MEU CONVÍVIO COM JACK WELCH

MEU CONVÍVIO COM JACK WELCH

 

Prof. Eng. Claudiney Fullmann, Ph.D.

 

Jack Welch, nomeado presidente da GE em 1981, com quem convivi de 1982 a 1988, antes de ser considerado o executivo do século XX, nos primeiros três anos de seu mandato, foi incompreendido e temido por suas atitudes. Embora a GE tenha sido a única que sempre esteve entre as 10 melhores durante 100 anos, foi Jack quem provocou uma mudança radical na década de 80, antecipando-se às mudanças da globalização que empresas do mundo inteiro foram obrigadas a fazer de forma desesperada.

 

Jack foi um rebelde que amadureceu para se tornar um líder. Seu alvo foi implantar e cultivar valores que ele preserva: autoconfiança, lisura e uma decisão inabalável de enfrentar a realidade, mesmo quando penosa. Welch fez a receita para vencer: Velocidade, Simplicidade e Autoconfiança. Implacavelmente positivo, Jack se deleitava em seu próprio entusiasmo; quando desgostoso, avançava com uma bateria de obuses, destruindo toda a oposição. “Temos um desastre aqui.” Enquanto olhava fundo em seus olhos, Jack lhe dizia exatamente o que pensava que você fez de errado. Mas, se você conseguisse aguentar o repuxo e retrucar, Welch ouvia e reconhecia seu valor. Ao resolver um problema por ele levantado, logo estaria aquecendo-se ao calor do espírito alegre do presidente.

 

A primeira ideia revolucionária de Welch foi a famosa “número-um-ou-número-dois” traduzida para: se você não for o número um ou número dois em seus mercados de atuação, você tem três alternativas: Recuperar, Vender ou Fechar.

 

A segunda foi a dos três-círculos interligados, onde os negócios “número-um-ou-número-dois” se aglutinavam em: Central, Tecnologia e Serviços – Ficaram apenas 15 negócios. Os que estavam “fora dos três círculos” seguiram outros destinos.

O sucesso de Welch como líder dependeu menos de sua personalidade do que da qualidade de seus pensamentos. Inteligente, intelectualmente disciplinado e criativo, desenvolveu um estilo de gerenciamento que explora o poder das ideias revolucionárias baseadas em valores e crenças. Ele começou o processo orquestrando um diálogo de ideias, para mudanças incrementais e quânticas.

 

Acredito que os três principais pilares do sucesso de Welch foram Ideias, Valores e Energia Emocional, este voltado ao capital humano. Welch recomenda:

  • Selecione pessoas pelo Edge (coragem, ousadia, determinação, energia, têmpera, garra, eficácia, pulso firme, força moral, integridade, vitalidade, realismo e entusiasmo) que possuem.
  • Conscientemente trabalhe para energizar pessoas em cada oportunidade que apareça.
  • Crie e use mecanismos de larga escala para energizar e comunicar (DDM – Desafio das Mudanças, Work-out, Six Sigma, etc.). Costumo implantar o DDM em empresas por meio do “Outdoor Learning” para mudança cultural com excelentes resultados.

 

O que sempre admirei e aprendi com Jack foi o gesto de premiar as pessoas que correm riscos de implantar ideia nova e fracassa. As pessoas ficam encorajadas a continuarem buscando inovação. Claro que o prêmio é maior quando o resultado é um sucesso.

 

As ideias gerenciais incomuns de Welch podem ser aprendidas:

  • Pratique o oportunismo repleto de planos;
  • Escarafunche as informações até encontrar uma solução simples;
  • Teste as ideias através do conflito construtivo;
  • Trate todos os subordinados como iguais, mas recompense cada um deles estritamente de acordo com seu mérito;
  • Evite concessões ao decidir;
  • Substitua as organizações hierárquicas por equipes unidas, usando a competição interna para treinar seus jogadores;
  • Dê ao pessoal todas as oportunidades de identificação com seu negócio. Seu entusiasmo é seu bem mais valioso.

 

A maioria dessas ideias que orientou a revolução na GE tornou-se princípio básico de gerenciamento de qualquer empresa e da vida de qualquer um: Controle seu destino antes que alguém o faça. Encare a realidade como ela é, não como ela era ou como você gostaria que ela fosse. Seja gentil com todas as pessoas. Não gerencie, lidere. Mude antes de ser obrigado a mudar. Se não tiver uma vantagem competitiva, não entre na competição.

 

Estas lições de Welch, que pratico e ensino até hoje, poderão fazer você vencer, desde que as pratique de forma obstinada.

 

 

Convertendo Potencial em Desempenho

Convertendo Potencial em Desempenho

Claudiney Fullmann

As pessoas possuem um potencial ilimitado.

Discordo da citação de que alguém “atingiu seu limite de competência”.  Pode acontecer de não apresentarem eficácia, mas seu potencial latente está lá, basta ajudá-lo a extraí-lo. Na era do conhecimento, a autonomia conferida pelo empowerment permite maximizar o desempenho.

“Quem manda em mim sou eu!” é a expressão mais profunda da liberdade de cada um, desde que inclua deveres e direitos, cujos limites contornam os direitos dos demais indivíduos, formando as fronteiras da cidadania. Você, no comando de si mesmo, assume o compromisso de fazer algo por você e pela humanidade. Você é o executante.

Deus nos deu a oportunidade de ter sucesso em todas as áreas de nossa vida. Ele não nos dá castigo; apenas colhemos os frutos do que plantamos. Embora não conheçamos detalhadamente os Seus planos para cada um de nós, temos o domínio de grande parte das coisas e de cem por cento de nossos atos. Podemos e devemos controlar nosso destino: somos nossos próprios gerentes.

Todos temos intuição, bom senso e lógica. Temos tudo para desempenhar bem tanto como gerentes quanto como executantes. Começamos a baixar nosso desempenho quando não ouvimos suficientemente nossa intuição, quando não praticamos o bom senso e quando não planejamos nossas atitudes, dentro da lógica determinada pela liberdade que possuímos.

Edmund Freedberg em seu livro ATIVAÇÃO – A Competência Básica – mostra um caminho efetivo para converter o potencial individual e corporativo em desempenho excelente. Ele nos permite reflexão e reação na busca constante de sermos cada dia melhores, consolidando-se então a fórmula: Desempenho = Habilidade x Ativação. Freedberg valoriza o indivíduo como executante autogerenciado e enaltece a missão pessoal e seu gerenciamento. Ativar significa gerenciar a autoconfiança, a autodireção e o autocompromisso.

Não existe virtualmente nenhum aspecto do sistema de gerenciamento do desempenho de qualquer organização que não tenha, como foco supremo, o controle do desempenho imediato. Desempenho imediato é o fazer. Se a execução for eficaz, a organização também o será; se não…  A única pessoa que tem toda a autoridade sobre o desempenho imediato de um indivíduo é o próprio indivíduo. O gerente do desempenho imediato é o autogerente.

Com a competição globalizada, as ameaças à lucratividade obrigaram as empresas a reduzir seus quadros gerenciais, eliminar níveis inteiros da hierarquia e exigir maior produtividade de seus subordinados. Criou-se um “vácuo gerencial” que, inundado pelo dilúvio cada vez mais acelerado de informação e tecnologia, pela crescente complexidade e especialização, impede que as decisões cruciais sejam tomadas por apenas um indivíduo no topo da pirâmide. Criou-se o gerenciamento compartilhado.

Com um modelo de gerenciamento compartilhado, o ciclo de desempenho é parcelado em três fases:

  1. Preparação
  2. Ativação
  3. Avaliação

O gerente externo assume as fases 1 e 3. A fase 2, que sempre foi do executante, passa a ser mais explícita como a do autogerente. No modelo de administração tradicional, a relação entre o gerente e o gerenciado se assemelha ao do Pinóquio. O gerenciado é como um boneco com cordões que obedece ao seu gerente Gepeto. O gerente externo é o senhor que determina cada movimento, enquanto o gerenciado é totalmente reativo. No modelo compartilhado não há cordões. O gerente externo transfere horizontalmente as metas e os recursos para atingir resultados, e o autogerente, personificado em executante, é responsável por seu desempenho imediato. O gerente externo é o apoiador que o autogerente tem a responsabilidade de utilizá-lo.

Existem alguns hábitos de ativação que facilitam a conversão de potencial em desempenho excelente:

  1. Conhecimento, habilidades e atitudes
  2. Ser membro da equipe
  3. Substituição do desejo pelo hábito para eliminar a complacência
  4. Ativação ilimitada = autoconfiança x autodireção x autocompromisso
  5. Evitar a autocrítica destrutiva
  6. Focalizar as realizações e reconhecer o sucesso
  7. Comportamento confiante
  8. Ensaio do sucesso
  9. Eliminar a comparação destrutiva
  10. Focalizar no que é novo
  11. Planejar a proatividade
  12. Gerenciar o estresse
  13. Gerenciar o gerenciável
  14. Exercitar a função de autocoach.
  15. Cuidado com os perigos da motivação “sentir vontade”
  16. Ser sincero com você mesmo
  17. Bloquear a procrastinação
  18. Oferecer auto-inventivos
  19. Promover o otimismo
  20. Fazer uma declaração de missão pessoal

Muitas vezes, apenas por inverter a ordem de seus pensamentos, você encontrará respostas a questões que sempre lhe ficaram obscuras. Uso sempre o exemplo de uma pessoa que tem um desejo e um obstáculo para superar. Ao ouvirmos a frase “Quero dar um passeio, mas está chovendo”, é bem provável que tal pessoa não vá dar o passeio por ter colocado um foco mais intenso no negativo. Se invertermos a frase, colocando o obstáculo no início e o desejo para completar a sentença, teremos: ”Está chovendo, mas quero dar um passeio”. Nesta hipótese abre-se um leque de possibilidades, pois o foco está no final da declaração. Recebemos mais estímulos para autogerenciamento e superação de obstáculos.

Quando não focalizamos o que podemos fazer, provavelmente não iremos gerar as decisões de atividade que ativarão nosso potencial. O único fator de impacto que gerenciamos e controlamos é a nossa própria pessoa. Só fazemos diferença mediante nossos atos. Com respeito à ativação, a única justificativa para examinar fatores de impacto fora de nós mesmos é ajudar-nos a responder à pergunta: “O que posso fazer diante desta situação?”. Se a resposta for “Nada”, passe para outra coisa onde possa se sobressair.

Aprendendo a reconhecer mais suas conquistas do que reclamar de seus fracassos, você poderá mudar seus rumos; poderá ser sempre vencedor sabendo aceitar aquilo que não pode mudar, concentrando-se  no que está sob seu controle – você!

Há ocasiões em que geramos diretrizes ótimas para melhorar o desempenho de nós mesmos, quando assumimos um autocompromisso. Porém, em vez de seguir em frente com a decisão optamos por fazer outra coisa que sentimos mais vontade. A motivação do tipo “sentir vontade”, não é com frequência a base do sucesso, mas sua ruína. Ela impede o caminho do compromisso moralmente assumido, muitas vezes consigo mesmo.

Temos um controle incrível sobre um poderoso recurso – nós mesmos. Quanto mais nos concentramos em gerenciar esse recurso, tanto mais produtivos seremos. No momento em que nosso foco principal passa para outra coisa, nosso potencial como autogerente e executante é desativado.

Nunca é tarde para dar nova direção a nossas vidas. Podemos planejar nosso futuro e trabalhar por ele, ativando as nossas forças físicas, mentais e espirituais. Cada passo será uma realização, cada momento uma nova alegria, cada conquista uma nova felicidade, e você, como autogerente – premiando o seu executante – e como executante – reconhecendo seu autogerente – será um sucesso. Imagine sua glória na liderança de seu destino e no legado deixado aos que o cercam…

A cada dia, a cada instante, você comanda o espetáculo da conversão do potencial em desempenho. “Vai fundo”!

AS VIRTUDES DO KNOW-HOW E DO KNOW-WHY

AS VIRTUDES DO KNOW-HOW E DO KNOW-WHY

 

Para obter infinitos ganhos de eficiência

 

Prof. Eng. Claudiney Fullmann, Ph.D.

 

Em vez de dar o peixe é melhor ensinar a pescar!

Basta iniciar a frase e todos exclamam: “Ensinar a pescar”?!

Dar vicia, acomoda, não faz as pessoas extraírem o melhor de sua capacidade, de sua inteligência; não cria estímulo, não valoriza a conquista nem o prazer da realização pessoal.

Ensinar permite a transferência de sabedorias, estimula o crescimento e a ampliação das dimensões dos saberes: ser, fazer e ter. Neste processo, a demonstração do como leva o aprendiz a repetir o mesmo método utilizado por quem ensina. Imaginemos um avô ensinando seu neto a pescar com vara. O garoto sempre voltará a pescar com vara, ele adquiriu o know-how – o saber como, que é limitado por não buscar ir além.

Quase tudo que uma criança aprende na infância é por observação de como alguém pratica ou se comporta em determinadas situações.

Muitas empresas adquirem tecnologia por contratos de cessão de know-how, que as permite repetir o que o detentor do conhecimento faz. Este já cometeu acertos e erros, revisou processos e métodos, registrou patentes e vende sua experiência para quem continuar imitando seu sucesso.

Entretanto, mantendo a analogia com a pesca, melhor ainda do que ensinar a pescar, ou ceder o know-how, é conscientizar da importância, do porquê de comer peixe e daí estimular a pescá-lo. Ao criar tal necessidade, aprofunda-se no know-why – na teoria subjacente à prática. Ampliando o exemplo da pesca, observa-se que um índio pesca com flecha, um urso com um tapa, águia no mergulho, e um indivíduo sobre um lago congelado faz sua pesca abrindo um buraco na espessa camada de gelo com uma broca e jogando uma linha com uma isca.

Cada qual desenvolve seu método em função de sua habilidade e disponibilidade de recursos. O know-why permite ampliar a criatividade e até mesmo o empreendedorismo na busca de soluções e mercados que outros ainda não enxergaram. Em termos estratégicos, surgem como conceitos-chave a coragem, o entusiasmo e o empenho, que conduzem ao aprimoramento da capacidade de inovação

A grande virtude está em colocar a teoria na prática, em mesclar o know-why com o know-how, em ensinar o como e o porquê.

Certa vez, vi num quadro na parede de uma repartição:

“Teoria é o entendimento de como as coisas funcionam. Prática é o funcionamento das coisas mesmo sem entender seu por quê. Aqui utilizamos teoria e prática: nada funciona e ninguém sabe por quê.”

Não é o que recomendo; nem tampouco a chacota de que na prática a teoria é outra. No desenvolvimento das técnicas japonesas, a maior virtude foi a colocação na prática das teorias desenvolvidas no Ocidente, com racionalizações e simplificações. Posteriormente, o mundo todo passou a copiar as melhorias que fizeram nas cópias iniciais com o lean manufacturing.

Sempre podemos melhorar é um lema que adoto nos cursos de engenharia. Observando a prática utilizada pode-se descrever o processo e o método de trabalho, ou seja, o know-how utilizado. Cotejando cada etapa com as teorias consagradas adotadas na Dynamic Production Strategy, identifica-se o know-why mais adequado e propõem-se mudanças que reduzam tempos e esforços e, consequentemente, custos.

As soluções encontradas, frutos de detecções de inúmeros desperdícios que se acumulam ao longo de muitos trabalhos com fluxos insatisfatórios, melhoram significativamente os resultados, tanto pela redução de lead time, espaço de trabalho e materiais em processo, quanto pelo aumento de ganhos e produtividade.

Considerando-se que, no desempenho do trabalho com grande participação de pessoas, cerca de 70% é atribuído ao componente comportamental e apenas 30% ao técnico, pode-se concluir que o conhecimento do know-why é mais eficiente que o know-how por permitir maior envolvimento pessoal nas tarefas. Quando se sabe o porquê de se efetuar determinado trabalho, o engajamento é maior e a participação mental quebra a monotonia da rotina mecânica.

Um líder que possui um Ponto de Vista Educativo consegue desenvolver melhor suas equipes com o know-how, quando as capacita para a realização de uma tarefa – ele ensina o como – e com o know-why – quando lhes explica os porquês. As pessoas que recebem informação, educação e motivação ficam energizadas para assumirem autonomia, serem seus autogerentes.

Mesmo em uma atividade braçal, é necessário que o executante use a inteligência, pense, crie, interaja e tenha satisfação pelo que realiza. Combinando know-why e know-how, qualquer ser humano pode ter o orgulho em declarar: “Fui eu que fiz”!

 

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XV

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XV

 

O Governo Federal interpretou mal a sugestão de reduzir para 10 a quantidade de ministérios, anunciando que iria cortar 10 dos 39, sem saber quais são nem dizer o que vai fazer com milhares de funcionários que não contribuem com a produtividade brasileira.

 

O estado tem um batalhão de mais de 663.000 funcionários sendo que cerca de 70% são comissionados por cargos de confiança, uma típica moeda de troca com os partidos para aprovar as atrocidades governamentais. Só a Presidência da República tem mais de 3.000 comissionados dos mais de 3.650 funcionários. O orçamento de custeio da enferrujada engrenagem federal é superior R$377 bilhões, sendo que só os 39 ministérios representam mais de R$58 bilhões.

 

O Congresso Nacional também é perdulário: 81 senadores com cerca de 10.000 funcionários, consultores e terceiros. Só o Senador Collor tem 64 funcionários! Pra que?

O STF tem 11 ministros e 2.800 funcionários sendo 240 recepcionistas e 430 seguranças. Tudo isto é encontrado no Portal da Transparência, mas quanto não está reportado?

 

Espelhem-se no governo da Suécia, por exemplo, para um bom paradigma.

 

Uma continha de padaria: uma redução de 70.000 funcionários comissionados daria uma redução de 70 bilhões de reais, muito mais do que o retorno da fatídica CPMF. A “levyandade” federal deve ser criativa para cortar na própria carne em vez de extorquir a população com impostos, taxas e multas para cobrir o déficit gerado pelo próprio governo.

 

No mandato anterior esbanjou-se muito com decisões populistas e empréstimos para os parceiros bolivarianos detrimento de investimentos em infra-estrutura, energia, educação, saúde e segurança. Para os brasileiros produtivos trouxe a recessão, a elevação da inflação, inviabilizou empresas de pequenos e médios portes – que já reduziram muito suas despesas – a redução da renda dos que ainda têm emprego e uma desordem econômica no país. A queda nas vendas dos shoppings centers e supermercados atestam a realidade.

 

Mas quem será capaz de mudar radicalmente o “status quo”?

 

Os políticos que legislam em causa própria? De maneira nenhuma! São na maioria coniventes com a situação atual por se beneficiarem do esquema, particularmente o PT e o PMDB que dominam a maior parte dos Ministérios.

 

O STF? Depois de Joaquim Barbosa parece estar comprometido com outros interesses que não o do povo.

 

A PF, com um digno juiz Sérgio Moro, enquanto tiver a independência do Ministério da Justiça, nos dá alguma esperança de ver os verdadeiros ladrões do povo na cadeia sem benefício da prisão domiciliar; entretanto, isso não é suficiente para mudar a realidade política que está destruindo o Brasil.

 

Somente as empresas e as pessoas incorruptíveis poderão lutar contra os males que infeccionam o tecido social. Se for necessário sofrer para salvar a nação, que não seja por meio de aumento de impostos, mas pela redução dos custos governamentais e pela imposição popular de ética, moral e caráter aos dirigentes pelo voto e manifestações. Não é aceitável continuar vendo barbaridades contra a produtividade sem reação.

 

 

Até a próxima!

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XIV

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XIV 

 

Dos vários comentários recebidos pela publicação anterior, um foi enfático:

“Eu não concordo com a redução de 50% no número de ministérios.

Deveria ser no máximo 10.”

 

Fui buscar na história a quantidade de ministérios existentes. Encontrei na estréia da república com Marechal Deodoro da Fonseca 8 pastas; com Getúlio Vargas 10 ministérios e com Juscelino Kubitschek 11 ministérios. Esta diferença deu-se pelo desdobramento do Ministério de Educação e Saúde Pública de Getúlio em Ministério de Educação e Cultura e Ministério da Saúde. Ficaram, em ordem alfabética:

  1. Aeronáutica
  2. Agricultura
  3. Educação e Cultura
  4. Fazenda
  5. Guerra
  6. Justiça e Negócios Interiores
  7. Marinha
  8. Relações Exteriores
  9. Saúde
  10. Trabalho, Indústria e Comércio
  11. Viação e Obras Públicas

 

Um modelo ainda mais racional e produtivo para nossa realidade poderia ser:

  1. Agricultura
  2. Educação e Cultura
  3. Energia (combustíveis, elétrica, eólica, solar e nuclear)
  4. Fazenda
  5. Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha)
  6. Infra-estrutura (obras públicas)
  7. Justiça
  8. Planejamento
  9. Relações Exteriores
  10. Saúde
  11. Trabalho, Indústria e Comércio

 

A evolução da quantidade de ministérios deveu-se mais a razões políticas (loteamento de cargos) do que necessidade para o país crescer: Deodoro 8, Getúlio 10, Juscelino 11, Lula 38, Dilma 39, Ali Babá 40…

 

Fico a imaginar como deve ser a gestão de 39 ministros, sem contar os gabinetes e assessorias, em uma semana de 6 dias e uma jornada de 8 horas, desconsideradas  as “pedaladas” e compromissos presidenciais = 48 horas semanais, ou seja, uma hora e vinte minutos para conversar com cada ministro por semana! Dá para gerenciar? Há competência para ser tão objetiva?

 

Empresas e sociedade devem reagir intensamente a tal excrescência para que o volume de impostos pagos direta e indiretamente não seja despejado no ralo da má administração pública.

 

Enquanto não se cura as “PTites” que acometem a economia brasileira, fica mais difícil incrementar a produtividade dos negócios e competir com classe mundial.

 

Mesmo assim, com este terrível cenário, podem-se aplicar boas doses de produtividade e ser economicamente viável

 

Até a próxima!

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XIII

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XIII 

 

A produtividade brasileira está enferma, uma pandemia demonstrada nas passeatas de 16 de agosto em todo o país agindo como leucócitos – células de defesa do organismo – neste caso da sociedade, em face de infecção PTista.

 

Um abscesso identificado pela hiperemia (vermelhidão) acumulado em todo o tecido governamental que precisa ser drenado antes que entre na corrente sanguínea causando o agravamento para septicemia (infecção generalizada).

 

Originou-se com um vírus chamado Lula, pior que o ebola, difícil de ser isolado e eliminado. Comandando as bactérias oportunistas como o PMDB e demais partidos de esquerda, tornou-se uma metástase cancerígena em todos os órgãos e empresas governamentais, como STF, Congresso, Petrobrás, BNDES e outros ainda não identificados.

 

Sindicatos e ONGs são bactérias parasitárias que se beneficiam dessa crise enquanto MST e CUT pretendem provocar hemorragia.

 

O ciclo “lulisogênico” replicou seu DNA petista em todas as células envolvidas com socialismo, comunismo, populismo e demais orientações esquerdistas. Manifestam-se por meio de mentiras, promessas e enganação popular com marketing bem elaborado. Ataca os cofres públicos e bolsos dos honestos que trabalham para sustentar uma máquina de desperdício e corrupção.

 

Um dos órgãos mais acometidos foi a Presidência da República que, em seu discurso de posse, declarou que um dos primeiros passos de seu governo passaria pela “elevação da produtividade da economia”. Mais asneiras são declaradas publicamente com saudação à mandioca e ignorância de metas. Na contra mão do progresso elevou impostos, rebaixou salários e aposentadorias e causou redução do PIB. Seus ajustes fiscais apenas agravam o quadro clínico e bacteriológico, sem punir seus erros do passado nem reduzir seus custos.

 

Chás de “panelaço” são doses caseiras boas mas insuficientes para combater a grave situação. São necessários mais leucócitos de manifestação popular e empresarial no combate à corrupção e à jogadas políticas para compra de apoios com criação de cargos partidários. Diga-se não à corrupção.

 

A obesidade governamental não será reduzida com doses homeopáticas; necessita de uma cirurgia bariátrica para reduzir cinquenta por cento do número de ministérios, oitenta por cento dos cargos comissionados, redução drástica das despesas do governo e outras doses de produtividade para melhoria da infra-estrutura, da segurança, da saúde, dos transportes e todas as carências sociais. Devem-se exigir mais providências por diversos meios.

 

As doses de produtividade nas empresas e famílias são imprescindíveis, mas não conseguirão melhorar o país com essa infecção da corrupção generalizada onde políticos levam vantagem. A “lava jato” está fazendo ressonâncias e tomografias para identificar as células cancerígenas ainda camufladas pela blindagem dos políticos com imunidade parlamentar.

 

O voto seria uma dose profilática para escolher representantes do povo, mas, com fraudes nas urnas eletrônicas e compra de votos com “bolsas esmolas”, a democracia brasileira é uma farsa travestida de ditadura bolivariana. Os partidos de oposição não defendem as necessidades do país, e fazem articulações para garantir suas tetas com aumentos de seus próprios salários.

 

Que Deus salve o Brasil!

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XII

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XII

 

Um exemplo típico de resolução de problemas com os “5 porquês” é evidenciado no seguinte diálogo:

 

  1. Por que seu maior cliente está insatisfeito?

Porque nossa entrega de produtos atrasou no mês passado.

  1. Por que nossa entrega atrasou no mês passado?

Porque a produção não cumpriu a programação.

  1. Por que a produção não cumpriu a programação?

Porque houve falta de peças.

  1. Por que houve falta de peças?

Porque a inspeção de recebimento rejeitou uma grande quantidade de peças.

  1. Por que foram rejeitadas tantas peças?

Porque o Departamento de Compras decidiu por um fornecedor mais barato, mas que se comprovou com qualidade inconsistente…

 

Encontrada a causa raiz desmembrada de apenas um sintoma aplica-se uma boa dose de kaizen e padronizam-se os procedimentos. Basicamente o tratamento é com a repetição contínua desse método. As pessoas de quaisquer empresas devem ser condicionadas a questionar toda e qualquer situação. Não só as ocorrências de anomalias, mas também as situações em que se têm sucessos, questionando: “Por que deu certo?”.

 

Dr. Deming deu sua valiosa contribuição ao definir “A padronização é a estrada     para o aperfeiçoamento contínuo”.

 

Para manter um processo sadio é importante garantir o balanceamento do seu fluxo, com aumento da velocidade e redução do prazo de entrega. Garantir seu fluxo de valor. Por isso queremos sincronizar tudo! A despeito das mudanças que afetam a produção, devemos garantir a pontualidade do prazo de entrega! Isto é essencial para uma produtividade elevada.

 

Desenvolver e implantar um fluxo sincronizado em toda a cadeia de suprimentos, cuja empresa mereça o título de classe mundial, requer conhecimentos e habilidades que tornem práticas as mais recentes teorias.

 

A sincronização do fluxo de todos os materiais e pessoas com a melhor ocupação dos recursos disponíveis torna a gestão dinâmica, com benefícios imediatos na eliminação de desperdícios, principalmente em processos, redução de horas extras não planejadas e redução do lead time, além de uma significativa melhoria na gestão do fluxo de caixa da empresa. Então a sincronização precisa garantir que:

 

  1. Pessoas certas tenham as informações certas para alocar recursos certos e materiais necessários e suficientes para as tarefas de maior prioridade, todo o tempo, nos locais certos
  2. Atinja operadores, planejadores, programadores, líderes de equipes e área comercial, garantindo a concentração de esforços, de maneira coletiva e conjugada, unificada e não-esparsa.

 

Para um fluxo sincronizado compatível com as premissas acima, duas competências são requeridas: ser capaz de prometer a data de entrega com prazo menor do que o do concorrente e ser capaz de cumprir o prometido.

 

Na próxima veremos mais doses de produtividade.

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XI

DOSES DE PRODUTIVIDADE – XI

 

Quaisquer interrupções e esperas contaminam os processos e, consequentemente, a produtividade.

Uma dose eficaz para um processo ininterrupto baseia-se no Sistema Toyota de Produção com uma sistemática identificação e eliminação de desperdícios (atividades que não agregam valor). Este sistema popularizou-se nas fábricas norte-americanas com o conceito de lean manufacturing ou manufatura enxuta ou esbelta. Da indústria propagou-se para os outros setores da economia por fazer fluir o produto ou serviço conforme a solicitação do cliente, tendendo à perfeição.

Com a dose diária de “sempre podemos melhorar” obtém-se os benefícios almejados por qualquer empresa:

  • Reduzir o lead time
  • Otimizar o uso de espaço
  • Aumentar a produtividade
  • Aprimorar a qualidade do produto ou serviço
  • Melhorar a pontualidade das entregas

Embora a perfeição nunca possa ser atingida, sua busca é uma meta válida porque ajuda a manter uma constante vigilância contra práticas que causam desperdício. Um desperdício é qualquer coisa que o cliente não esteja disposto a pagar e isto inclui:

  1. Produção exagerada – produzir mais do que a demanda ou antes da necessidade
  2. Esperas – devidas a fluxos insatisfatórios
  3. Inventário de Material em Processo – espera entre operações
  4. Desperdício de Processamento – etapas desnecessárias
  5. Transporte – não adiciona nenhum valor ao produto
  6. Movimentação de operadores – devidos a localização inadequada de ferramentas e componentes
  7. Fabricação de produtos defeituosos e serviços inacabados – puro desperdício e gerador de retrabalho
  8. Subutilização das pessoas – baixo aproveitamento das habilidades individuais.

Outra dose fantástica trazida do Japão é o kaizen. Tive um estreito relacionamento com seu criador, Masaaki Imai, que me permitiu entender a simplicidade lógica de pensamento quando fazia perguntas e comentários sobre fatos que presenciávamos.

O objetivo do kaizen é estimular o pensamento e estimular a mente nas organizações do futuro. Kaizen incentiva definir padrões mais altos de desempenho; novas metas em termos de satisfação do cliente, vendas e lucro. É uma especial dose de melhoramento progressivo que possibilita incrementos excepcionais até atingir inovação e sistematização total.

Uma dose complementar é a técnica de resolução de problemas: “os 5 porquês”. Sua aplicação consiste em pegar qualquer problema e perguntar: “porque ocorreu o problema?” Perguntando-se repetidamente “por que” (cinco vezes é uma boa regra) removem-se as camadas dos sintomas, conduzindo-nos à causa raiz de um problema que impacte a produtividade. Lembrem-se das crianças de 2 a 5 anos, que são especialistas nesta técnica, pois vivem questionando os adultos com porquês.

Aguardem mais exemplos na próxima doses.

DOSES DE PRODUTIVIDADE – X

DOSES DE PRODUTIVIDADE – X

 

Depois de comentar sobre a influência positiva do aumento da velocidade na produtividade na última dose, deparei-me com sua redução na Marginal do Pinheiros. O prefeito paulistano do PT mais uma vez comprovou ser um causador de infecção para a produtividade. Reduzir para 50 km/h a velocidade que era de 100km/h em uma pista construída para ser de alta velocidade é um atraso. Não bastasse o eterno congestionamento de nossas vias, comemorado diariamente pela CET, tal medida aumenta o tempo perdido em trajetos de ida para o trabalho e retorno para casa; gasta-se inutilmente de 3 a 4 horas por dia, 90 a 120 horas por mês! Isto equivale a quase metade do mês de desperdício de tempo e perda de produtividade coletiva. Um significativo prejuízo para o trabalhador, empresas e PIB. Nada se produz nesse período, mas aumenta o estresse de todas as pessoas.

 

A maior quantidade de acidentes nas marginais é provocada por motoqueiros abusados e inconsequentes e buracos nas pistas que obrigam freadas bruscas. Em lugar de gastar dinheiro em placas de sinalização, pintura vermelha em ciclovias que afunilam as avenidas, avisos e faixas de avisos, deveria investir em tapar buracos, construir e exigir construção de calçadas adequadas para pedestres e cadeirantes, construir galerias para evitar enchentes (em vez de sinalizar as áreas para transferir a culpa para os motoristas) e muito mais em Metrô para tornar as viagens mais rápidas.

 

Há uma relação inversamente proporcional entre velocidade e tempo – maior velocidade, menor tempo – e menor tempo é uma das boas doses de produtividade.

 

Uma dose clássica de produtividade, principalmente para a indústria, é o método. Métodos racionais, gestos harmônicos e contínuos permitem aumentar a produção sem aumentar a fadiga. O método determina o tempo! Uma ferramenta internacional de grande valia é o sistema MTM (Method Time Measurement), descrito sumariamente entre as páginas 472 e 485 do livro O Trabalho – Passos para produtividade – publicado pela Educator.

 

Dose quase profilática é a do processo. Ele garante o fluxo contínuo e sincronizado de produtos e serviços em todas as atividades. Uma vez definido um processo sem desperdícios, sem esperas nem paradas, o método esmiúça cada atividade para a melhor produtividade.

 

A Engenharia Industrial estuda processos, métodos e tempos para todos os trabalhos de produção e administração. A produtividade de máquinas e pessoas é conseguida sem desperdícios de tempo nem de materiais.

 

Não poderia deixar de comentar o atual uso inadequado do celular. Uma tecnologia fantástica para o aumento da produtividade em comunicação, deturpada em seu uso viciante. Médicos chegam a constatar desvio de coluna pela posição curvada da cabeça e olhar fixo a uma distância de 20 cm. Comprovadamente é um desvio de atenção e uma concentração que tira o foco de qualquer atividade produtiva. Pessoas caminham cabisbaixas e alienadas ao que se passa ao redor, chegando a dar trombadas e sofrendo quedas. Esta maravilha acionada desde a tenra infância aproxima os distantes, mas afasta os próximos. Não há mais reunião de família ou encontro amistoso de bom convívio e atenção aos diálogos. Qualquer WhatsApp ou Mensagem passa a ter prioridade sobre quaisquer outras coisas.

 

Na rotina diária muitas das interrupções nada tem a ver com o trabalho; são redes sociais, games e filmes que distraem as pessoas.

 

Na próxima veremos mais doses de produtividade.

DOSES DE PRODUTIVIDADE – IX

DOSES DE PRODUTIVIDADE – IX

 

Voltei!

Como prescrito anteriormente, fiz minha pausa e fui para longe: Países Bálticos e Rússia. Ampliei conhecimentos embora meu HD estivesse sobrecarregado com tantas informações dos guias. Mesmo não querendo relembrar nossas mazelas políticas, as informações sobre a dominação soviética na Lituânia, Letônia e Estônia, que só se libertaram do comunismo em 1991 e cresceram vertiginosamente, fizeram-me um paralelo com a dominação petista. Não bastasse às destruições na Segunda Guerra Mundial, o sofrimento do povo foi ainda maior com a imposição doutrinária dos Russos. Espero que nosso Brasil reaja imediatamente à intentona comunista dos últimos doze anos de governo mal intencionado, antes que a nação se arrase.

 

Esquecendo nossa realidade, vivenciei com minha esposa maravilhas desde a reconstrução das épocas medievais até o modernismo de hoje. Museus, palácios e praças, repletas de turistas e moradores desfrutando de uma vida feliz. Quanta riqueza, tanta história!

 

Para não perder o foco em produtividade, observei a dinâmica de construções sem ver nenhum trabalhador parado “cansando-se” por ver outro trabalhar com disposição. Número reduzido de garçons e garçonetes – todos jovens – servindo muitas mesas simultaneamente; embora às vezes demorassem para trazer a conta, esforçavam-se para falar em inglês ou espanhol já que seu idioma escrito e falado é incompreensível para estrangeiros. Chama atenção a limpeza das ruas lavadas periodicamente e a ausência de bitucas no chão, embora fumem bastante. Um trânsito que em seus momentos de pico provocam congestionamentos, mas fluem bem. Ciclovias bem planejadas com semáforos próprios ocupam seu espaço sem atrapalham veículos nem pedestres.

 

Retornando para casa a uma velocidade de 950 km/h, 12.000 m de altitude e uma temperatura externa de – 40 graus centigrados, sentados por 12 horas, lendo, vendo filmes, jogando e dormindo um pouco, fez-me voltar no tempo e lembrar um dos melhores momentos de produtividade que tive em viagem, quando voei da França para os Estados Unidos em um Concorde – avião supersônico que voava a mais de 2.000 km/h – mais rápido do que a rotação da terra – permitindo-me fazer duas reuniões de negócio no mesmo horário (9:00), em locais diferentes: Paris e Nova York, graças à alta velocidade e alteração de fuso horário; 3,5 horas de vôo e 6 horas de diferença de fuso.

 

Recordei-me ainda de um grande lance de produtividade quando gerenciei um projeto com desenhos feitos no Japão e produção em Piracicaba – SP. Nas tropicalizações e revisões que necessitavam da aprovação da cedente de tecnologia, fazíamos nossos comentários e atualizações durante todo o dia e, no final da tarde, os enviávamos via telex para os japoneses que os recebiam no início de sua jornada. Enquanto eles trabalhavam, nós dormíamos. Na manhã seguinte recebíamos sua correspondência e  trabalhávamos enquanto eles dormiam. Milagre do fuso horário de doze horas…

 

Muitas coisas podem ser feitas em paralelo por diversas pessoas, desde que se preocupem com o sincronismo das atividades. Quando há interdependência o atraso de um provoca atraso nas demais atividades, gerando uma imensa perda de produtividade. A garantia do fluxo do produto ou da informação é a dose mais complexa que um bom líder tem de administrar.

 

Alerto para uma tese que defendi na França: “onde houver duas pessoas trabalhando juntas em uma mesma atividade, coloque uma terceira e todos farão a produção de uma”.

 

Aguardem mais doses de produtividade.