DOSES DE PRODUTIVIDADE – XXII

Apertar os cintos – pode ser uma dose de produtividade temporária, quando caem as receitas (salário ou ganho com retorno sobre o investimento) e se aumentam ou mantêm os gastos.

Para o cidadão brasileiro tal medida já atingiu o último furo, mas, para o governo atual, esta ação não funciona nem se cogita; ele continua gastando mais com sua gigantesca máquina burocrática e comprando mais políticos para que não reajam a esta realidade. O pseudo corte de dez ministérios foi um jogo de cena para rearranjar cadeiras e gastar mais com ”favores” políticos. Não são sérios! – desviam verbas da saúde, educação e segurança para programas improdutivos. Aumentam impostos e não reduzem suas próprias despesas – uma atitude antiprodutiva e antipatriótica – identificada até pelas agências de classificação de risco que rebaixaram, uma vez mais, a nota de crédito do Brasil, além de chegar próximo à perda do selo de bom pagador.

Como já anunciado, o governo PT e seus aliados continuam “fazendo o diabo” para se manter no poder e ampliar seus tentáculos da ganância corrupta; não se vê ou se houve falar de político, nem mesmo de oposição, que fique indignado com a bandalheira e se coloque em defesa do povo que o elegeu.

As nefastas medidas do pacote fiscal não ajudarão o país, pelo contrário, provocam mais fechamento de empresas e consequente demissão de empregados. PIB em baixa, inflação em alta. Verdadeira ofensa à nossa inteligência. Reduzem a capacidade de geração de riqueza e falsamente falam em programas sociais como, por exemplo, a aumento do auxílio desemprego. Será que ninguém entende que é melhor para o país e para as pessoas o aumento de emprego em vez de auxílio desemprego?

O caminho é investir em capacitação dos indivíduos para serem produtivos; investir em obras de infra-estrutura, sem a prática de corrupção e propinas do PT, para aumentar oportunidades de trabalho. Se não são comPTentes para isso, pelo menos deixem os empreendedores montarem seus negócios, abrir vagas de emprego, fomentar a exportação e promover uma economia saudável.

Essa dose de produtividade não passa pela cabeça do Governo Dilma com seu propósito populista e socialista imitando a Venezuela. Vejam o noticiário:

“No mês passado o governo anunciou um conjunto de medidas de ajuste fiscal. Ao invés de cortar o elevado nível de gasto público, o ajuste foi baseado em aumento da tributação. Um dos aumentos propostos refere-se a mudança nas regras para pagamento do Juros sobre Capital Próprio (JSCP) aos sócios das empresas, conforme previsto na MP 694. O presente trabalho avalia o aumento da tributação sobre a indústria decorrente desta medida, que é estimado em R$ 474 mi para 2016 (um acréscimo da carga tributária de 20% em relação ao JSCP de 2014). A medida anunciada deve reduzir a taxa de retorno do capital próprio e como consequência reduzirá a atratividade do investimento produtivo e particularmente industrial no país, como explorado no trabalho. Ressalte-se que a atividade econômica e o nível de investimentos no país estão em forte queda e não há sinal de recuperação no futuro próximo. Como exemplo, no caso da Indústria de Transformação, a Pesquisa FIESP de Intenção de Investimentos estima queda de 32,7% no investimento para o ano de 2015. Em resumo, diante de tais considerações, a mudança nas regras para pagamento de JSCP aos sócios das empresas pode piorar ainda mais situação da já debilitada atividade econômica no Brasil.”

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