NÃO TIVE UM MENTOR

NÃO TIVE UM MENTOR

 Claudiney Fullmann

Fui um “self made man”, segundo um primeiro chefe que tive na indústria, e por isso aprendi com meus erros e acertos, felizmente muito mais acertos, que me permitiram uma rápida carreira vertical. Tive excelentes professores, orientadores de estágios e chefes que me davam grandes desafios. Com meu líder Jack Welch tive muita inspiração. Quando não recebia desafio, impunha-me outros mais ambiciosos. Sempre procurava problemas para resolvê-los!

Creio que as dificuldades passadas na infância em uma família pobre, de pais analfabetos e operários, mas sempre éticos e íntegros, forjaram meu caráter e disposição para a luta pelo trabalho e pelos estudos. A educação de base recebida em casa foi o estímulo maior para buscar melhorias. Sempre podemos melhorar foi meu lema.

Confesso que, como profissional, poderia ter evitado alguns erros se tivesse recebido diretrizes, apoio e estímulos além dos desafios. Teria aprendido antes o que hoje sei por diferenciar o esperto do sábio: o “esperto” aprende com seus próprios erros, o “sábio” aprende com os erros dos outros.

Reconheço que um confidente teria me apontado alertas – não vá por aí, pois poderá “quebrar a cara” ou então, cuidado com as consequências, ou ainda “vai firme, não desista”. Aquilo que um mentor faria, mas eu nem sabia que existia essa figura, embora fosse antigo na história: Mentor – personagem grego da Odisseia de Homero (séc VIII aC) – amigo e conselheiro de Ulisses, tornou-se preceptor de seu filho Telêmaco quando partiu para a Guerra de Tróia. A confiança vem desde os primórdios.
Modernamente um mentor tem senioridade, liderança e reconhecimento profissional para agir como orientador. Mais do que a relação médico – paciente, a vivência preceptor – discípulo desenvolve valores e atitudes, com o propósito de expandir o potencial de sucesso profissional e felicidade pessoal do discípulo. Know-how e expertise para desenvolvimento de carreira e negócios pautam a relação mentor-discípulo.
O know-how do mentor – seu conteúdo – abrangente e profundo, explicitamente dosado em função da necessidade do momento, é exteriorizado nos instantes observados e ativado com a pertinência motivadora e corretora, rumo ao propósito definido. A experiência de vida, erros e acertos do aprendizado próprio e visão empreendedora conferem ao preceptor a sabedoria estimulante para energizar seu discípulo.
A expertise para desenvolvimento de carreira e negócios – a visão à frente – permite-me, como mentor, propor diretrizes estratégicas para atingir o topo sem detrimento da ética, dos valores humanos e realização pessoal do discípulo. Minha satisfação como preceptor é o sucesso do discípulo.  O sigilo é absoluto.

Com esta bagagem pessoal e profissional ofereço aos interessados uma jornada rumo aos propósitos definidos pelo discípulo; a franqueza total, a aceitação da crítica, a intimidade com a forma de raciocínio, a cumplicidade com os resultados, asseguram uma caminhada virtuosa e vitoriosa.

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