DOSES DE PRODUTIVIDADE – XVIII

Falando de produtividade, visitei um grande produtor de frutas em Jarinu (SP) e fiquei impressionado com seu investimento em tecnologia e ferramentas racionais para maior produção e menor esforço dos empregados.

 No momento estava iniciando a safra de pêssego e terminando a de Atemoia. Depois de colhidas manualmente com esmero, as frutas vão para um “PACK HOUSE”; na câmara fria aguardam a fase de limpeza, seleção e embalagem. Com a instalação de uma esteira com balanças dosadoras controladas por computador, as frutas são separadas por peso e acondicionadas em embalagens padronizadas de 4 a 6 quilos com uma precisão de 20 gramas. A instalação quintuplicou a produção manual e acelerou o processo de distribuição logística para chegar ao Ceasa ou Distribuidores de Supermercados. O entrave do escoamento da produção continua sendo o da infra-estrutura administrada pelo estado. O Governo, principalmente o petista, não ajuda, mas atrapalha bastante.

 A irrigação é feita por micro aspersão e gotejamento que também distribui nutrientes em doses precisas para obterem-se frutos de alta qualidade. Usam o mínimo de defensivos seguindo as normas nacionais e internacionais.

 Há um zelo muito grande com a mão de obra. Trabalham e moram na propriedade empregados e suas esposas; não precisam de transporte público para ir e vir. Casas confortáveis, roupas adequadas, EPIs e proteção contra raios solares, liberdade para terem suas hortas, etc. Comparando a qualidade de vida do pessoal no campo e o nas cidades, há uma vantagem significativa em trabalhar junto à natureza.

 Vi a produtividade dos empregados na poda radical das árvores de Atemoia no fim da safra que manuseavam tesouras elétricas movidas a baterias com autonomia de 8 horas. A velocidade dos cortes dos galhos e a mínima fadiga do abrir e fechar a mão, que não provocam tendinite, aumentou a produtividade em 70%.

 De maneira ampla a agricultura tem apresentado contínuos incrementos de produtividade das áreas cultivadas e das técnicas de manuseio e distribuição, contribuindo muito com a economia brasileira, compensando as inúmeras ações anti-produtivas governamentais. Conviver com as intempéries os agricultores estão cada vez mais capacitados, porém, assimilar a caótica crise que a Dilma causou, está cada dia mais difícil. Incentivo aos que trabalham para garantir alimentos nas mesas dos cidadãos é mais efetivo do que distribuição de esmolas para manter a população na pobreza e na ignorância.

 Os nefastos impactos causados pelo “lulopetismo” nos moldes bolivarianos têm causado grande desemprego nas indústrias e queda nas vendas do comércio. A Poupança popular já minguou, os “cintos” das famílias já estão no último furo e nenhuma ação concreta da Dilma para cortar gastos de seu governo. Só conchavos para proteger os apaniguados e cortar investimentos no ajuste fiscal como o do Sistema S – SESI, SENAI, SENAC E SESC que garante a capacitação de profissionais produtivos em vez de cortar seus gastos.

 O “vírus lula” continua infectando o cérebro do governo difundindo asneiras e mantendo firme seu propósito de implantar o comunismo na América Latina, declarados continuamente nos encontros de agitação política. Não é apenas imcomPTência é má intenção apoiada por alguns “brasileiros melancia” – verde por fora e vermelho por dentro.      

 Cabe à sociedade produtiva reagir mais veementemente contra a voraz ação do governo em aumentar impostos que dificultam a produtividade nacional.

DOSES DE PRODUTIVIDADE