AUTOMOTIVAÇÃO

AUTOMOTIVAÇÃO

Claudiney Fullmann

Ninguém motiva ou desmotiva ninguém. As próprias pessoas, com seu domínio próprio se movem em direção aos seus propósitos.

Podemos sim ser influenciados positiva ou negativamente pelo meio em que vivemos, pelas amizades que temos, pelas pessoas que admiramos, pela orientação que tivemos desde o berço e por nossas crenças.

Nossos brios comandam nossa mente e o nosso coração. Diante de qualquer situação ou desafio, nosso pensamento determina o rumo que podemos e devemos tomar e isto nos motiva. Pode haver dúvidas ou incertezas que um bom mentor ajuda a esmiuçar e chamar aos brios para uma decisão ou posição firmes.

Paulo Vanzolini em 1963 foi muito feliz quando escreveu a música: “Reconhece a queda e não desanima; levanta, sacode a poeira e dá volta por cima”. É ou não um hino à motivação? É um estímulo preparatório para lidar com adversidade, vencer as dificuldades com grandeza.

Esse comportamento pode ter origem na educação. Participei de um grupo de trabalho com jovens que voltaram a serem crianças quando começaram engatinhar. O estudo foi extenso, com aspectos marcantes: os desenvolvimentos das atividades motoras com os desenvolvimentos mentais não ocorreram simultaneamente quando os pais colocaram as crianças em andadores em vez de deixa-las engatinhar, tentar ficar em pé, se apoiando em qualquer coisa, cair e tentar de novo. O fato de se deslocarem apenas balançando as perninhas não lhes deu o equilíbrio suficiente. Algumas crianças aprenderam a andar na ponta dos pés sem a planta do pé no chão.

Não me esqueço de que uma vez acompanhamos as atividades de crianças em uma sala sem adultos para pajeá-los. Em uma situação vimos mais crianças brincando com as embalagens do que com os brinquedos propriamente ditos. A maior atração eram as caixas grande onde podiam entrar e se aconchegar. Algumas eram mais sociáveis outras mais independentes. Em outra situação vimos um menino bater com a cabeça no anto de uma mesa, Caiu, fez beicinho, olhou para os lados, não tinha nenhuma mãe ou avó, não chorou e voltou a correr. Sua motivação era latente. Se alguém batesse na mesa dizendo: “mesa feia, bateu no nenê” estaria instalada a mania de transferir a culpa, não assumir o erro.

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