Inteligência Espiritual de Jesus na Liderança


Um dos principais atributos do líder é a inteligência. Ele é valorizado por sua competência em ter ideias inovadoras, em estabelecer uma visão para seus negócios, em consolidar valores, em elaborar estratégias vencedoras, em aprimorar produtos e ampliar mercados.
Nos últimos tempos o QI (Quociente de Inteligência) das pessoas, em particular dos líderes, tem ampliado o conjunto de habilidades mentais, verbais e matemáticas que são relevantes para o contexto das sociedades globalizadas. Outras inteligências foram avaliadas, estando a “Inteligência Artificial” já comum em nosso dia a dia, nas relações sociais e comerciais. Os robôs assumindo as tarefas de rotina dos humanos.
A inteligência espiritual pode ser entendida para além do mental, ou seja, envolve nossos valores, virtudes, propósito diante do reino. Além disso, podemos compreender que a inteligência espiritual é a capacidade do ser humano equilibrar sua razão ou raciocínio (Quociente de Inteligência) e sua emoção, sentimentos ou moral (Quociente Emocional) como mundo exterior com base em suas crenças, valores e ações corretas/funcionais. Saberemos ponderar a impulsividade, carregada de sentimentos (emoção) com uma melhor análise das consequências (razão).

Segundo os autores Danah Zohar e Ian Marshall, o Quociente Espiritual está ligado à necessidade humana de ter propósito e objetivo na vida. Ele é o responsável pelo significado de nossa existência, pelo desenvolvimento dos valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações no dia a dia. Conhecer o potencial do nosso QE e desenvolvê-lo nos permitirá alcançar metas com mais eficiência.
O psicólogo americano Robert Emmons definiu: “a inteligência espiritual é a capacidade de entender que existe algo maior do que nós mesmos e de encontrar um propósito e significado em nossas vidas”.
Daniel Goleman definiu: “a inteligência espiritual é uma habilidade importante para lidar com emoções relacionadas à espiritualidade, permitindo que as pessoas sejam mais resistentes e se recuperem mais rapidamente de eventos estressantes”.
“O Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”(Romanos 8:16).
Em um mundo onde as pessoas são constantemente desafiadas a lidar com o estresse e a incerteza; a lidar melhor com as dificuldades da vida; é fundamental encontrar um propósito maior para nossa existência. A espiritualidade pode nos ajudar.
Nossa saúde se define como um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental e espiritual.
Steve Jobs, um dos líderes mais inovadores que a humanidade já conheceu, tornou-se obcecado pela busca da espiritualidade. Entende-se que religião e espiritualidade são coisas distintas.
Obviamente essa conclusão não é inédita nem exclusiva. Ao longo da história da humanidade, a maioria das culturas, ocidentais ou orientais, descobriu que certos usos deliberados da atenção poderiam transformar a percepção que se tem do mundo, seja através de oração ou meditação.
Entre as características de um líder inteligente espiritualmente, destaca-se uma maior capacidade empática e desejo de servir, como Jesus nos ensinou.
Isso se traduz em uma preocupação sincera em relação a fatores humanos, sociais e ambientais. Um estilo de liderança capaz de trazer visões e valores mais elevados ao time, potencializando talentos e inspirando liderados.
Quando falamos sobre Inteligência Espiritual ou Espiritualidade, não nos referimos à religião, mas à capacidade de transcender tempo e espaço, da consciência de que nossas atitudes vão muito além deste momento e deste lugar.
É como disse Teilhard de Chardin, “não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais tendo uma experiência humana”, ou seja, o ser humano é na verdade um ser essencialmente espiritual.
Quando transcendemos tempo e espaço, percebemos que fazemos parte de algo muito maior e, naturalmente, desenvolvemos nossa Inteligência Espiritual, que na sua essência é o amor, que na prática se revela através da solidariedade e do altruísmo.

Uma pessoa espiritualmente inteligente não se vê separada da comunidade ou do universo. Esta é a Regra de Ouro ou Ética da Reciprocidade: “trate as pessoas do modo que você mesmo gostaria de ser tratado/a. Não faça ao/a outro/a aquilo que você não quer que façam a você”.
Liderar é cuidar do presente enquanto cria o futuro, e isso é essencialmente espiritual.
Nosso mundo passa por uma crise de sustentabilidade e um dos principais motivos é justamente a ausência de líderes que pensem e ajam com base em princípios e valores que rompam os limites do aqui e agora.
Necessitamos de Líderes que elevem seu olhar para além de interesses pessoais, que apenas solucionem o imediato e o individual, porque são estes interesses que têm levado às práticas e iniciativas que estão devastando o meio ambiente, consumindo recursos finitos, criando desigualdades, conduzindo a uma enorme crise de liderança nas organizações e acabando com a saúde e o moral das pessoas.
Inteligência Espiritual é a capacidade de pensar, sentir e agir crendo que existe algo ou alguém além do tangível ou material, que traz consciência, significado e equilíbrio para o papel das pessoas nas organizações, na família, na sociedade e no mundo.
Uma organização espiritualizada prioriza o compartilhamento em vez da competição, para evitar que apenas poucos vençam, levando assim todas as pessoas juntas ao primeiro lugar do pódio.
Uma organização espiritualmente inteligente age com ética e não tem apenas metas a cumprir, mas causas a desenvolver. Seu grande propósito é ajudar as pessoas a se desenvolverem para que se tornem melhores seres humanos, pais, filhos/as, cônjuges, profissionais, alinhando suas necessidades e valores aos da organização.
Uma liderança espiritualmente inteligente age com ética, está sempre pronta a ajudar o time, prefere servir a ser servida e não se envergonha de dizer que depende da equipe para crescer.
Além disso, está disposta a pagar o preço por agir com os princípios e valores que acredita, mesmo quando isso possa lhe trazer prejuízos pessoais, políticos ou econômicos, porque sua estrutura de valores está acima de qualquer possibilidade de vantagem pessoal ou corporativa.
A liderança espiritualmente inteligente sabe que amar não é apenas um sentimento, mas uma atitude, tratando as pessoas com decência e respeito e levando toda a equipe a agir da mesma maneira. Não compactua com resultados e desempenhos ruins, mas obtém o máximo da equipe por meio de inspiração e motivação.
E mais, ela jamais diminui as pessoas a quem serve, e busca incessantemente compreender como suas atitudes podem beneficiar essas pessoas, a organização e o mundo. É por isso que a Inteligência Espiritual é a essência da Liderança: porque transforma pessoas comuns em líderes extraordinários, que realmente se importam com o ser humano, com a vida e com o futuro.

Ter a Inteligência Espiritual não exige sacrifício nosso, pelo contrário é um prazer para nós, pois isto se adquire tendo intimidade com o Senhor, e esta intimidade (que nos faz desenvolver a mente de Cristo) vem através de três fatores: Renovação de nossa mente, Pensar nas coisas que são do céu, e da Mediação constante na Sua Palavra, a Bíblia. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…”. Rm. 12:2
Foi o próprio Senhor Jesus que nos ensinou e abriu esta “porta” do entendimento, despertando-nos para grandes mudanças interiores que produzem sabedoria, paz, equilíbrio e um ambiente propício para o aperfeiçoamento e descoberta de novos valores e propósitos de vida.
Observe que Paulo fez uma afirmação ousada: “nós temos a mente de Cristo”, isto é, a Inteligência Espiritual; por essa razão, o homem espiritual não vê as coisas da perspectiva do mundo, mas do ponto de vista do seu Salvador.
Jesus Cristo liderou e ainda lidera pelo Amor e pela Emoção; pelo Exemplo e pela Orientação Continuada
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.
Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
Direitos Autorais
O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.
Responsabilidades Autorais
Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)
-Caráter
-Gestão de Pessoas
-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Ponto de vista educativo de Jesus para a lideranca


Ponto de vista educativo de Jesus para a liderança

A palavra de Deus define ensinar e aprender com um propósito: FORMAR UMA VIDA.
Trata-se de ensinar a viver com um ponto de vista educativo, formar um estilo de vida, edificar um caráter, que vai produzir algo útil, que vai ser próspero, abençoar a outros eglorificar a Deus.
Educar é toda a série de instruções e disciplinas com o objetivo de:
1. Iluminar o entendimento;
2. Corrigir o temperamento;
3. Formar as maneiras e hábitos da juventude;
4. Prepará-los para serem úteis no futuro, cumprindo o seu chamado.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida(Jo14:6), anunciara Jesus Cristo; bastando estas palavras para mostrar que o Cristianismo trouxe consigo um ideal educativo de raízes e de sentido diversos dos da educação grega e romana.
Os principais ensinamentos de Jesus foram pela prática, incluindo milagres, assistidos por seus discípulos.
O ministério de Jesus começa quando Jesus regressa à Galileia vindo do deserto da Judeia, depois de rejeitar a tentação de Satanás. Jesus prega na Galileia, e encontra-se com os seus primeiros discípulos, que passam a acompanhá-lo. (Mt 4:18-20). Este período inclui o Sermão da Montanha, um dos principais discursos de Jesus, a calma da tempestade, a caminhada sobre as águas, a multiplicação dos pães e peixes e diversos milagres e parábolas.
Os ensinamentos de Jesus são muitas vezes analisados em termos de palavras e obras. As palavras incluem uma série de sermões, assim como parábolas que aparecem ao longo de toda anarrativa dos evangelhos.
Nos textos dos evangelhos, Jesus dedica grande parte do seu ministério à realização de milagres, cerca de 35. Os episódios que contemplam descrições dos milagres de Jesus muitas vezes também incluem ensinamentos, enquanto os próprios milagres envolvem determinado elemento de ensino.
Jesus ensinou seus discípulos através do exemplo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”(Jo 13.15). Isso o distanciou dos escribas e fariseus que ensinavam, mas não praticavam o que ensinavam (Mt 23.3). As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes práticas. De nada adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações. O povo se convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve. Liderar élidar com emoções!
No mundo empresarial, para a edificação de líderes em todos os níveis da organização, precisamos identificar as pessoas que tem um “ponto de vista educativo”. A questão chave é: Você tem uma visão pessoal, educativa, sobre liderança, crescimento do negócio e mudanças?
Não se espera que líderes sejam milagrosos, mas que assimilem os ensinamentos que Jesus deu aos seus discípulos e criem ambientes para difundir liderança em todos os níveis das organizações.
Jesus sabia que tinha que levar o seu ensino para todos quantos pudesse alcançar, mas que era humanamente impossível fazê-lo sozinho; então, Ele começou a doutrinar os seus discípulos na arte da oratória e da comunicação e de como transmitir seus princípios com amor. Nos dias de hoje, com tantos recursos à nossa disposição, é possível, usarmos a comunicação adequadamente para o desenvolvimento de líderes com base nos valores, visão e missão ajustados para a nova realidade.
Jesus queria treiná-los a falar de maneira vibrante. Queria educá-los para falar ao coração das pessoas, pois seu projeto era regado a afeto. Um ponto de vista educativo que fica impregnado nos novos líderes para o futuro.
E você? No seu desenvolvimento como líder é capaz de ser um aprendiz aberto a novas ideias e a “feedback”, e um ”coach” que sabe admitir erros?
A pedagogia de Jesus é centrada na pessoa, o bem maior que Ele sempre enfatizava em seus ensinamentos, buscando a valorização, a autoestima e a compaixão de cada um.
O ensino de Jesus se estabelece a partir do diálogo. Este envolve palavras, que por sua vez provoca ação, para não se transformar em discurso vazio. A palavra no diálogo compromete quem fala e a quem se fala. O diálogo estimula a consciência; através dele ocorre a reflexão/ação para a mudança. Ele enriquece o conhecimento e valoriza a relação você/eu. Um diálogo frequente e franco entre líder e liderado, mantém o ponto de vista educativo em qualquer momento, lugar ou dificuldade, sempre com muito amor, como fez Jesus.
Em sua jornada de aprimoramento de seu papel de líder, questione-se ainda se consegue criar um programa de aprendizagem com projetos reais de negócios. Lembre-se que você precisa pôr as pessoas em situação de risco, trabalhando em projetos de importância. Combinar aspectos “soft” e“hard” lidando simultaneamente com pessoas e com questões objetivas de negócios.
Você consegue energizar as pessoas enquanto elas aprendem? É preciso criar um processo emocional envolvente, que encoraje os participantes a correrem riscos e aprender com suas experiências.
Assim como na escolha e no ensinamento dos primeiros discípulos por Jesus, devemos orientar a edificação de nossos líderes com os objetivos específicos a serem atingidos em cada tópico com metas compartilhadas.
Ao desenvolver seu “Ponto de Vista Educativo”, estabeleças Ideias e Valores. Comece desenvolvendo novas ideias que estabeleçam uma diretriz para todos, que tratam de estratégias, estruturas e implantação.
Estabeleça valores fortes que definem os comportamentos desejados e dão suporte aos principais objetivos da organização.
 Líderes vencedores vivenciam os valores em sua vida particular e em público.
 Líderes vencedores mostram o futuro como uma história que está acontecendo
      o Eles contam histórias que envolvem ouvintes emocional e racionalmente
      o As histórias mesclam ideias, valores e modos de comportamento.
 As histórias dos vencedores criam cenários do sucesso
     o Elas mostram os empregados como protagonistas que fazem as mudanças acontecerem
     o Elas ajudam os participantes a identificarem seus próprios papeis
Líderes, sejam exemplos de vencedores por onde passarem. Sejam imitadores de Cristo e continuem abençoados
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.
Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
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-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Ética de Jesus na liderança.


Ética de Jesus na liderança.

Os termos ‘ética’ e ‘moral’ não aparecem na Bíblia, até porque ética é próprio à filosofia, ciência que estuda a moral e a conduta humana em sociedade, tendo por base “princípios morais” vigentes na sociedade em análise.
Na Bíblia, as questões comportamentais do cristão são abordadas através do termo ‘consciência’:
“Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.”(Hebreus 13.18).
A perspectiva bíblica está além das questões éticas e morais; a “boa consciência” apresentada nas Escrituras surge da submissão a Deus.
“E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.”(Atos 24.16).
O idioma grego antigo possuía duas palavras de grafias e significados similares: éthos, que significa hábito ou costume, e êthos, que significa caráter, disposição individual e inclinação.
A palavra “mores”, de origem latina, era apenas uma tradução para as palavras derivadas de ethos, significando também hábito ou costume.
A ética de Cristo é uma ordem:“…fazer para os outros somente aquilo que gostaríamos que fizessem para nós.”(Mateus 7.12) e até mesmo “deixar de fazer qualquer coisa que possa aborrecer nosso próximo.”(Romanos 14.21).
Ética é, na prática, a conduta ideal e reta esperada de cada indivíduo.
A moral de Jesus baseia-se na Liberdade Responsável. A graça de Deus nos capacita a entender o que é melhor para nossas vidas e escolher o bem. Somos livres para decidir, mas obrigados a assumir as consequências de nossas escolhas.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm; todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”(I Coríntios 6.12). “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.”(I Coríntios 10.23).
Nos últimos tempos a sociedade relativizou os conceitos de certo e errado. Muita coisa abominável, do ponto de vista cristão, tornou-se aceita; desde a educação infantil no seio das famílias, que cabe aos bons líderes e progenitores, até a formação da juventude sem ideais.
Mas isso pode ser mudado. Jesus expressou e praticou princípios e valores com seus discípulos, que são totalmente válidos para os líderes atuais, para que edifiquem seus liderados:
•Façam o contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber; porque, fazendo isto, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem.”(Romanos 12.20,2)
•Jesus fez uma releitura da lei ensinando que não basta apenas não matar, não adulterar, não mentir, mas é preciso amar todas as pessoas e não querer fazer o mal para elas (Mateus 5.21-37).
•O senso de justiça é imprescindível para que as pessoas vivam relações mais equilibradas e corretas umas com as outras. Deus é justo “O Senhor é Justo e ama a justiça, os retos verão a sua face.”(Salmos 11:7).Por isso, nas escolhas do que é bom (legal) e justo, os líderes devem discernir entre o que é certo e o que é errado; e entender as consequências dos seus atos.
•A verdade, infelizmente, é um princípio pouco valorizado nos nossos dias. No entanto, sem ela viveremos em meio a um turbilhão de mentiras e falsidade. Líder, podemos profetizar: Seja um exemplo prático de alguém verdadeiro e de confiança (Provérbios 12:19). Jesus era verdadeiro e sincero com as pessoas, em todas as situações. Isso agrada a Deus (1 Coríntios 13:6). As famílias e as demais áreas da nossa vida serão beneficiadas se ensinarmos a verdade e transparência aos nossos filhos.
•Obedecer não é uma tarefa fácil. As pessoas nascem inclinadas a desobedecer e transgredir. Trata-se do tal “defeito”, comum a todos nós e iniciado lá em Adão e Eva: o pecado. Por isso, a maioria de nós tem dificuldades em respeitar às autoridades e obedecer às regras e leis. A obediência é importante e agrada ao Senhor. Há sempre boas recompensas para aqueles que obedecem ao que é certo. Obedecer a Deus está diretamente relacionado com o amor que temos por Ele. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.” (João 14:15).
•Líderes revelam sua lealdade na maneira como lidam com as outras pessoas, em como cumprem seus compromissos e em como são fiéis aos seus princípios.
•A lealdade revela um caráter firmado em valores de Deus. Essa virtude está aliada a outras qualidades como: a fidelidade, honestidade e bom caráter. “Deus se agrada dos que são honestos e leais”(Jeremias 9:24).
•Agradeça por tudo que recebe. Sua gratidão fará com que você seja agradável perante as pessoas e principalmente para com Deus.“Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”(1 Tessalonicenses 5:18).
•Jesus Cristo estabeleceu um padrão, no que diz respeito ao servir o próximo. Ele, de fato, cumpriu o mandamento de amar o próximo, dando sua vida por eles.Os líderes devem ter um papel de serventia junto aos seus liderados, como Jesus fez com seus discípulos. Não precisamos “lavar seus pés”, mas estarmos disponíveis para ajudá-los a superar dificuldades e a crescerem.
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens,”(Colossenses 3:23).
•A humildade é outra característica que podemos aprender de Jesus, e que é muito valorizada. Ser humilde é ser diferente do mundo, egoísta e orgulhoso, mas é seguir o caminho do Senhor. Jesus nos ensina muito sobre humildade; ele próprio abandonou a forma de Deus e veio ao mundo como homem; fez-se sacrifício por amor à nós e nos manda amar o próximo como devemos amar a nós mesmos.
Os líderes que adotarem os valores e princípios praticados por Jesus Cristo serão amplamente considerados éticos e de moral elevada, tanto pessoal quanto profissionalmente. Sempre abençoados, serão reconhecidos por onde passarem. Procurarão ser imitados por seus liderados e deixarão um legado inesquecível
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
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JESUS – O MELHOR LIDER


Jesus
O Melhor Líder

Ao ser escolhido para ocupar a cadeira 12 da Academia Paulista Evangélica de Letras,
incumbi-me de escrever 12 artigos sobre liderança, assunto que vivenciei por mais de sessenta
anos e vinculá-lo com os exemplos das escrituras.

Jesus Cristo, conhecido e admirado por quase todos os seres humanos, em praticamente
todos os cantos do mundo, há séculos, é o exemplo a ser seguido por todos aqueles que têm o
papel de educar, orientar, desenvolver, treinar, supervisionar, chefiar, gerenciar, enfim, liderar
pessoas.

A Bíblia menciona muitas pessoas que foram importantes na história da humanidade. Aqui
estão alguns dos mais proeminentes:

Moisés – um grande líder e empreendedor, tendo liderado a saída do povo hebreu;
escravizado no Egito; para a Terra Prometida. Ele foi também um legislador influente, tendo escrito
os 10 Mandamentos recebidos do Senhor.

José – um empreendedor talentoso, que se tornou o gestor do Egito, graças à sua
sabedoria e capacidade de resolver problemas.

Rei Davi – um líder guerreiro bem-sucedido e também um poeta talentoso. Ele foi o
segundo rei de Israel e é amplamente conhecido por sua vitória sobre Golias.

Rei Salomão – o terceiro rei de Israel, amplamente conhecido por sua sabedoria e riqueza.

Jesus O Deus que se fez homem para viver entre nós, conhecer nossas falhas, nossos
pecados, nossas tentações e sentir nossos desafios; deu sua vida por nós para nos guiar para a
vida eterna. A Palavra de Deus foi praticada por Jesus em todos os momentos de sua curta vida
de orientador – apenas três anos – embora tenha se manifestado um prodígio desde a infância.
Considerado o Rei dos reis, continua sendo o melhor líder.

Muito já foi escrito e falado sobre os feitos milagrosos e ensinamentos de Jesus Cristo;
não serei mais um pregador, mas, como professor em administração, buscarei apresentar
exemplos e testemunhos gerenciais, com base nos conceitos evangélicos, que mudaram e mudam
a vida de líderes.

Líderes podem manifestar seu caráter desde pequenos. Pais, parentes, amigos,
professores, e outros líderes, exercem significativa influência na vida de pessoas; homens e
mulheres que também contribuem com os destinos de outras pessoas. A obediência aos
mandamentos de Jesus nos assegura a prática das palavras em ações. Liderar pelo exemplo! Os
liderados honram seus líderes, de maneira pessoal e profissional, procurando imitá-los.

A Bíblia nos alerta, em Mateus 20:25-28, que Jesus chamando todos os doze discípulos,
disse-lhes: “Bem sabeis que os príncipes dos Gentios têm domínio e exercem autoridade sobre
eles com uma grandeza mundana, que é o oposto da grandeza espiritual que deveis aspirar”;
“quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; como o Filho do Homem, que
não veio para ser servido, mas para servir aos outros, pelo menos no que diz respeito às escrituras,
e dar a sua vida em resgate por muitos, o que Ele fez na Cruz”. Na prática, um líder deve ser
servidor de seus liderados.

Sigamos a orientação de Hebreus 13:7: “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram
a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado do estilo de vida que tiveram e imitem a
sua fé”.

No exercício de sua liderança, siga o que nos é mostrado em 2 Timóteo 2:15: ”Procure
apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja
corretamente a palavra da verdade.” Não apenas na fé, mas em todos os ensinamentos que
fizerem aos seus liderados.

As melhores organizações edificam líderes em todos os níveis e áreas; assim como Jesus
preparou seus apóstolos, dando-lhes poder e discernimento para continuarem sua obra, as
organizações devem desenvolver seus líderes para que difundam seus valores e compromissos
com suas metas. Essa é a principal manifestação conhecida da eficácia da delegação.

A Bíblia nos mostra em Êxodo 18:24-26, 1491 a.C., essa mesma edificação de líderes;
quando Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido. Escolheu homens
capazes de todo o Israel e colocou-os como líderes do povo: chefes de mil, de cem, de cinquenta
e de dez. Estes ficaram como juízes permanentes do povo. As questões difíceis levavam a Moisés;
as mais simples, porém, eles mesmos resolviam.

Lembrando Deuteronômio 1:13: “Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de
cada uma de suas tribos, e eu os colocarei como chefes de vocês.”

Nas empresas, os responsáveis pelos resultados finais semeiam conceitos de liderança
por todos os cantos. Preparam o solo da cultura organizacional para uma boa fertilização,
valorizando o caráter de cada liderado, inseminando os valores da organização, disseminando
conhecimentos, estabelecendo metas e monitorando resultados.

Como nos lembra 2 Crônicas 15:7: “Mas, sejam fortes e não desanimem, pois, o trabalho
de vocês será recompensado”. Esta mesma admoestação do Espírito Santo 955 anos a.C. é válida
até agora. Esforçai-vos!

Líderes sempre foram escolhidos para formar nações e organizações, como se pode ver
na Bíblia (Números 34.16; 1452 a.C.). Príncipes e celebridades de 12 tribos de Israel.

Pode ser que hoje tenhamos líderes natos, mas a maioria é edificada, formada,
desenvolvida, promovida, ou seja, escolhida por algum critério de seleção.

Encontram-se ainda “chefes” que foram colocados na posição de comando por tempo de
casa e fidelidade, que usam estilos autocráticos e intimidativos, incompatíveis com as
características de bons líderes.

Noel Tichy e Eli Cohen, em seu livro O Motor da Liderança, detalham porque líderes são
importantes:

– Líderes Assumem o Leme em Tempos de Mudança

– Eles determinam direções

– Mudam as organizações de onde estão para onde precisam estar

– Líderes Fazem as Coisas Acontecerem

– Eles moldam a cultura

– Usam as ferramentas de gestão

– Líderes são Revolucionários

– Eles enfrentam a realidade e mobilizam as ações apropriadas

– Encorajam os outros a fazer o mesmo

Essas constatações certamente são inspiradas nas condutas de Jesus Cristo e serão
esmiuçadas nos artigos seguintes.

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto

como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente – O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

fullmann@aeducator.com.br

Direitos Autorais

O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais
são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação
de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.

Responsabilidades Autorais

Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
programática da SBTD Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– Chefe

– Gestão de Pessoas

– Líder / Liderança

– Mudança

– Transformação

Edição: 16
.03.2023

Caráter de Cristo na liderança


Caráter de Cristo na Liderança

Caráter é definido como o conjunto de atitudes inerentes a uma pessoa que formulam a sua moralidade. É a composição mental que esta pessoa tem e reage a determinados eventos, mostrando como atuará sobre eles. Trata-se de um complexo sistema composto por nossas virtudes a respeito do que é certo ou errado.

O caráter de Cristo é o exemplo perfeito. Paulo aconselhou os filipenses dizendo que “haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”(Filipenses 2:5). O próprio Cristo declarou: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15).

Todo líder deve imitá-lo, seguir seus passos, de modo que nossas vidas reflitam o caráter de Cristo, revelando as virtudes do fruto produzido pelo Espírito em nós (Gálatas 5:22).

Em Jesus, encontramos o modelo supremo de como devemos ser justos, misericordiosos, amorosos, bondosos, pacificadores, longânimes, mansos, abnegados e dispostos a servir, assim como Ele serviu aos piores pecadores.

Integridade é um valor que se expressa através da verdade, fidelidade e honestidade. É também a qualidade de caráter daquele que é “inteiro” e sincero em todos os âmbitos de sua vida. A integridade é um atributo de Deus: Ele é íntegro, justo, correto e perfeito (Deuteronômio 32:4). Ele criou o homem à sua imagem e semelhança, por isso compartilha conosco essa virtude e deseja que a integridade seja também uma de nossas qualidades. Falo deste tema com naturalidade, pois Fullmann quer dizer homem íntegro em alemão. A Bíblia menciona vários personagens que foram íntegros: Abel, Noé, Hananias, Jó, José e outros, mas o maior exemplo de integridade na Bíblia é o Senhor Jesus Cristo. Ele foi pleno, justo e autêntico em todo o seu viver(Lucas 23:47). Assim, todos que buscam honrar a Deus, vivendo à semelhança de Cristo, deverão desenvolver essa virtude em sua vida prática.

Todo o líder que é íntegro no seu caminho diz não ao pecado da corrupção, do suborno, da mentira, da falsidade, da desonestidade, da infidelidade e da injustiça. Para isso, é preciso permanecer ligado a Cristo, andando conforme a sua Palavra e desenvolvendo os frutos do Espírito Santo.

A Bíblia é eloquente em seus ensinamentos aos líderes:
“Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto” -Provérbios 10:9
“Melhor é o pobre que vive com integridade do que o tolo que fala perversamente” -Provérbios 19:1

“Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifícios” -Provérbios 21:3“

Pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens” -2 Coríntios 8:21

“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós” -Tito 2:7-8“
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” -Filipenses 4:8
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” -1 João 2.6
No exercício da liderança, procuremos nos espelhar em algumas características de Cristo, a personalidade mais importante que já pisou nesta terra, descritas no Sermão do Monte, onde aprendemos não somente a ética e a moral do Reino dos céus, mas a essência do caráter de Cristo.
1. Humildade.
A única coisa que Jesus pessoalmente disse a respeito de si mesmo foi: ”sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29); Ele demonstrou sua humildade ao “aniquilar-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6,7);A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os líderes. Não é com soberba que se conquista seguidores.
2. Mansidão.
É uma virtude que se opõe à rudez. “Nosso Senhor Jesus Cristo sempre foi manso e benigno de coração, com base no amor” (2 Co 10.1).Em algumas circunstâncias líderes perdem as estribeiras e vociferam com seus liderados porque erraram, descuidaram-se, provocaram prejuízos. Podem ter tido razão mas exageraramna reação. “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Reforça Paulo em (Efésios 4:26). Dê murro na mesa, grite alto em um lugar isolado, faça uma catarse… peça perdão e volte ao normal de um líder seguidor de Cristo.
3. Fome e sede de justiça.
“O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que priorizassem, acima de todas as coisas, o Reino de Deus e a sua justiça -(Mt 6.33)”. Em um mundo perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas (2 Tm 3.2) do que socorrer ao aflito e necessitado, o verdadeiro líder deve refletir o caráter de Cristo através de uma vida de santidade e retidão (Mt 6. 25,31,34).

4. Misericórdia.

É a compaixão pela necessidade alheia. Jesus foi misericordioso com os homens em suas fraquezas e privações. Lembremos, pois, que a misericórdia é um mandamento divino, e que a Bíblia condena a indiferença para com os pobres. Sejamos misericordiosos assim como Jesus nos ensinou na Parábola do Samaritano (Lc 10.37).Líderes precisam reconhecer que, em alguns momentos, seus liderados podem necessitar de atenção especial devido a problemas pessoais e particulares. Estejam atentos para perceber alterações de comportamento.

5. Coração puro.
Nas Escrituras, o coração representa a personalidade, o centro das emoções humanas: “Examine-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e reconhece os meus pensamentos” –(Sl139-23);“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” –(Sl 51.10; Mc 7.21-23). Por isso, a Bíblia afirma que o Senhor perscruta os corações e conhece o interior de cada pessoa. O Senhor, que conhece os nossos pensamentos e as motivações de nossas ações cotidianas, manifestará em seu santo e justo julgamento cada uma de nossas ações. Líder é líder em todos os momentos de sua vida.

6. Pacificador.
Fomos conclamados a seguir a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens:
“Se for possível, quando estiver em vós, tende paz com todos os homens -(Rm 12.18;“Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a” (1 Pe 3.11).
Sempre recomendo: Selecione seus liderados pelo caráter, não pela capacitação. Sempre podemos desenvolver competências e treinar pessoas em novas tecnologias; enquanto que o caráter, que é um estilo de vida, é mais difícil mudar.
Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa, nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos, PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração pelo IBGC.
Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.
Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de Engenharia Industrial das Indústrias Villares –Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil –Divisão de Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora.
Foi um dos 400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da empresa ETS – Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas.Ao longo de sua carreira tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico, desenvolvimento de pessoas e mentoria.Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais, mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia.Autor dos livros “O Trabalho –Mais Resultado com Menos Esforço/Custo –Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística –O Fluxo de Satisfação do Cliente”.Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente –O Fator Humano, Controle seu Destino antes que Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.fullmann@aeducator.com.br
Direitos Autorais
O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.
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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do “Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou programática da SBTD –Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)
-Caráter
-Gestão de Pessoas
-Integridade-Líder / Liderança
-Transformação

Gestão de Mudanças 1 – Preparação

GESTÃO DE MUDANÇAS I
Pr
eparação


Agora somos obrigados a mudar! Uma mudança inexorável, nem sempre indolor, mas
necessária. Envolve componentes emocionais, racionais e, em muitos casos, financeiros.

Relembrando a profecia poética “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia…”
entendemos que um novo normal se instalou e ficará para sempre; não voltará ao que era. Diante
do impacto sofrido por todos, tanto como empresários e como empregados, percebemos que uns
levaram um tropeção que os projetou para frente com maior velocidade em direção ao novo normal,
enquanto outros caíram e precisam levantar rápido, suspirar e correr para o novo normal.

Não é momento de desespero e sim de planejamento. Na preparação para esta mudança
implacável temos que pensar muito sobre nossa realidade. Encará-la como ela é, não como foi ou
gostaríamos que fosse. A primeira reflexão está intrínseca em nós! Devemos valorizar nossas
competências, reconhecer o que fazemos de melhor e identificar potencias interessados em ter o
que oferecemos como produto ou serviço. Satisfazer necessidades com qualidade, preço, prazo
e bom atendimento para retomar mercados.

Pergunte-se: “onde estou?” qual a situação real em que me encontro neste momento?
Recomendo inicialmente fazer uma tabela de cinco colunas:

Aspecto | Ruim | Razoável | Bom | Ótimo, para a seguinte relação:

Na coluna aspecto colocar: 1 Produto, 2 Qualidade, 3 Produtividade, 4 Lucratividade, 5
Fatia de Mercado, 6 Qualificação das equipes, 7 Prazo de Entrega, 8 Pontualidade de Entrega,
9
Segurança no Trabalho, 10 Cuidado com meio Ambiente, etc. Esta relação é apenas um exemplo,
faça a que melhor representa seu negócio.

Em cada linha colocar um X na avaliação correspondente. Use de toda sinceridade!
Preenchida a tabela, verificar os itens Ruim e Razoável, definir não mais que cinco prioridades e
buscar suas causas.

Uma das técnicas de verificação de causa-efeito é a dos “5 Por quês?”. Fazendo
sucessivas perguntas a partir da resposta anterior, chega-se a causa raiz; usando um exemplo
bem simples e que funciona para situações mais complexas:

Por que tivemos tanta devolução de produtos neste mês?

Porque o cliente reclamou da qualidade.

Por que o cliente reclamou da qualidade?

Porque tivemos componentes de baixa qualidade.

Por que tivemos componentes de baixa qualidade?

Porque trocamos para fornecedor mais barato.

Por que trocamos para fornecedor mais barato?

Porque implantamos uma política de redução de custo…

Com esta última resposta, identificamos o que foi inadequado e que precisa ser mudado.
Nada de errado buscar redução de custo e redução de despesas, mas isto não pode ser feito em
detrimento da qualidade. A política poderia até estar correta, mas ter sido mal divulgada e
interpretada pelas equipes. O fornecedor provavelmente não foi selecionado adequadamente e o
comprador até pode ter recebido prêmio pela redução do custo, aumentando o prejuízo da
empresa e desmotivando todo o pessoal.

Uma cadeia de pequenos eventos descontrolados põem em risco uma Gestão de
Mudança que pode ser desacreditada e inviabilizar seu bom propósito.

Outra técnica de relacionamento entre causa e efeito é a aplicação da lógica do Se…
Então; por exemplo:

SE tivemos componentes de baixa qualidade, ENTÃO o cliente reclamou da qualidade.

Ou ainda na condição Necessária/Suficiente: Para não haver reclamação de qualidade é
necessário que tenhamos componentes de alta qualidade.

Portanto, para iniciar um processo de gestão de mudança deve-se preparar o ambiente
reunindo as equipes e obter um consenso para identificar a causa raiz. Um bom consultor pode
auxiliar nessas definições.

Recomenda-se também um check-up da saúde financeira e operacional da empresa.

Mudanças bem planejadas levam ao sucesso, mas é fundamental uma fixação de metas,
boa liderança, muita persistência e controle.

No próximo artigo detalharemos o passo “O Quê Mudar”.


Informações do Autor
Claudiney Fullmann
Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto
como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente – O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

fullmann@aeducator.com.br

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de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.

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e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
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Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– 5 Por quês?

– Gestão de Mudanças

– Liderança

– Metas

– Qualidade

Gestão de Mudanças 2 – O Quê Mudar

GESTÃO DE MUDANÇAS II
O Qu
ê Mudar


Ter problema é a razão básica para provocar mudanças.

Na etapa anterior de preparação observando “onde estou?” avaliamos diversos problemas
nos aspectos classificados como Ruim e Razoável. Também, com um check-up da saúde
financeira e operacional da empresa, pudemos identificar vários ítens que devem ser mudados.

Conhecidas as insatisfações do momento têm-se motivos para iniciar mudanças.
Permanecer esperando não melhorará a situação, pelo contrário, pode até agravá-la. Obviamente,
diante dessa realidade, a questão fundamental é “O Quê Mudar?”, por onde começar, qual a
prioridade para a mudança?

Vamos adotar como exemplo uma das constantes queixas: “Baixa Lucratividade”.

Claramente trata-se de um Efeito Indesejável consequente de diversas causas. Junto com
nossas equipes podemos bombardear o assunto com as clássicas perguntas: “O Quê”, “Onde”,
“Quando”, “Quem”, “Como”, “Quanto”… sempre complementadas por “Por que?”. Deixar muito
claro que não se buscam culpados, mas sim as causas que levaram ao fato.

A baixa lucratividade pode ser originada por redução de mercado, perda de
competitividade, aumento de custos, qualidade inferior, má formação de preço e coisas que já
vinham acontecendo antes e pioraram com a pandemia. Nenhum problema surge de repente. Eles
se avolumam com pequenos episódios ao longo do tempo. Reclamações de clientes, insatisfação
dos empregados, atrasos de fornecedores, enfim, uma série de acontecimentos que desprezamos
por não avaliar sua gravidade naquele instante.

Para entendimento do processo, peguemos a primeira hipótese: redução de mercado. Se
ela afetou também a concorrência, procurar entender os porquês e agir para mudar de mercado,
diversificar produto, agregar valor ao fornecimento, enfim, identificar o quê mudar.

Entretanto, se a concorrência não foi afetada na mesma proporção, é o momento de fazer
uma análise de suas atividades face à concorrência. Em um quadro descrever:

Esquerda Superior: Vantagens do Concorrente (percebidas pelo cliente)

Direita Superior: Seus benefícios compensatórios (contrapartida)

Esquerda Inferior: Pontos fracos do concorrente

Direita Inferior: Seus pontos fortes (Critérios, Vantagens e Benefícios)

Para ter sucesso basta focalizar nas necessidades do cliente, nas áreas onde você é forte
e o concorrente é fraco.

Fazer um BSC Balanced Score Card também ajuda a identificar o que mudar. Em um
gráfico tipo teia de aranha colocam-se eixos dos aspectos relevantes do negócio com uma escala
de 0 a 5 em cada eixo, estando 0 no centro da teia e 5 na extremidade. Então atribuir um valor
para cada aspecto. Apenas como referência suponhamos: Retorno Sobre o Investimento 3,
Participação de Mercado 2, Qualificação das Equipes 5, Pontualidade de Entregas 4,
Reclamações dos Clientes 1, Formação de Preços 3. Podem-se escolher eixos dos atributos mais
relevantes a se controlar para alcançar os propósitos.

No exemplo acima, todas as análises devem prioritariamente focar nas Reclamações dos
Clientes o menor indicador para ter um ponto de partida para saber “O Quê Mudar”. Além do
mais, este aspecto pode também ser a causa para pontuação mais baixa em Participação de
Mercado e RSI.

Envolver as pessoas mais afetadas em cada aspecto é sempre uma boa atitude porque
elas são as primeiras a sentirem as dores do baixo desempenho. Muitas ideias surgirão sobre “O
Quê Mudar”.

No próximo artigo detalharemos o passo “Para O Quê Mudar”.

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
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Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto
como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente – O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
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“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
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– BSC Balanced Score Card

– Clientes

– Concorrência

– Gestão de Mudanças

– Lucratividade

Gestão de Mudanças 3 – Para o Quê Mudar

GESTÃO DE MUDANÇAS III
Para o Qu
ê Mudar


Após a fase introspectiva de “onde estou” e “o que mudar”, por meio de planilhas de
questionamentos e BSC, podemos rever nossos sonhos, nossos propósitos de vida, objetivos de
nossas profissões e negócios. É o momento de aplicar os dons que Deus nos deu, levantar a
cabeça, olhar para frente e agir.

Empresas que já tem, ou empreendimentos que precisam ter, sua Carta de Princípios
devem confrontar-se com o novo normal e rever Missão, Visão e Valores para enfrentar a nova
realidade. É oportuno rever conceitos:

Missão é o motivo de a sua empresa existir. É o propósito é sua razão de ser. Missão
costuma ser bastante inspiradora e também com a possibilidade de mudança ao longo do tempo
e amadurecimento da empresa. É comum encontrarmos estruturas com “Contribuir para … por
meio de … mais fortes”. Vejamos alguns exemplos:

A NATURA, considerada como a empresa do setor mais admirada pelo publico em geral,
tem como missão: “criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem estar”.

A NIKE: “Vender artigos esportivos, buscando inovação tecnológica proporcionando
conforto para seus clientes”.

A TOYOTA: “Ser a empresa de maior credibilidade do mercado de movimentação de
materiais, oferecendo as melhores soluções aos nossos clientes”.

Com o fundador de seu negócio e equipe de pessoas chave elabore a sua missão
exclusiva, iniciando sua frase com um verbo no infinito.

Visão de uma empresa é a definição de onde você quer chegar! A visão mostra os
objetivos, o que faz você continuar trabalhando, continuar correndo mesmo que o cenário seja
bem difícil. A visão deixa claro para todos os parceiros o que você sonha. A partir disso fica mais
fácil que todos sonhem juntos e construam estratégias para chegar nesse objetivo maior. É o
caminho que irá nortear as ações estratégicas da empresa.

Vejamos alguns exemplos:

APPLE: Mudar o mundo através da tecnologia

DISNEY: Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças

GRUPO PÃO de AÇUCAR: Ampliar a participação no mercado brasileiro de varejo e
tornar-se a empresa mais admirada

Valores são as coisas em que você acredita; são o conjunto de princípios orientadores e
crenças fundamentais que ajudam um grupo de pessoas a trabalhar em equipe e trabalhar em
direção a um objetivo comum. Um conjunto de princípios éticos que formam o seu código de
conduta e estofo moral de uma empresa. Eles são exclusivos, sustentam a visão da organização
e evoluem ao longo do tempo. Frequentemente incluem Integridade, Honestidade, Transparência,
Criatividade, Equilíbrio e Humanismo.

Valores é ainda a filosofia que rege o modo de agir da companhia e devem respeitados
enquanto a empresa busca cumprir sua missão e atingir os objetivos de sua visão. Como “regras
do jogo”, valores são inegociáveis, ou seja, não devem ser abertas exceções sobre sua aplicação,
mas refletidos nos comportamentos, nas atitudes e nas decisões de todos os setores da
companhia. Eles devem nortear o relacionamento da chefia com os funcionários, as relações entre
os trabalhadores e ainda seu comprometimento com os clientes e a sociedade como um todo.

Como exemplos temos:

Avon: Confiança, Respeito, Crença, Humildade, Integridade.

Cacau Show: Ética, respeito e honestidade; Compromisso com o crescimento e
resultados; Incentivo e reconhecimento ao desenvolvimento individual; Prática da inovação;
Cuidado consigo mesmo, com os outros e com os detalhes.

Nestlé: Aperfeiçoamento das relações com clientes, fornecedores e consumidores;
Qualidade e melhoria contínua dos produtos e serviços para satisfação dos consumidores;
Compromisso, valorização e envolvimento dos Recursos Humanos; Compromisso com a verdade;
Comportamento ético; Todos esses exemplos de empresas.

Vamos à prática! Empresas iniciantes e as que buscam orientações “para o quê mudar”
podem se inspirar nas empresas internacionais de sucesso acima exemplificadas para estabelecer
sua carta de princípios.

Definidos missão, visão e valores, vislumbrar seu novo cenário, pensar grande e
estrategicamente, refazer seus planos para satisfazer clientes e ser melhor que os seus
concorrentes, enfim, reconstruir seu futuro.

Um bom auxílio para esta fase encontra-se em Dynamic Production Strategy (Estratégia
de Produção Dinâmica), um capítulo do livro O Trabalho Mais Resultados com Menos
Esforço/Custo encontrado em www.fullmann.com.br

No próximo artigo detalharemos o passo “Como Mudar”.

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto
como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

fullmann@aeducator.com.br

Direitos Autorais

O conteúdo deste artigo é de inteira propriedade do “Autor”, e seus respectivos direitos autorais
são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação
de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.

Responsabilidades Autorais

Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
programática da SBTD Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– Dynamic Production Strategy

– Gestão de Mudanças

– Missão

– Valores

– Visão

Gestão de Mudanças 4 – Como Mudar

GESTÃO DE MUDANÇAS IV
Como Mudar


Concluídos o diagnóstico “O quê Mudar” e o prognóstico “Para o quê Mudar” e chegamos
à fase mais crítica do “Como Mudar”. Talvez por haver várias propostas, mas muitas dúvidas, a
decisão é postergada para melhor momento, esperando que o tempo resolva. Ledo engano. Com
o passar do tempo normalmente a situação piora. Insisto, a decisão deve ser rápida. Se der errado,
tome outra decisão mais rápida ainda.

Trabalhando com equipes encontram-se menos sugestões para ”como mudar” do que nos
palpites das fases anteriores, talvez pelo medo do desconhecido ou medo de errar. Temos que ter
coragem para correr riscos e preparar planos para contornar obstáculos.

É o momento de Inovar, renovar, expandir a mente, enfim usar de muita criatividade,
combinando o emocional com o racional.

Quando presto consultoria, partindo de um “checkup empresarial”, mergulho nos
detalhes; mas neste artigo apresento apenas algumas ideias globais para contribuir com esta fase
da questão mais complexa: como?

Aspectos fundamentais entram em jogo: Mercado, Produto, Qualidade, Produtividade,
Liderança e cumprimento da meta “ganhar mais dinheiro hoje e sempre”. A menos de instituições
de caridade, qualquer negócio tem de ser lucrativo. Mantendo integridade e ética a empresa deve
ganhar mais dinheiro hoje e sempre satisfazendo condições necessárias: “satisfazer clientes hoje
e sempre”, “satisfazer empregados hoje e sempre”, “satisfazer sociedade e governo hoje e
sempre”… Mesmo entidades como Educação e Saúde, precisam ganhar dinheiro para satisfazer
seus propósitos.

O “como mudar” implica saberes: Saber fazer, que depende do desenvolvimento do
produto, da tecnologia empregada, da gestão da produção e da qualidade aprimorada; Saber
comprar, para que seus custos não impactem negativamente nos preços; saber gerenciar para
que as despesas operacionais não inviabilizem a produtividade e saber liderar para que as
equipes sejam engajadas no cumprimento da Missão, Visão e Valores da Empresa.

Comecemos, por exemplo, pelo produto. Seu Produto deve ter CVB Critério, Vantagem
e Benefício. Sua Empresa deve ser competitiva se não tiver uma vantagem competitiva, não
entre na briga. Posicione-se onde o cliente tem necessidade, o concorrente é fraco e você é forte.
Você sabe como fazer isso.

Partindo do pressuposto que a empresa é capaz de satisfazer clientes, seja no B2B
(reduzindo seus custos ou aumentando sua lucratividade), seja no B2C (diminuindo estresses ou
aumentando prazeres, polindo o ego ou melhorando a saúde) deve-se garantir a rentabilidade
para o empreendedor e investidor.

Outro exemplo de análise é o mercado. A ampla estratégia mercadológica consiste em
saber o que o mercado quer e como ele está sendo atendido. Assim, mudar o foco de “Product
Out” para o “Market In” é essencial, bem como analisar a concorrência. Imprescindível o saber
vender.

Os aspectos Qualidade, Produtividade e Liderança são amplamente apresentados em
diversos artigos e cursos. A Motivação fornece consciência suficiente de “como mudar”.

Deixo duas orientações aos leitores: um curso e um livro:

1) O curso Value Selling Strategy Estratégias Para Vender Valor (parceria Sales
Training International e Educator) – modelo P.R.O.S.P.E.C.T. com duração de 30 horas somente
“In Company” com um mínimo de 10 participantes.

Um curso baseado na psicologia da compra que esmiúça: Perfil, Reconhecimento,
Orientação, Sintomas, Problemas, Efeitos/Consequências, Critérios/Benefícios, Traçar Disparo de
Eventos. O curso trata ainda das crenças do Comprador e suas Objeções.

2) O livro Mexendo com a Cabeça do seu Cliente – 8 Papéis Secretos Interpretados em
Vendas que seus Concorrentes não Conhecem de Kevin Davis encontrado em
www.fullmann.com.br. Trata-se do Processo de Compra Aprendida e os Papéis de Vendas
Focadas no Cliente.

Dividido em quatro partes com dois papéis detalhados:

Necessidades: 1. Aluno 2. Médico

Aprendizado: 3. Arquiteto 4. Treinador

Compra: 5. Terapeuta 6. Negociador

Valor: 7. Professor 8.Fazendeiro

O livro termina com o capítulo Ganhando a Venda Complexa A Política de Venda
Complexa para Múltiplos Tomadores de Decisão.

Então: “Como Mudar” é a ação! A colocação dos planos na prática.

Além da criatividade do empreendedor e suas equipes, são necessárias coragem,
persistência, correção de rotas, comunicação, liderança de gente, replanejamento… sem perder
de vista a meta traçada para ter sucesso nos negócios no novo normal. Sempre podemos
melhorar!

Que seus caminhos sejam iluminados!

No próximo artigo detalharemos o passo “Quando Mudar”.

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto
como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

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são protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998. Qualquer uso, divulgação, cópia ou disseminação
de todo ou parte deste material sem a citação da fonte, são expressamente proibidos.

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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
programática da SBTD Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– Cliente

– Gestão de Mudanças

– Inovação

– P.R.O.S.P.E.C.T.

– Value Selling Strategy

Gestão de Mudanças 5 – Quando Mudar

GESTÃO DE MUDANÇAS V
Quando Mudar


Quando a natureza nos impõe e quando tudo vai bem.

Sempre comento: Existem duas grandes verdades na vida a morte e a mudança; todos
concordaram, mas quando chega a hora, todos sofremos. A morte só acontece uma vez, mas a
mudança é constante, cíclica, inexorável.

No ciclo natural de nossa existência, passamos por transformações ou mudanças a
aproximadamente a cada seis/sete anos. A mais fantástica mudança é quando do nascimento,
quando saímos do aquário uterino, alimentado pelo cordão umbilical, protegido de ambientes
externos e saímos para a luz, respirando e alimentado pelas mamadas e depois papinhas. Ainda
estamos em formação não andamos, não falamos, somos totalmente dependentes, nada somos
capazes de fazer sozinhos. Com o passar dos meses começados a engatinhar, dar os primeiros
passos, falar, brincar, ter gostos próprios até a segunda mudança significativa a troca dos dentes.
A terceira mudança ocorre por volta dos doze/catorze anos quando ocorre a menarca – primeira
menstruação e a aparição de pelos no púbis dos meninos. Na fase seguinte, quando se passa
para a escolaridade elementar e fundamental, quando se vive a adolescência e chega-se aos
dezoito, com o desafio da escolha da carreira e do vestibular, quando passamos a sermos donos
de nossas vidas. Aos vinte e quatro anos de idade normalmente acontece nova grande mudança
quando se está formado e empregado. Na fase amorosa se constituem famílias, possuem filhos e

aos vinte e oito anos é quando se consolida a fase adulta. Aos trinta e quatro anos as carreiras já
estão delineadas e aos quarenta possuem-se patrimônios. Este esquema é aproximado e variável
para pessoas mais precoces ou acomodadas. Mudanças continuam acontecendo nas vidas
pessoais e profissionais até chegar-se a décima mudança a dos sessenta anos, quando há um
notável pico de existência e, como idoso, vai cedendo espaço aos mais jovens, deixando-lhes
legados e desfrutando da crescente longevidade.

Além dessa vida natural, com as graças divinas, fazemos nossas escolhas mudando
rumos de nossas vidas influenciados pela arte, pelos esportes, pelas amizades e tudo que o
mundo nos estimula.

Chegamos aqui, com a realidade de um novo normal, num mundo VUCA Volatile
Uncertain Complex Ambiguous onde a mudança é difícil e nem sempre acertada; necessária e
nem sempre indolor. Sabe-se que as pessoas resistem às mudanças, mas é necessária especial
motivação e racionalidade para provocar mudanças do momento.

Para melhorar é preciso mudar! Embora por descuido, ou quando falta planejamento,
algumas mudanças possam ser para pior.

No mundo corporativo, e às vezes no pessoal e profissional, deve-se provocar mudanças
quando tudo vai bem. Dizendo “mude antes que seja obrigado a mudar”, considero imprescindível
agir quando se tem tempo e recursos para promover uma mudança planejada.

Observemos que durante o Covid-19 muitas mudanças foram forçadas provocando
desempregos e prejuízos que desorganizaram a economia do país. Fomos obrigados a mudar
para um novo normal quando não estávamos preparados.

Uma das melhores experiências profissionais que tive em minha vida de quando mudar
foi a de acompanhar a ação da gerência em uma visita técnica ao Japão:

Estudos foram realizados em uma célula de montagem com 10 operadores que
trabalhavam em ritmo normal e boa produtividade. Deliberadamente tiraram um operador para
medir o que aconteceria. Com sabedoria os engenheiros decidiram tirar o melhor operador e
transferi-lo para a Engenharia Industrial; se tirassem o pior, só restaria dispensá-lo da empresa.
Após ligeiro ajuste entre os próprios operadores o ritmo voltou ao normal e a produtividade
melhorou.

A seguir tiraram mais um operador, novamente o melhor e transferiram para engenharia
onde se estudam métodos de trabalho. Novo desequilíbrio e retomada do ritmo e produtividade.

Novamente tiraram um terceiro nas mesmas condições, mas desta vez não se recuperou
o ritmo. O que fazer? Devolver o operador? Não. Chamaram os outros dois que haviam sido
transferidos para a engenharia para conceber um novo método para que a operação continuasse
produtiva com 7 operadores naquela linha.

Evitar o “staus quo”, a acomodação e a capacidade natural humana de compartilhar
esforços. Em meu doutorado na França defendi a tese “onde existir duas pessoas trabalhando na
mesma atividade, coloque uma terceira e todas elas continuaram fazendo o serviço de uma.”

Hoje, quando faço consultoria, recomendo “provocar mudança quando tudo vai bem”. Não
esperar para mudar somente quando a concorrência nos impuser ou o cliente manifestar
insatisfação.

Quando mudar? Agora! Não espere mais. Contem comigo se precisarem.

Boa sorte!

Informações do Autor

Claudiney Fullmann

Engenheiro Industrial formado pela FEI, pós-graduado no BTE de Paris, especializado na Europa,
nos Estados Unidos e no Japão em Qualidade, Produtividade e Desenvolvimento de Executivos,
PhD pela Florida Christian University em Business Administration, Conselheiro de Administração
pelo IBGC. Professor da FEI, MAUÁ, PDG, FGV, HSM, BSP e convidado do INSPER.

Profissional com ampla vivência nas áreas industrial e administrativa, em renomadas empresas
nacionais e multinacionais, destacando-se: Gerente Industrial da Tèlèmècanique, Gerente de
Engenharia Industrial das Indústrias Villares Elevadores Atlas, Gerente de Sistemas de
Movimento do Metrô de São Paulo, Diretor de Expansões e Diretor de Coordenação de Projetos
da Dedini, Vice-Presidente e Gerente Geral da General Electric do Brasil Divisão de
Equipamentos Pesados, Fundador e Presidente da Educator Consultoria e Editora. Foi um dos
400 líderes da equipe mundial de Jack Welch e membro de conselhos de administração da
empresa ETS Electronic Test Systems e do Hospital Carlos Chagas. Ao longo de sua carreira
tem se mantido atualizado nos campos acadêmicos e empresariais, dedicando-se a programas de
educação continuada no Brasil e no exterior, por meio de cursos, seminários e congressos, tanto
como participante, quanto como palestrante. Dedica-se à produtividade, planejamento estratégico,
desenvolvimento de pessoas e mentoria. Palestrante e Consultor em Estratégias Empresariais,
mentor de executivos (francês, espanhol e inglês). Organizador e chefe de Missões de Estudo à
Europa, aos Estados Unidos, ao Japão e à Coréia. Autor dos livros “O Trabalho – Mais Resultado
com Menos Esforço/Custo Os passos para a Produtividade” e “Produção Dinâmica na Logística
O Fluxo de Satisfação do Cliente”. Tradutor e editor de vários livros de sucesso como o best
sellers “A Meta”, O Motor da Liderança, Gente – O Fator Humano, Controle seu Destino antes que
Alguém o Faça, Mexendo com a Cabeça de seu Cliente, entre outros.

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Adicionalmente além dos direitos da posse do conteúdo, também incide sobre o “Autor” os deveres
e responsabilidades sobre sua criação de conteúdo. Este artigo é de inteira responsabilidade do
“Autor” e pode não refletir necessariamente a linha educacional, conceitual, ideológica ou
programática da SBTD Sociedade Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Key Words deste Artigo (em ordem alfabética)

– Gestão de Mudanças

– Planejamento

– Produtividade
– Transformação
– VUCA