartilhar com seu chefe para não receber uma resposta como já ouvi: “Você está sendo pago regiamente para me trazer soluções, não problemas”.

Algumas noites mal dormidas me faziam pedir socorro ao meu mentor maior – Deus – e na manhã seguinte tinha alguns ‘insites’ inspiradores, mas, como humano, sentia falta de ter alguém para dialogar e testar as florescentes ideias.

Ao contar com um mentor experiente e confidente, que saiba usar a maiêutica, você poderá manter um diálogo isento de outros interesses e discutir abertamente prós e contras de cada decisão, avaliar as consequências de cada uma e ser levado a “dar a luz à melhor decisão”. Contem comigo!

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HOJE SOU UM MENTOR

HOJE SOU UM MENTOR

Claudiney Fullmann

Escrevi anteriormente que não tive um mentor, mas tive ótimos chefes que sabiam cobrar por resultados e eu me desdobrava para superar as expectativas. Acumulei experiências positivas e negativas que hoje compartilho com meus mentorandos quando os ajudo a alçar voos mais ambiciosos.

Lembrei-me de um momento de infância quando meu avô, em sua chácara, pediu-me: passa-me um tutor apontando para um feixe de bambus cortados. Para mim era um pedaço de bambu apenas; só entendi o significado quando o vi amarrando os pés de tomate novos com fitilhos de sisal desfiados de uma planta junto à cerca e de sua explicação: eles são frágeis, quaisquer ventos os derrubam; caídos podem quebrar seus caules e perder os futuros frutos. Depois percebi que a planta crescia amparada e fortalecida apresentando lindos tomates mutantes de verde para o vermelho.

Na fase inicial da vida pessoal ou profissional das pessoas é essencial ter um tutor. Pais e professores exercem esse papel nos ajudando a crescer. São pessoas que sabem dos dar respostas. Muitos conhecimentos e experiências remontam a esses momentos que serão cobrados mais tarde pela sociedade e pelos chefes.

Melhores os tutores, melhor desenvolvimento de carreiras. Já contratados, os conhecimentos acadêmicos das pessoas são colocados à prova. Os desempenhos são medidos e a concorrência interna e externa por melhores profissionais fica mais acirrada. Enquanto forem capazes de dar respostas certas, seu crescimento é assegurado. Em determinado momento, em decorrência de seu conhecimento técnico, essa pessoa é convidada para administrar outras pessoas que passam a serem seus subordinados. Virou chefe!

Muitas vezes sem ter sido preparado para saber liderar, é jogado na fogueira desconhecendo que o comportamento das outras pessoas é mais errático do que os movimentos dos átomos. Pessoas diferentes, com atitudes diferentes, em momentos diferentes, em situações diferentes, com problemas pessoais diferentes que não lhes sai da cabeça, ouvem instruções do jeito que querem e como querem.

Tratar todo esse pessoal de maneira igual, como imaginado, é a decretação da pena de morte do chefe imaturo. Tem que aprender a ser líder – tomar decisões! Decisões o colocam em uma encruzilhada. Avalia as possíveis consequências como aprendeu com tutores, mas a insegurança é grande. Aqui surge a necessidade de um Mentor. Alguém que lhe faça perguntas, não lhe dê respostas. Um típico processo socrático ou maiêutico, que lhe faz pensar, e pensar dói. Mas a melhor decisão acontece.

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NÃO TIVE UM MENTOR

NÃO TIVE UM MENTOR

 Claudiney Fullmann

Fui um “self made man”, segundo um primeiro chefe que tive na indústria, e por isso aprendi com meus erros e acertos, felizmente muito mais acertos, que me permitiram uma rápida carreira vertical. Tive excelentes professores, orientadores de estágios e chefes que me davam grandes desafios. Com meu líder Jack Welch tive muita inspiração. Quando não recebia desafio, impunha-me outros mais ambiciosos. Sempre procurava problemas para resolvê-los!

Creio que as dificuldades passadas na infância em uma família pobre, de pais analfabetos e operários, mas sempre éticos e íntegros, forjaram meu caráter e disposição para a luta pelo trabalho e pelos estudos. A educação de base recebida em casa foi o estímulo maior para buscar melhorias. Sempre podemos melhorar foi meu lema.

Confesso que, como profissional, poderia ter evitado alguns erros se tivesse recebido diretrizes, apoio e estímulos além dos desafios. Teria aprendido antes o que hoje sei por diferenciar o esperto do sábio: o “esperto” aprende com seus próprios erros, o “sábio” aprende com os erros dos outros.

Reconheço que um confidente teria me apontado alertas – não vá por aí, pois poderá “quebrar a cara” ou então, cuidado com as consequências, ou ainda “vai firme, não desista”. Aquilo que um mentor faria, mas eu nem sabia que existia essa figura, embora fosse antigo na história: Mentor – personagem grego da Odisseia de Homero (séc VIII aC) – amigo e conselheiro de Ulisses, tornou-se preceptor de seu filho Telêmaco quando partiu para a Guerra de Tróia. A confiança vem desde os primórdios.
Modernamente um mentor tem senioridade, liderança e reconhecimento profissional para agir como orientador. Mais do que a relação médico – paciente, a vivência preceptor – discípulo desenvolve valores e atitudes, com o propósito de expandir o potencial de sucesso profissional e felicidade pessoal do discípulo. Know-how e expertise para desenvolvimento de carreira e negócios pautam a relação mentor-discípulo.
O know-how do mentor – seu conteúdo – abrangente e profundo, explicitamente dosado em função da necessidade do momento, é exteriorizado nos instantes observados e ativado com a pertinência motivadora e corretora, rumo ao propósito definido. A experiência de vida, erros e acertos do aprendizado próprio e visão empreendedora conferem ao preceptor a sabedoria estimulante para energizar seu discípulo.
A expertise para desenvolvimento de carreira e negócios – a visão à frente – permite-me, como mentor, propor diretrizes estratégicas para atingir o topo sem detrimento da ética, dos valores humanos e realização pessoal do discípulo. Minha satisfação como preceptor é o sucesso do discípulo.  O sigilo é absoluto.

Com esta bagagem pessoal e profissional ofereço aos interessados uma jornada rumo aos propósitos definidos pelo discípulo; a franqueza total, a aceitação da crítica, a intimidade com a forma de raciocínio, a cumplicidade com os resultados, asseguram uma caminhada virtuosa e vitoriosa.

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